Maurren e Keila estão na final do salto em distância (COB) |
Após três rodadas de saltos, Maurren se classificou em 4º lugar, com 6,68 m, ao lado da russa Olga Kusherenko, enquanto que Keila marcou 6,66 m e terminou na 7ª posição. Doze saltadoras disputarão a final da prova, no último dia do Campeonato, no domingo (23), a partir das 11:15, hora de Brasília (16:15, hora de Berlim).
As favoritas terminaram nas cinco primeiras posições: Naide Gomes (Portugal), 6m86 m Britney Reese (Estados Unidos), 6,78 m Tatyana Lebedeva (Rússia), 6,76 m, além de Maurren e Olga.
Duas das favoritas, que já saltaram mais de 6,90 m este ano, não se classificaram: a russa Elena Sokolova, com 6,51 m, e a norte-americana Funmi Jimoh, que marcou 6,34 m.
"Fiz 6,68 m e vi que dava para ir à final, então aproveitei os outros dois saltos para acertar a corrida. Isto me ajudará na final", disse Maurren. Para a atleta paulista, "é provável que um salto de 6,90 m dê um lugar no pódio, domingo. É por isso que vou lutar".
Para a pernambucana Keila, "a prova foi emocionante", embora um pouco prejudicada pela chuva forte, que caiu por volta da metade da prova. "Vou brigar por medalha", afirmou a saltadora.
REVEZAMENTO
No 4x100 m masculino, o quarteto brasileiro conseguiu sua melhor performance da temporada, ao marcar 38.72. Mas não conseguiu um lugar na final.
"Melhoramos em relação às nossas apresentações na temporada, fizemos uma boa prova, mas não foi o suficiente para garantir a classificação", sintetizou o potiguar Vicente Lenilson, o mais experiente do grupo, que teve, ainda, Sandro Viana, Basílio de Moraes Jr. e José Carlos Moreira.
FABIANO
Na semifinal dos 800 m, Fabiano Peçanha foi o 6º na Série 6, com 1:45.94. Ninguém correu abaixo de 1:45.00, nas três séries da fase. Fabiano esperava correr numa série com ritmo forte, para fazer uma marca boa e ganhar um lugar na final. Mas esta é a melhor temporada do corredor gaúcho.
LANÇAMENTO
No dardo, Júlio César de Oliveira bem que tentou vencer a dor nas costas, provocada por um espasmo muscular, que sofreu durante um treino da terça-feira. Ele passou por tratamento intensivo, mas não melhorou o suficiente. Ainda conseguiu lançar: fez 67,85 m no primeiro e 68,49 m no segundo.
Depois a prova foi interrompida pela chuva. Quando os atletas voltaram para completar com mais um lançamento, Júlio não conseguiu acertar. "Agora vamos ver o que é que tenho, para tratar e melhorar para a próxima temporada", disse o paranaense, recordista brasileiro com 80,05 m.
Mais informações no link abaixo:
http://www.cbat.org.br/competicoes/mundial/default.asp
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