Avaliação em Educação Física e Esporte

No meu entendimento a nota avalia o(a) discente, como também o(a) docente. É evidente que se não há estudo fora da escola, não haverá aprendizagem. Por outro lado, cabe a(o) docente buscar estratégias que possam motivar o corpo discente a pelo menos entendwer o conteúdo que lhe é passado.

Na produção do conhecimento das vivências motoras numa aula, o(a) discente é parcialmente desenvolvido, como ficaria essa avaliação do(a) docente, que tem estratégias adequadas para aquele conteúdo? 

Professores,

Parece que não houve interesse de outros professores no assunto. Imagino que seja um assunto de pouca difusão e perigoso para muitos. Afinal, quem deseja se auto-avaliar? lSe realmente querem se aprofundar no assunto, sugiro as leitura em:

Jean Le Boulch - A educação pelo movimento e Educação psicomotora. Ambos tratam da Psicocinética na iddade escolar.

David Wood - Como as crianças pensam e aprendem. O autor explora criticamente e em detalhe os pontos de vista conflitantes sobre o modo como as crianças pensam e aprendem; compara as abordagens de Bruner, Vygostsky e outros, delimitando as áreas comuns. Procura retirar as soluções para os atuais problemas da educação, o que pode contribuir para o sucesso ou o fracasso do ensino.    

Constance Kamii e Rheta Devries - O conhecimento físico na educação pré-escolar, em que discorre sobre as implicações da teoria de Piaget. 

Enfim, para sua própria avaliação e a de outrém é preciso um conhecimento profundo. Aproveitem!   

Nessa linha de pensamento, eu hoje fico pensando nesta questão da avaliação em Educação Física Escolar, até que ponto meu aluno deve ser avaliado, já que a grande importãncia que é dada pelas escolas são as disciplinas de Português e Matemática? Por outro lado, fica evidenciado a dualidade na educação física escolar, teoria x prática. É uma discussão que deve ser evidenciada nos sistemas de ensino. Na verdade, há pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu art. 26 $3º, coloca a EF como componente curricular obrigatório da educação básica. Contudo a Lei 10.793 de 1º de dezembro de 2003, elenca alguns incisos, que dispensam discentes de sua prática. Se há dispensas, fica evidenciado que as aulas de educação física seriam apenas práticas. Observa-se então, que há um paradoxo, porque os Parêmetros Curriculares Nacionais de Educação Física, trazem em seu bojo um elenco de conteúdos que devem ser ministrados pelos docentes.    

Com questões de Educação Física no ENEM é hora de o Ministério da Educação rever suas posições em relação à disciplina, pois há sim necessidade de aulas teóricas e em alguns estados e municípios isso já ocorre. Cadê o CONFEF, por que ainda não se pronunciou a esse respeito? Não é possível que como disciplina obrigatória seja somente prática. A luta é nossa. Vale muito a nossa cobrança. O triste de tudo é que boa parte dos(as) discentes querem distância da sala de aula, para muitos o babinha e o baleado ainda surtem muito efeito. Tens alguma dúvida disso?