Li seu artigo sobre o lançamento mundial do MiniAtletismo.
Não se trata de um programa de alto rendimento; muito ao contrário… é um programa de Iniciação ao Atletismo, que pode ser inserido no planejamento das aulas de educação física.
O objetivo é dar oportunidade às crianças de vivenciarem movimentos naturais, que poderão ser utilizados na iniação ao próprio Atletismo, como a outras modalidades esportivas.
Pode ser inserido como Psicomotricidade, pois se trata de gestos motores básicos de correr, saltar, lançar/arremessar. Atividades naturais, que não requerem um treinamento específico; trabalha com o conhecimento do gesto motor que toda criança tem – ou deveria ter, em nossos tempos de crescimento confinados, em apartamentos e jogos eletronicos…
Eventualmente poderá servir como detecção de talentos, mas não, nessa faixa etária, de alto rendimento… claro que com a massificação talentos surgirão, e num futuro poderão ser aproveitados… mas não se trata de alto rendimento!!!
No desenvolvimento natural da criança estão presentes atividades naturais tais como: correr, saltar, lançar, ect. Na atualidade devido a inúmeros fatores estas atividades não estão sendo realizadas com a quantidade e qualidade necessária, o que traz um desenvolvimento físico- motor insuficiente, acarreando inúmeros problemas de saúde no futuro, Além de uma população cada vez menos apta para á pratica sistemática do esporte.
Considerando estas premissas, propomos a realização de um programa de atividades, denominado: CLÍNICA E FESTIVAL DE MINI ATLETISMO IAAF / CAIXA / CBAt.
OBJETIVOS
1- Capacitar professores de educação física, que trabalhem com crianças de 7 a 12 anos.
2- Promover em âmbito escolar atividades de Mini-Atletismo destinadas à crianças de 7 a 12 anos.
CONCEITO DE MINI ATLETISMO
São atividades de: corridas, saltos e lançamentos, realizados em forma de brincadeiras, com objetivos claramente definidos, utilizando espaços e exercícios inovadores.
REQUISITOS
1- Atrativo: realizar sempre as atividades em lugares limpos, enfeitando com cores chamativas e com alegria.
2- Acessível: todas as atividades propostas serão “construídas”, para que todas as crianças possam participar e executar com facilidade.
3- Instrutivo: velar para que todas as atividades propostas cumpram com os requisitos básicos, das corridas, os saltos e os lançamentos, assim como valores tais como: fraternidade trabalho em equipe, perseverança, respeito, ajuda ao próximo, ECT.
PRINCÍPIOS
1- Trabalho em equipe (principio básico): o resultado final e da equipe (nunca individual), todas as crianças são importantes, sempre equipes mistas.
2- Versatilidade: todas as crianças participam em todos os eventos, enfoque multivariado do Atletismo, previne a especialização precoce.
GRUPO DE IDADE:
As crianças formarão equipes divididas em 3 grupos de idade: 7 e 8 anos, 9 e 10 anos e 11 e 12 anos. Com o objetivo fundamental de cumprir com o principio de acessibilidade.
sáb, 16/04/11 por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO, Atletismo, Ciência & Informação, Educação FísicaComentários
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 17 de Abril de 2011 às 10:53.
http://colunas.imirante.com/platb/leopoldovaz/2011/04/16/miniatletismo-nao-e-alto-rendimento/ sáb, 16/04/11 por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO, Atletismo, Ciência & Informação, Educação Física
Comentários
Por Aldemir José Ferreira Teles
em 16-04-2011, às 20h47.
Gostaria de ter acesso ao artigo do Oliveira Ramos. Não dá para aceitar mais atualmente no Brasil as críticas, de fundo político, dirigidas ao esporte e ao alto rendimento iniciadas no século passado. Será que essas pessoas (profissionais de Educação Física?) não conseguem atualizar o discurso, como se ainda vivessem na década de 80? Não se renovam? Não atualizam suas referências? Acho o Projeto Miniatletismo fundamental para o desenvolvimento das crianças e do ESPORTE, embora não considere novidade. Lembro dos trabalhos do Dickert (Jürgen) nas suas passagens pelo Brasil, nos anos 90. Tomara que o projeto avance. E já pensamos em implantá-lo em Pernambuco.
Abraço
Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 17-04-2011, às 10h41.
Aldemir,
O Oliveira Ramos é jornalista esportivo, aqui no Maranhão; cearense de há muito radicado em São Luis. Enviou-me o segyuinte, em resposta à postagem:
Um dia desses, lá pela década de 50, medu avô econtrou uma semente de mamona. Era apenas uma “semente”. Nasceu o pé, cresceu, cacheou, frutificou. Mais sementes, mais pés, mais mamonas. Virou um negócio de alto rendimento. No esporte de alto rendimento, acredito, nunca se inicia com atletas formados, consagrados. Todos, um dia tiveram um início. Para mim, na minha concepção, mini-atletismo é alto rendimento sim. Mas respeito o seu posicionamento e jamais me poria à discussão conceitual. Abraços. ao que respondi:
Oliveira Ramos, meu Mestre… Leopoldo http://www.jornalpequeno.com.br/2011/4/13/miniatletismo-vira-programa-de-alto-rendimento-152183.htm MiniAtletismo vira programa de Alto Rendimento Na abertura da reunião do Conselho da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), na segunda-feira, em Daegu (Coreia do Sul), o presidente da entidade, Lamine Diack, fez anúncio em que comemorou o fato de que dezenas de países de todos os continentes estão colocando em marcha o projeto “Kids’ Athletics”. Entre as nações que aderiram ao projeto ele destacou o Brasil, “onde agora há um programa nacional”, afirmou o dirigente senegalês. O projeto, que foi adaptado às condições brasileiras pela CBAt, com o nome de “MiniAtletismo”, ganhou o apoio do Ministério do Esporte. Foi o diretor da Secretaria de Alto Rendimento do Ministério, Marco Aurélio Klein, quem telefonou para o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, que é membro do Conselho da IAAF e participa da reunião em Daegu, para anunciar a adesão do Ministério ao programa. A informação é que o Ministério deverá lançar um projeto-piloto na cidade de Anápolis (GO). Foi a Prefeitura de Anápolis, aliás, que primeiro aderiu oficialmente ao programa, por decisão do prefeito Antonio Roberto Gomide, presente ao encontro realizado pela Confederação em Manaus, em 24 de fevereiro, quando foi distribuída a “Cartilha do MiniAtletismo”. Desde então, governos estaduais, prefeituras e associações têm confirmado à CBAt a decisão de levar o MiniAtletismo às escolas. Para atender a demanda, a Confederação tem realizado cursos para a habilitação de professores e monitores, que tocarão o programa em suas comunidades. Um dos pontos fundamentais do programa é divulgar o Atletismo e tornar esse esporte – o mais importante dos Jogos Olímpicos – também o mais praticado por escolares de todo o mundo. O programa tem como foco meninos e meninas de 7 a 12 anos e procura tornar a prática atlética, como dizem os autores, “atraente, acessível e instrutiva”. |
Por
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 17 de Abril de 2011 às 11:12.
Aldemir,voce disse "Lembro dos trabalhos do Dickert (Jürgen) nas suas passagens pelo Brasil, nos anos 90"...
eu gostaria de lembrar os de Listello, da década de 50 - método esportivo generalizado - implantado no Brasil; depois tivemos Educação pelas Atividadesb Físicas, Esportivas e de Lazer, de 1979, tradução do Laércio Elias Pereira - nosso GG (não é "joinha-joinha") mas Geek-Guru...
Valeria a pena voces promoveram, ai em Pernambuco, um encontro com o Pereira, para explicar o Listello; ele está a um grito, ai em Maceió - quando não está na estrada; ele diz que guarda a bicicleta em Maceió...
LISTELLO, Augusto. Educação pelas atividades físicas, esportivas e de lazer. São Paulo: EPU; EDUSO, 1979
temos, ainda, DIEM, Lidseliott. Esportes para criasnças - uma abordagem pedagógica. Rio de Janeiro: Beta, 1977
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