Cevnautas da aprendizagem motora/desenvolvimento motor. costumam ser úteis artigos de divulgação como esse. Normamente os pesquisadores reclamam que os jornalistas acabam não sendo fieis às informações básicas. Vamos bisbilhotecar e comentar esse artigo do Correio Braziliense? Laáercio
A atividade física é fundamental para o bom desenvolvimento motor das crianças
Márcia Neri Publicação: 30/05/2010 13:44
Rafael Vargas de Córdova, 11 anos, não esconde a alegria com o novo estilo de vida que adotou nos últimos cinco meses. Ele admite que até muito pouco tempo atrás não gostava de se exercitar. No entanto, o sedentarismo, mal que vem se tornando comum entre as crianças da idade dele, é página virada. E Rafael tem sentido os benefícios de uma rotina que contempla atividades físicas pelo menos três vezes por semana. A psicóloga Eliane Vargas de Córdova, mãe de Rafael, conta que o computador e o videogame já não são mais os companheiros preferidos do garoto e que a autoestima do filho anda em alta. “Atualmente, faço musculação, natação, futebol e também arrisco o kick boxing. Alterno as modalidades para não ficar monótono, não enjoar. Estava gordinho e triste com o meu corpo. Agora, estou entrando em forma e me sinto mais forte e disposto”, confirma Rafa.
O professor Carlos Santos orienta Rafael Córdova, 11 anos, nos exercícios: o garoto deixou o sedentarismo para trás, emagreceu e ganhou disposição - (Paulo de Araújo/CB/D.A Press )
O professor Carlos Santos orienta Rafael Córdova, 11 anos, nos exercícios: o garoto deixou o sedentarismo para trás, emagreceu e ganhou disposição
Professores de educação física e pediatras são unânimes: as crianças podem e devem ser estimuladas a exercitar o corpo desde cedo. Pular, saltar, correr e rolar são atividades fundamentais para o bom desenvolvimento motor dos pequenos e podem ser trabalhadas em diversas modalidades, como judô, balé, futebol, ginástica de solo ou rítmica, natação e muitas outras. A partir dos 6 meses, o contato com a piscina já traz benefícios para os bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, estimula o apetite, aumenta a resistência cardiomuscular, promove um sono tranquilo e previne doenças respiratórias.
“A habilidade motora pode ser avaliada por volta dos 3 anos. A partir daí até os 6 anos, pode-se estimular atividades que aperfeiçoem esse aspecto, sempre de acordo com a necessidade, aptidão individual dos pequenos e limite de cada um. Nessa fase, a ideia é trabalhar a musicalidade, a sociabilidade e a integração da criança sem sobrecarregá-la”, explica o professor de educação física e gerente do departamento de esportes infantis da academia Companhia Atlética, Dirceu Lobo Neto.
Estímulo
Depois dos 6 anos, a criança pode ser apresentada aos fundamentos técnicos de cada modalidade. É hora de a garotada aprender a driblar, quicar a bola, fazer movimentos e rolamentos corretos de ginática, sem ainda ter a preocupação de correção. Os educadores estimulam a cooperação em grupo, trabalhando deficiências motoras sem exigir perfeição. O importante é vivenciar os fundamentos de forma positiva. Quando atinge a primeira década de vida, a meninada já tem as aptidões mais definidas e consegue escolher as modalidades que mais lhe agradam; por isso a técnica pode ser aperfeiçoada e corrigida.
“É importante deixar claro que existe uma diferença entre a criança-atleta, que necessita dessa correção precocemente a fim de atingir a performace, da que pratica esporte para ter uma vida saudável sem a pretensão de atingir alto desempenho para competições. A criança deve ser sempre estimulada à prática de atividades físicas. Se houver o desejo de competir, e essa vontade tem que partir da própria criança e não dos pais, a orientação muda”, observa Dirceu. Ele pondera ainda que os pais que incentivam a prática esportiva estão um passo à frente dos que não atentam para a importância desse quesito. No entanto, não basta matriculá-los em escolinhas esportivas e academias. É preciso participar, acompanhar a garotada nas atividades.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já atentou para a necessidade dos médicos em reforçar a recomendação da prática de exercídios para crianças nos consultórios. A pediatra Roseli Sarni, presidenta do departamento de nutrologia da SBP, explica que o excesso de peso já atinge 8% dos brasileirinhos de até 5 anos. Segundo a médica, um dos fatores de risco é o sedentarismo. Ela lembra que o lazer das crianças não está mais relacionado a brincadeiras que mexem com o corpo. “Meninos e meninas não correm, não pulam, não sobem mais em árvores e isso favorece o sobrepeso desde muito cedo. Para chamar a atenção dos pediatras, a SBP produziu um documento científico que preconiza pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias para a garotada. Os médicos precisam recomendar essa prática com mais ênfase”, diz.
A pediatra acrescenta que, no passado, algumas modalidades eram contraindicadas para as crianças. A musculação e os esportes que exigem maior esforço das cartilagens, estruturas que ainda estão em desenvolvimento, são alguns exemplos. Hoje, estudos comprovam que, quando feitos moderadamente e com a orientação de um profissional capacitado, não há contraindicação para tais atividades.
A prática de exercícios na infância é ainda mais benéfica do que na fase adulta. Crianças e adolescentes estão em formação óssea e muscular, e os exercícios estimulam a liberação de hormônios importantes para o bom desenvolvimento, além de combater a gordura, que tem características inflamatórias e promove doenças cardiovasculares. “Em termos de saúde mental, física e social, a criança que tem como hábito as atividades físicas só ganham. A garotada obesa é reclusa e passa a sofrer danos físicos e emocionais por conta disso. Sugiro que os pais estejam atentos à aptidão dos filhos para que a criança partique a modalidade que lhe estimule e motive”, aconselha.
No começo, brincadeiras
O esporte deve respeitar as fases de crescimento das crianças
Até os 6 anos
Tudo merece ser visto como uma brincadeira, levando em conta o desenvolvimento da psicomotricidade, da lateralidade, da coordenação motora e do equilíbrio
O esporte funciona como um fator motivador porque estimula a criança a correr, pular, subir, rolar e engatinhar
Dos 7 aos 10 anos
O lado lúdico ainda prevalece. Nessa faixa etária são introduzidos exercícios que estimulam a flexibilidade e as atividades aeróbicas de baixa intensidade
A criança já está mais segura para correr, caminhar, pedalar e nadar com mais aprimoramento da técnica de cada modalidade
Depois dos 10 anos
Exercícios que fortalecem a potência anaeróbica podem ser acrescentados aos poucos
Estimular pernas, abdômen, tronco e membros superiores contribui para o desenvolvimento. Nessa idade, a criança começa a ter noção do que prefere, do que tem aptidão
Comentários
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Omir Jorge Muniz
em 20 de Julho de 2011 às 21:30.
O movimento é natural do ser humano e dos animais, além de ser uma necessidade constante. Nós estamos passando pela fase dos norte americanos, o padrão de vida do brasileiro nunca esteve tão boa. Então sem uma orientação adequada e fácil acesso às guloseimas, desaprenderam a se alimentar. O conforto dos computadores, tvs lcd e video games, contribuiu para a ociosidade e falta de socialização. Assim a criança vem acompanhando o ritmo dos pais que trabalham(não tem tempo nem para preparar uma comida e aderem aos lanches rápidos) e a criança esquece até a imagem do corpo. Assim ela não consegue traduzir as necessidades do corpo as dificuldades do mundo exterior, onde experimentam os momentos de satisfação ou frustração.
Onde o Professor de Educação Física Escolar intervém com atividades direcionadas, lúdicas, de cooperação, de construção e do jogo. Trabalhando a educação psicomotora que é a base da escola. De modo natural e prazeroso desenvolve suas habilidades, coordenação, noções de espaço-tempo, lateralidade, onde o movimento é usado como base do todo.
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Wanda Maria Costa Braga
em 7 de Outubro de 2012 às 20:02.
É um fato que as crianças de hoje não são iguais as de 15, 30 anos atrás, o sedentarismo tomou conta pela falta de estímulo do meio que cada criança está inserida. Pular, saltar, correr e rolar são habilidades básicas que alguns anos atrás eram realizadas pela vontade e não pela pressão dos pais. Não concordo em diferenciar criança com objetivo atleta e saudável. Ao se trabalhar com criança temos que saber de antemão quais as características da faixa etária e o que podemos exigir das crianças (no geral não específico) que elas dão conta de fazer. É por esse descaso que diferenciamos criança atleta de não atleta, se todas as crianças forem sempre estimuladas pelos seus professores nas suas aulas de Educação Física com o objetivo de melhorar as capacidades, habilidades enfim o acervo motor o nível de competição que a criança escolherá será resultado daquilo que ela pretende com o esporte, mas haverá competição pois a motivação está intrínseca na competição.
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Gustavo Henrique Maciel Santana
em 10 de Dezembro de 2012 às 14:50.
Para ter um controle da carga de treinamento da criança e do adolescente, seria necessário conhecer em que estagio de crescimento e desenvolvimento, inclusive idade biológica que a criança se encontra . A criança e o adolescente não são adultos em miniatura mas sim um outro ser em evoluçao. Com isso deve considerar as diferenças significativas sobre o impacto que cada capacidade física implicara no corpo imaturo da criança e do adolescente.
A resistência aerobia é importante para o desenvolvimento da criança e do adolescente, mas nao pode abusar, pois um alto volume de treinamento e uma especializaçao precoce pode prejudicar o sistema conjuntivo e esquelético . Ja crianças pre-puberes possui um debito cardiaco, ja que seu pulmao nao esta totalmente desenvolvido portanto, a capacidade de uma criança para a realização de exercício físico suportado pela via aeróbia aumenta com a idade .
A respeito da resistencia anaerobia, se sabe é que a criança têm uma via anaeróbia restrita e limitada devido a fatores morfológicos e fisiológicos como tamanho do coração e do volume sistólico, a capilarização músculos, ou mioglobina .
Sobre força muscular e velocidade, apos a maturaçao sexual ha um aumento da massa muscular, sendo assim seria a melhor fase para se trabalhar tais capacidades , porem para alguns autores pode-se iniciar o trabalho da velocidade no periodo pre-pubere em consequencia da adaptaçao neural.
Quanto à a flexibilidade, pode-se afirmar que é a capacidade física que tem seu auge na passagem da fase da infância para a adolescência para, a partir daí, diminuir gradativamente com o avançar da idade.
Ja a agilidade, ha alguns componentes fundamentais para o desenvolvimento , como a força, pode-se notar que e uma capacidade que que se desenvolve ao completo mais tarde.
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Milla Miriane Vieira
em 17 de Janeiro de 2014 às 15:37.
Estamos em uma era tecnológica, na qual as crianças passam mais tempo em frente a computadores, celulares e menos tempo pulando, correndo, enfim brincando. De fatos, a prática regular exercícios físicos traz inúmeros benefícios. O professor de Educação Física tem o objetivo de popularizar a prática nas escolas, para que as crianças criem o hábito de se exercer, aumentando assim a qualidade de vida, crianças saúdaveis serão adultos saúdaveis! As aulas devem ser prazerosas, direcionadas para a ludicidade, desenvolvendo o psicomotor. Crianças que brincam tem um melhor desenvolvimento, melhor coordenação motora, daí a tal importância de ser criança!
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Vanessa Ramos de Freitas
em 21 de Janeiro de 2014 às 13:36.
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Aline Alves Vieira
em 28 de Janeiro de 2014 às 15:21.
O profissional de educação física exerce funções de importancia indiscutível dentro do processo de aprendizagem das crianças. Somos nós enquanto profissionais que teremos o poder de mudar a realidade de nossos alunos, dando estímulos e criandos situações que vão desenvolver tanto a parte motora quanto a parte cognitiva. Estudos realizados mostram que a criança que tem contato com brincadeiras, jogos e outras áreas da educação física tem um desenvolvimento cognitivo diferenciado das crianças sedentárias, já que ela vai ter praticado movimentos e conhecido portanto, seu próprio corpo, espaço, objetos, seu corpo em relação ao corpo de outros colegas e até mesmo o do professor.
“O período da infância, é uma das fases da vida em que somos mais facilmente influenciados pelas aprendizagens no aspecto motor e emocional; sendo assim a educação física, proporciona o incentivo a prática de atividades que irão promover o conhecimento corporal no espaço e no tempo e simultaneamente a combinação de movimentos.”;
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Adilson Martins
em 29 de Maio de 2014 às 04:26.
Partindo dessa importância da atividade física para o desenvolvimento motor, é importante saber que cabe a escola oferecer a oportunidade de uma boa prática motora, já que ela é essencialmente importante no processo de desenvolvimento geral da criança. Muitas vezes, ess é o único espaço onde, as crianças podem viver a situações de grupo, sendo que as experiências, tanto cognitivas, afetivas e motoras queas crianças vivem servirão base para o o seu desenvolvimento durante sua vida. Dentro deste contexto vê-se a importância do brincar, que não é apenas a busca pelo prazer, mas sim, um recurso metodológico importante também aos aspectos do desenvolvimento físico, habilidades motoras, sensoriais, lingüísticas e sociais.
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Gretilaine Nunes Peris de Oliveira
em 10 de Junho de 2014 às 17:47.
O professor de Educação Física tem como obrigação proporcionar vivências aos seus alunos que contribuam para seu desenvolvimento motor, ressalvando que é na infância onde a criança se encontra em pleno desenvolvimento. O professor que nega isto ao seu aluno, esta lhe tirando o direito de ter um comportamento motor bem desenvolvido em sua vida adulta.
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Sueli de Fátima Lopes da Silva
em 1 de Julho de 2014 às 15:22.
- Acredito que a educação física possa contribuir para o desenvolvimento motor das crianças, mas é preciso que os pais estimulem as crianças desde o nascimento, pois criança e movimento são sinônimos. Ao brincar, as diversas situações vividas pelas crianças permitirá a tomada de consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, dominar seu tempo, a adquirir coordenação de seus gestos e movimentos. Assim, o desenvolvimento psicomotor é à base de sua relação com o mundo, é através dele que seu corpo se relaciona consigo mesmo, com os outros, com os objetos, com o mundo ao seu redor, é através do movimento que a criança expressa sua criatividade e soluciona seus problemas motores. O movimento praticado desde a mais tenra idade possibilita a criança a interagir com o ambiente condicionando todas as formas de aprendizagem, o desenvolvimento motor é pré- requisito para a incorporação bem sucedida de habilidades motoras de cada indivíduo.
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Nicole Leon Bordest
em 14 de Julho de 2014 às 02:10.
A execução e prática dos movimentos estimula o desenvolvimento motor em todas suas dimensões. As experiências adquiridas na infância e juventude podem influenciar no desempenho na prática esportiva, por exemplo. O estudo do crescimento e desenvolvimento já nos revela fases de maior armazenamento do ser humano. Isso tem ajudado a entender e compreender melhor o processo de ensino-aprendizagem.
Para Meinel (1984, p. 232) esta fase abrange as idades entre 7 e 10 anos, cujo traço básico dominante do comportamento motor é a vivacidade ou a flexibilidade expressa e a tendência de desenvolvimento é o rápido aumento da habilidade de aprendizagem motora e se torna bem claro no 9º e no 10º anos de vida e é visto como consequência de rápidos progressos no aspecto físico e psíquico, bem como em diversas habilidades de condicionamento e principalmente de coordenação.
O estímulo do ambiente, além do próprio desenvolvimento e da herança biológica que é muito importante, para o enriquecimento e (em um futuro próximo, após a fase madura) poderá facilitar em sua especialização em futuras habilidades - seja ela fechada ou aberta. Do mais fácil, para o mais díficil. Para o professor deve ser intencional, para o Aluno incidental.
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Filipe Mafra
em 15 de Julho de 2014 às 19:35.
A escola, enquanto meio educacional, deve oferecer a oportunidade de uma boa prática motora, pois ela é essencial e determinante no processo de desenvolvimento geral da criança. Muitas vezes, é o espaço onde, pela primeira vez, as crianças vivem a situações de grupo e não são mais os centros das atenções, sendo que as experiências (cognitivas, afetivas e motoras) vividas nesta fase darão base para um desenvolvimento saudável durante o resto de sua vida.
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