Elisângela Adriano, que particia de Mundiais desde 1991, dipsutará o lançamento do disco em Daegu (Wagner Carmo/CBAt) |
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O médico da equipe nacional, Cristiano Laurino, informou que os 21 brasileiros, que já estão em Daegu (os outros oito nomes da Seleção chegarão na semana que vem), passaram pelo teste sanguíneo, que servirá de base para a IAAF elaborar o passaporte biológico dos atletas.
"É uma ação sem precedentes e mais uma vez o Atletismo sai na frente", explica Cristiano. "A IAAF inicia o trabalho de montagem do perfil bioquímico dos atletas. Estes testes serão repetidos e os órgãos de controle saberão se um atleta teve mudanças em seu perfil bioquímico e sanguíneo. E em caso de alteração significativa, poderá investigar se isso decorreu de atividades lícitas ou não. Será um instrumento importante de combate ao doping", completa.
NA PISTA
Melhorou um pouco o tempo na cidade, embora a chuva (fraca) não tenha parado. Vários atletas já foram à pista treinar, como Fabiana Murer e Fábio Gomes da Silva, que chegaram na noite de ontem (19) e treinaram pela manhã. Velocistas e meio-fundistas foram à tarde. Outros aproveitam estes primeiros dias em Daegu para passar pelo serviço brasileiro de fisioterapia, instalado no 12º andar do edifício 103 da Vila, caso da veterana Elisângela Adriano, que fará o lançamento do disco, e que disputa Mundiais desde Tóquio 1991, e Fernando Lina da Silva, dos 800 m, que estreia no evento.
Aos 24 anos, Fernando Lina lembra que várias vezes foi campeão brasileiro nas categorias juvenil e menor. "Depois fiquei algumas temporadas sem bons resultados, um pouco pela passagem para a categoria principal, mas também por conta de algumas lesões", lembrou.
HISTÓRIA
Dois integrantes da delegação nacional apontam uma coincidência em sua presença neste Mundial: os treinadores Sanderlei Parrela, do 4x400 m feminino, e Edemar Alves, do decatlo. "Estivemos na Coreia do Sul em 1992, para o Mundial de Juvenis em Seul", diz Sanderlei. "E 19 anos depois estamos de volta, agora na comissão técnica", afirma o ex-velocista, vice-campeão mundial dos 400 m em Sevilha 1999.
"Também estava na equipe", observa Edemar, treinador de Luiz Alberto de Araújo, número 2 da história do decatlo no País, com 8.115 pontos, conseguidos no Troféu Brasil Caixa, disputado no início deste mês em São Paulo.
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