Benê Turco/Assessor de Imprensa da CBAt

Fonte: CBAt

Martina Strutz (prata), Fabiana Murer (ouro) e Svetlana Feofanova (bronze) no pódio do Mundial de Daegu (Getty Images/IAAF)
Clique na Imagem para Ampliar

DAEGU (Coreia do Sul) - Fabiana Murer quebrou a promessa de recomeçar os treinos apenas nesta sexta-feira 2, em Daegu, na Coreia do Sul, onde na quarta-feira à noite conquistou o título do salto com vara no Mundial de Atletismo 2011. Na verdade, nesta quinta-feira pela manhã Fabiana foi com o treinador Elson Miranda para a pista de treinamento da Vila dos Atletas. O técnico explicou: "Temos que pensar na Diamond League de Zurique (no próximo dia 8)".

Agora à noite, no horário marcado, às 19:45 (07:45 em Brasília), Fabiana voltou à pista do Daegu Stadium, junto com a vice-campeã Martina Strutz, da Alemanha, e a 3ª colocada Svetlana Feofonova, da Rússia. Elas receberam suas medalhas de Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt e membro do Conselho da IAAF, e viram as bandeiras dos três países subirem. Em seguida, ouviram o Hino Nacional Brasileiro. Foi a primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Mundiais de Atletismo outdoor.

"Foi uma grande emoção", disse Fabiana. Junto com Elson, ela historiou novamente a evolução do salto com vara no Brasil, que se confunde com seu próprio crescimento. "Nos dois primeiros anos de trabalho com o Petrov, minhas marcas até caíram, mas foi quando mais acreditamos no trabalho. E estávamos certos", concluiu.

Elson aproveitou para fazer uma análise do Mundial: "Só o Atletismo permite que tantos países apareçam. Quê outro Mundial daria para um país como Botsuana colocar um atleta no lugar mais alto do pódio? Daí então alguém diz, o Brasil está junto com Botsuana no quadro de medalhas. É verdade, assim como é verdade que o Brasil está na frente de países como França, Espanha e Austrália".

O treinador voltou a afirmar que o Atletismo tem outro nível atualmente: "O clube da gente (BM&FBovespa) é um dos melhores do mundo, a CBAt aproveita bem o dinheiro que recebe do patrocínio da CAIXA, investe no trabalho dos treinadores e dos atletas. O Atletismo evoluiu muito no Brasil", disse Elson.

NÚMEROS DO MUNDIAL
Nos quatro primeiros dias do Mundial, 50 países colocaram atletas na final entre os oito primeiros de cada prova. Vinte e oito nações colocaram atletas no pódio e 13 fizeram campeões.

KEILA COSTA E ANA CLÁUDIA
A pernambucana disputou a final do triplo e terminou em 12º lugar, com 13,72 m, no terceiro salto, com vento zero. No primeiro marcou 13,71 e queimou a segunda tentativa. O pódio: 1º Olha Saladuha (Ucrânia) 14,94 m, 2º Olga Rypakova (Kazakistão) 14,89 m, 3º Caterine Ibarguen (Colômbia) 14,84 m. A atual campeã mundial, Yargelis Savigne (Cuba), foi a 6ª com 14,43 m.

Na semifinal dos 200 m feminino, Ana Cláudia Lemos fez o 11º tempo entre as 24 participantes, ao marcar 22.97 na Série 2. O melhor tempo da semifinal foi da norte-americana Shalonda Solomon, com 22.46.

BRASILEIROS NA PISTA
Nesta sexta-feira mais brasileiros competem no Mundial. Às 10:30 (22:30 de quinta-feira em Brasília) Jefferson Sabino disputa a qualificação do triplo. "Estou bem e com esperança de passar à final (no domingo 4)", disse o saltador.

Às 11:10 (23:10 de quinta em Brasília), Bruno Lins, Sandro Viana e Nilson André correm na preliminar dos 200 m. Os classificados disputam a fase semifinal, a partir das 19:55 (07:55 em Brasília).

E às 12:10 (00:10 em Brasília) o revezamento 4x400 m feminino disputa a preliminar de olho na final de sábado 3. A equipe: Geisa Coutinho, Bárbara de Oliveira, Joelma das Neves e Jailma Sales de Lima.

Comentários

Nenhum comentário realizado até o momento

Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.