João Carlos de Oliveira bate recorde mundial do triplo no PAN de 1975 na Cidade do México (Arquivo CBAt) |
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João Carlos tornava-se, assim, o terceiro triplista brasileiro a estabelecer o recorde mundial da prova, depois de Adhemar Ferreira da Silva na década de 1950 e de Nelson Prudêncio nos anos 1960. Aliás, juntos, os três deram ao País seis medalhas olímpicas: 2 de ouro, 1 de prata e 3 de bronze.
O recorde do brasileiro só caiu em junho de 1985, quando o norte-americano Willie Banks saltou 17,97 m em Indianápolis. Dois anos depois, João foi eleito autor de uma das 100 mais belas performances do atletismo, por ocasião do Jubileu de Diamante da IAAF. A entidade internacional homenageou o brasileiro e inúmeros outros grandes nomes do esporte, durante o Campeonato Mundial de Roma, em 1987.
Da CBAt João Carlos ganhou o título de Emérito, por proposta do presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo. Além das entidades esportivas, ele também recebeu homenagem eloquente do povo, que o elegeu duas vezes deputado estadual em São Paulo.
A carreira de João Carlos teve seu lado trágico. Em 1981, pouco antes do final do ano, sofreu um acidente na Rodovia Anhanguera, que levaria à amputação de sua direita um ano depois. João continuou ativo e era difícil ser visto sem um sorriso no rosto. Mas morreu muito jovem, em 29 de maio de 1999, um dia depois de completar 45 anos. Ainda hoje a marca de João Carlos é uma das 10 melhores da história da prova.
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