Caros(as) colegas

“Nós tencionamos exaltar a ação agressiva, uma insônia febril, o passo do atleta, o salto mortal, o soco e a bofetada (...) Nós afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um carro de corrida cujo capô é adornado de grossos tubos, qual serpentes de hálito explosivo (…) é mais belo que a Vitória de Samotrácia” (Filippo Marinetti, 1909, Primeiro Manifesto Futurista)

Quer saber mais?

 

Então de uma chegada em nosso Blog Historia(s) do Sport: http://historiadoesporte.wordpress.com

 

O blog, mantido por uma equipe do "Sport": Laboratório de História do Esporte e do Lazer (www.sport.ifcs.ufrj.br), é uma iniciativa acadêmica, mas os posts são escritos em linguagem leve e acessível. Sem a pretensão de informar com profundidade, pretende antes captar a curiosidade do leitor, demonstrando que essa manifestação cultural com a qual nos deliciamos cotidianamente está profundamente articulada com o cenário sociocultural de um tempo.

 

Aguardamos sua visita!

Comentários

Por Monica C. M. Souza
em 11 de Abril de 2011 às 11:47.

Caro

Coriolano Pereira da Rocha Júnior

Primeiramente NÃO faça afirmações tendenciosas e equivocadas. o Movimento FUTURISTA não é um movimento esportivo e sim ARTISTICO.

Esporte NÃO é Arte. Profissionais do esporte, educadores físicos e similares NÃO são profissionais de Arte ou Artistas.

Estou cansada de profissionais anti-éticos e de cursos de educação física que tentam de forma tendenciosa USURPAR e se apropriar da área de Arte, colocando e vinculando de forma equivocada atividades artísticas a área da educação física e esporte, e como se não bastasse ainda tentam ROUBAR a nossa identidade. Uma VERGONHA. Tentando reescrever a sua história às custas da apropriação da história e identidade dos outros.

É preciso mais do que ética é ter VERGONHA NA CARA mesmo.

Acredito que a eeducação física (esporte) deve construir a sua própria história, mas sem URSURPAR a história de outras áreas como da Arte por exemplo, apenas por conveniência própria. Não é competência da educação física trabalhar com Arte. 

ARTE é ARTE. Educação Física e Esporte NÃO é Arte.

Respeitem as outras áreas de conhecimento. Tudo tem limite, falta de ética é uma vergonha.

Estou de olho em profissionais anti-éticos de educação física que tentam USURPAR a área de artes, prejudicando e tentando descaracterizar e descredibilizar a nossa formação. Inclusive denunciando aos quatro ventos cursos, projetos e profissionais anti-éticos desta área. Inclusive nop âmbito legal e jurídico.

Respeito e ética é sempre muito bom. Para outras questões como FALSIDADE IDEOLÓGICA, USURPAÇÃO, dentre outros crimes que visam o bebefício proprio às custas de terceiros, graças a deus ainda existem leis. Portanto muito cuidado ao afirmar mentiras, apenas por conveniência o movimento futurista NÃO É MOVIMENTO ESPORTIVO, Ok?

NÃO troque ou confunda ARTE com CULTURA, apenas por conveniência da Educação Física.

Respeite a Arte e os profissionais de Arte!

Estou de Olho....

Atenciosamente

 

Monica Mesquita

Graduada em Artes-Teatro

Pos graduanda em Dança

Pós graduanda em Artes Visuais Cultura e Criação

 

 

Por Coriolano Pereira da Rocha Junior
em 11 de Abril de 2011 às 12:09.

Cara Monica

Em primeiro lugar, olá. Que bom que se propõe debater algo noticiado no CEV, todavia, acho desnecessário e mesmo grosseiro o tom que coloca, além do que, seus argumentos me parecem ser mais de ordem corporativa do que teórica e ainda, suas colocações, que foram dirigidas a mim, deveriam ser melhor encaminhadas, ou seja, deveriam buscar um diálogo com o autor original do post no blog. Quero crer que observou que meu papel foi o de noticiar algo publicado em um blog, coisa que faço semanalmente, sendo assim, também viu, ao fazer sua leitura atenta no blog, creio que a fez, que não sou o autor do post, desta forma, seu diálogo, teórico, deveria se dar com o autor original ou mesmo com outras pessoas dessa comunidade interessadas na temática, procurando apontar dados, com base em elementos teóricos, que reforcem e referendem sua posição, coisa que aliás é feita pelo autor do posto, que não apenas publicou este curto texto, mas que tem grande e reconhecida produção nesta área. Por fim, deveria também perceber que estas colocações que fez, poderia ser melhor balizadas e mais, deveriam ser escritas em tom não agressivo ou mesmo ameaçador, já que não é desta forma que se estabele um debate saudável e enriquecedor, para todos, independente de vinculação profissional ou corporativa. Saudações.  

Por Monica C. M. Souza
em 11 de Abril de 2011 às 15:00.

Caro Coriolano,

Para sua informação participo há anos de debates no CEV. Não que seja da área da educação física, ou que me interesse trabalhar nesta área, mas porque pesquiso, escrevo e denuncio a tentativa de apropriação da área de artes por profissionais e cursos de educação física. Trata-se de uma USURPAÇÃO de competências ilegítima, que tenta ampliar a área de atuação de profissionais de educação física às custas da apropriação acadêmico-profissional da área de outros profissionais e às custas do prejuízo destes. E isso é ILEGAL.

O post me chamou atenção, e respondi porque acho extremamente necessário esclarecer posturas EQUIVOCADAS e OPORTUNISTAS de alguns profissionais de educação física. Não estou dizendo ser este o seu caso o do próprio autor do blog.  Que aliás se for uma pessoa IDÔNEA deve corrigir tais equívocos. Aliás pesquisando o Lattes do autor ví que ele não tem formação ou é especialista na área de Artes Visuais, confesso que não entendi, porque ele é formado em educação física...

Você me acusa de ser grosseira? “Grosseira” é a forma com que muitos profissionais e a própria área da educação física vem tentando URURPAR a área de Artes, se apropriando de competências profissionais de graduados em Teatro, Dança, Música e até Artes Visuais... Pior é uma grosseria premeditada, OPORTUNISTA, que tem interesses políticos e mercadológicos para ampliar a área as custas da apropriação e do nosso prejuízo de terceiros. Isso além não é apenas grosseiro, é ANTI-ÉTICO, e não tem legitimidade. A grande diferença é que um ato ou erro grosseiro, costuma ser impesado, no caso estratégias OPORTUNISTAS com interesses mercadológicos não. Na maioria das vezes é premeditado....

E você acha que devemos aceitar isso calados? Acho no mínimo ridículo, pois a arte é uma arma de resistência... Inclusive para denunciar IMPOSTORES, a diferença entre nós é que como artistas podemos  usar a arte de forma metalingüística. A educação física NÃO.

Acho muito difícil estabelecer diálogos, com pessoas que não respeitam a formação ou a área de outros profissionais. E não estou aqui dizendo ser este o seu caso. Mas infelizmente de muitos da área da educação física. Vários desta área se julgam especialista e tentam se passar por profissionais da área de arte, coisa que não são.

Meu comentário foi de CORREÇÃO de uma afirmação FALSA (uma chamada tendenciosa). Onde de forma EQUIVOCADA tentam colocar um movimento artístico como movimento esportivo.

Acho CÔMICO (agora estou sendo teatralmente irônica) alguém da educação física me acusar de corporativismo, quando esta área através dos seus respectivos conselhos, cursos e profissionais é uma das áreas mais corporativistas do país. Todo concurso na área de educação física é exclusivo para os profissionais com formação acadêmica nesta área. Ë muito cômodo ver apenas um lado (o do benefício próprio).

E não estou aqui falando do direito do ser humano a arte. Ou descredibilizando os mestre de notório saber ou o talento nato do ser humano. Estou tratando de “Arte”, enquanto formação acadêmica e área de conhecimento. A educação física não tem o direito de tentar USURPAR e vincular Arte como sendo atividades inerente a sua competência acadêmico-profissional e/ou formação.

E a propósito não fiz nenhuma ameaça, meu tom e meu texto é ácido mesmo, mas também é autêntico e verdadeiro. No caso, apenas esclareci que a matéria é tendenciosa e EQUIVOCADA. Que Futurismo é um movimento ARTISTICO e não ESPORTIVO como foi noticiado.

E não estou me referindo especificamente a você, meu comentário (“e carapuça”) serve de para qualquer profissional de educação física que tente USURPAR e descredibilizar a área de Arte e prejudicar os profissionais desta área de conhecimento. Ou qualquer um "sem noção"da educação física que tente se passar por especialista em Arte. Desrespeitando a Arte enquanto área de conhecimento e as centenas de doutores na área. 

Acho RIDÍCULO e ANTI-ÉTICO também profissionais de educação física se julgarem na competência de escrever artigos como se fossem especialistas em Artes Visuais por exemplo quando não são... É de amargar.... Tentar forçar a barra entre a arte e a educação física também ... Aliás é bem conveniente não??? Mas apenas e somente para a educação física.

Porém estas pessoas tem que saber que ÉTICA é sempre bom em qualquer área e que profissionais de educação física NÃO são profissionais de Arte muito menos tem competência para “se dizerem” especialistas nesta área. Tem que saber que não podem enganar a todos e que espero muito que esta falta de ética OPORTUNISTA esteja com os dias contados... Enquanto isso vou continuar denunciando....

At.

Monica Mesquita

 

Por Cassia Correa
em 20 de Agosto de 2012 às 15:13.

Acho muito engraçado ver um debate desses, nos dias atuais, onde dentro das artes Monica Mesquita "arte contemporânea" não podemos mais concluir como USO inapropriado ou USOFRUTO de material impróprio qualquer fragmento artistico ou não (e talvez em momento algum isso pode-se ser feito).

A história te permite ressignificar os antigos modelos, preste atenção: ressignificar e isso em processos de décadas. Ou seja o amigo Cariolano, além de ter esclarecido o seu fazer no debate, em momento algum poderia receber uma critica dessas, vinda ainda por cima de uma competente em artes e o pior compentente em "Criação", onde mais que ninguém conhece e deve reconhecer por profissional que imagino que sejas, o COMO e o sentido do termo "ética" (?) o qual não aprovo, para ser aplicado em defesa das artes visuais, mas eu posso aqui postar como estudante de artes, ainda não formada, mas já competente como artista e pesquidora da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, o termo ética, por exemplo, fulano de tal registra minhas fotografias em seu nome (falta de ética), mas fulana tal verdadeira fotógrafa do material, não as registrou! Fulano de tal (ainda que não possa mencionar o seu nome- temos uma artista contemporânea que utilizou-se do exemplo, como trabalho) registra sem impecilhos, ou seja, cabe ao indivíduo formador e criador, por sua vontade e entendimento resguardar e impedir a prática, a reutilização e a interação, eu particularmente observo os recentes movimentos nas artes: os coletivos e as intervenções na cidade e não tomo como apropriado o seu discurso Monica, atualizar-se e manter-se dentro dos paradigmas seria a melhor escolha, pois para velhos habitos a historia já providenciou a opção "atualização completa".

PS: As escolas, universidades e cursos desde o início da década buscam pelas competências da interterritorialidade, ou seja, a interdisciplinaridade! E isso nos afasta ainda mais do seu discurso!

Att.

Cássia Correa Pereira

Artista e Pesquisadora Junior CNPq

 

Por Monica C. M. Souza
em 20 de Agosto de 2012 às 16:51.

Cara Cássia,

Minha visão como artista, talvez se diferencie da sua, porque sou mais realista e mais ácida, não tenho meias palavras. Talvez também,  porque tenha mais consciência dos interesses político-mercadológicos da educação física e do que vem acontecendo nos últimos anos.

Como estudante de Artes, acho importantíssimo e necessário que você  procure se informar a respeito da discussão aqui, para não formar uma opinião precipitada e deturpada sobre a questão.

  1. Tenho total consciência do hibridismo nas diversas formas de manifestações artísticas na contemporaneidade. Também acho extremamente rico um trabalho feito sobe vários pontos de vistas e com profissionais de várias áreas.

 

  1. Porém não confunda: Interdisciplinaridade não quer dizer USURPAÇÃO. “A interdisciplinaridade não invalida os contornos específicos de cada disciplina, até porque não se pode falar em interdisciplinaridade sem disciplinas, assim  como não há internacional sem nações. Ela não se confunde com  polivalência e, portanto, não anula o conhecimento específico nem o papel de cada profissional ( PAG. 151, PCN Linguagens e Códigos Ensino Médio).”

 

  1. Quando falamos de ética, que nome você daria para um curso e profissionais de determinada  área que tentam se beneficiar USURPANDO (roubando) as competências acadêmico - profissionais de outra área? Que finjam de forma ILEGÍTIMA serem profissionais desta área,  desrespeitando e descredibilizando a formação de outros profissionais?

 

Para sua informação:

 

  1. Existe um movimento de interesse político mercadológico de profissionais e cursos de educação física, com o intuito de ampliar sua área de atuação, se beneficiando  e se auto-promovendo  politicamente às custas da descredibilização da formação em Artes, às custas da USURPAÇÃO das competências acadêmico profissionais da área de Artes. Fingem que profissionais de educação física são profissionais/professores de Artes.  Conveniente não?

 

  1. Detalhe enquanto isso há uma reserva de mercado por parte de cursos e conselhos de educação física, fiscalizações indiscriminadas, para garantir que somente graduados em educação física possam exercer a profissão na área de educação física.

 

  1. Todos sabem que Profissional de Educação Física NÃO é artista, profissional ou professor de Artes e não tem legitimidade para atuar como tal.

 

  1. Há alguns anos atrás o Conselho Federal de Educação Física chegou ao cúmulo de querer  exigir que artistas de dança tivessem formação acadêmica em educação física. Muitos pensam e querem obrigar que mestres de capoeira e de Ioga tenham um diploma de educação física. Imagine os antigos mestres de capoeira da Bahia, sendo impedidos de expressar  e ensinar sua arte?

 

  1. Imagine exigir de você como artista um diploma de educação física para poder exercer sua profissão? Imagine seu curso superior em Artes Visuais não valer nada.

 

  1.  Enfim procure se informar sobre os interesses político mercadológicos da educação física.   Pesquise na internet, tem vários mandatos de segurança contra os conselhos de educação física. Veja também como muitos profissionais de educação física de forma ilegítima vem tentando vincular a arte a formação em educação física.

 

  1.  Tenho vários artigos e pesquisas publicadas a respeito. Se quiser estou a disposição para outros esclarecimentos.

 

Monica Mesquita

Professora de Artes

Graduada em Artes - Teatro

Pós Graduada em Dança

Pós Graduanda em Artes Visuais Cultura e Criação

Pós Graduanda em Cinema e Linguagem Audiovisual

 

 

 


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.