Campeã olímpica em Pequim, Maurren Maggi aceitou ser a madrinha do projeto (Wander Roberto/CBAt) |
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Consultada, Maurren imediatamente aceitou ser a madrinha do projeto: "Vou aonde for preciso para incentivar crianças e jovens a praticar a prova", afirmou.
Gesta levou a proposta ao Ministério do Esporte e, inclusive, a CBAt doou à Prefeitura do Rio de Janeiro cinco corredores sintéticos a serem instalados pela administração municipal em áreas carentes da cidade. À época, o Presidente da CBAt pediu a adoção do projeto pelos Ministérios do Esporte e da Educação. "Levar o Atletismo à Escola é fundamental", insiste Gesta.
"Já perdemos um tempo importante, desde que sugerimos a adoção do projeto, poderíamos já estar próximos de colher os primeiros frutos", lembra o dirigente. "É fundamental que o Ministério do Esporte apoie a ideia temos de aproveitar o fato de termos a campeã olímpica da prova e a realização dos Jogos de 2016 no Rio, isto tudo é um grande atrativo. Se o Ministério acatar a proposta, certamente teremos muita gente praticando a prova no futuro".
O importante, lembra Gesta, é que isso pode ser feito praticamente sem custo, não há necessidade de material sintético na iniciação. Basta uma pista para a corrida, que pode ser de terra batida, carvão, e uma caixa de areia, para amortecer a queda do saltador. "Sequer é preciso um espaço muito grande assim, certamente incontáveis escolas pelo País poderiam receber esses corredores de salto", lembra o Presidente da Confederação.
Um exemplo fácil de seguir: há alguns anos, por iniciativa do professor Carlos Alberto Félix Silva, o Colégio Castelão (escola estadual na cidade paulista de Cubatão) disponibilizou uma área ociosa atrás dos prédios das salas de aula. Com material reciclável fornecido pela Prefeitura e pela Cosipa, basicamente pedras de calçamento e pó de carvão, foi montada uma pista de salto. Bastou um espaço de 25 metros para a corrida e uma caixa de areia de 5 metros.
"Como havia espaço disponível, o terreno era grande, ainda deu para montar uma área de arremesso do peso e uma pista de 220 metros, com quatro raias", diz Carlos Alberto Felix. "Mas o corredor de salto exige um espaço pequeno", afirma. "Hoje, os professores de educação física da escola usam a área para as aulas práticas. E cerca de 60 meninos e meninas treinam de forma permanente na equipe de Atletismo, com o professor Wagner Pereira", conclui Carlos Alberto, que também é treinador responsável da equipe atlética do Brasil FC, de Santos, cidade vizinha a Cubatão.
Comentários
Por
Raimundo Nonato Irineu Mesquita
em 24 de Março de 2011 às 18:45.
Leopoldo,
Em 1981 nos tomamos esta iniciativa e construimos uma área de saltos (corredor e caixa) ao lado da quadra poliesportiva do Instituto Divina Pastora, e eu garanto! a iniciativa ajudou a difundir a pratica das provas de salto em distancia e triplo junto à comunidade assistida pela escola e de la sairam varios talentos. esta experiencia nos mostra que inicitivas desta natureza contribuirão para a descoberta de talentos a custos baixos, basta que haja um engajamento dos profissionais que militam na área. E tem mais, poderiam ser feitas experiencias, tambem com salto em altura, arremessos de peso e outras mais. afinal o nosso atletismo abre um leque bem grande para aqueles que qurem trabalhar a busca dos talentos e não tem medo de ouzar.
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