Fonte: CBAt
Eder Jofre ganha Troféu Adhemar Ferreira da Silva (COB)
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São Paulo - Em 2010, o esporte brasileiro comemorou os 50 anos da conquista do maior pugilista da história nacional: Éder Jofre. Em 1960, aos 24 anos, ele conquistou o título mundial dos galos, ao nocautear o mexicano Eloy Sánchez, nos Estados Unidos, por nocaute, no 6º rounde. Em homenagem ao boxeador, revelado na antiga academia do São Paulo FC e que conservou o cinturão da Associação Mundial de Boxe (AMB) por cinco anos, o Comitê Olímpico Brasileiro concedeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, instituído em 2001 e entregue, tradicionalmente, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico. Este ano o evento está marcado para o próximo dia 20, no Rio de Janeiro, no Teatro do MAM.

O Troféu Adhemar Ferreira da Silva premia atletas que aliam eficiência técnica, esportividade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito ao próximo. "Agradeço o reconhecimento que o COB, fico emocionado por ter minhas conquistas lembradas até hoje", declarou Eder, hoje com 74 anos. "O boxe representa tudo para mim e a ele devo tudo que ganhei na vida. Espero que minha conduta e minhas conquistas continuem servindo como exemplos para a juventude, a quem eu sempre aconselho que se dedique integralmente ao esporte", afirmou.

Em 1973, Eder conquistou seu segundo título mundial, agora na categoria pena, e manteve a posição por três anos, até aposentar-se, aos 40. Possui um cartel invejável de 72 vitórias na carreira, sendo 50 por nocautes, com quatro empates e apenas duas derrotas. No início da década de 1990, o Eder Jofre foi incluído na seleta lista de estrelas do Hall da Fama do boxe.


O Troféu

O Troféu Adhemar Ferreira da Silva foi criado pelo COB em 2001, como forma de homenagear atletas e ex-atletas que representem os valores éticos, esportivos e morais que marcaram a trajetória de Adhemar, um exemplo de eficiência técnica, esportividade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito ao próximo, entre outros.

Adhemar, paulistano da Casa Verde, morto em 2001 aos 73 anos, foi bicampeão olímpico do salto triplo, em Helsinque 1952 e Melbourne 1956. Ainda nos anos 1950, estabeleceu cinco vezes o recorde mundial da prova e conquistou o tricampeonato pan-americano.

Os homenageados de 2001 a 2009

2001 - Nelson Prudêncio - Atletismo
2002 - João Gonçalves Filho - Natação e Pólo Aquático
2003 - Amaury Antonio Passos - Basquete
2004 - Maria Lenk - Natação
2005 - Agberto Guimarães - Atletismo
2006 - Aída dos Santos - Atletismo
2007 - André Gustavo Richer - Remo
2008 - João Havelange - Natação e Pólo Aquático
2009 - Joaquim Cruz - Atletismo

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