Mariela começou a destacar-se logo no primeiro dia ao conquistar os 100 metros com o tempo 11.3 segundos, contra 12.1 segundos da sua compatriota Mónica Jimenez. A rainha dos 100 metros considerou que a prova “foi bastante disputada e as adversárias não facilitaram a minha vitória”.
A vencedora do hectómetro nos Jogos da CPLP diz que inspira-se naquela que é considerada a melhor saltadora de todos os tempos do Brasil: Maureen Maugi. “Eu inspiro-me nela e gostaria de ser uma vencedora como a Maureen Maugi, uma atleta que orgulha a todo Brasil”.
A atleta brasileira convidada a descrever-se, considerou-se “batalhadora e vencedora”, aliás os mesmos adjectivos que resumem a trajectória desportiva de Maurren Higa Maggi, a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro individual do desporto feminino brasileiro.
Aliás, foi no salto em comprimento que Mariela Reis não conseguiu imitar a saltadora Maureen Maggi, pois foi por uma unha negra que falhou o ouro nestes jogos. “Fez o meu salto 5 metros e 75 centímetros, foi por um centímetro que não venci esta prova, mas dou-me por satisfeita pelo salto e pela medalha que conquistei”, disse Mariela.
Aos 15 anos, Mariela Reis sonha com uma carreira que passará pela representação do Brasil em Jogos Olímpicos e afirma que “vou continuar a trabalhar para que possa chegar a uma olimpíada, esse é o meu grande sonho”.
Quanto aos jogos que decorrem em Maputo, Mariela diz que está a ser uma “boa experiência, não só em termos competitivos, mas também ao nível do convívio com os atletas de outras latitudes.
Alfredo Lituri (Texto e Fotos)
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