No meio do basquete de alto nível há críticas a inexistência do debate, da troca de idéias e da contribuição com a formação de novos técnicos. Assumindo minha parcela de culpa de, como moderador, na agitar as coisas por aqui, quero estender a todos os 113 membros a ineficácia de nossa lista. Passamos por convocações das seleções, pelas finais do NBB, temos a possibilidade do debate em torno da Escola de Técnicos e dos técnicos que surgem cotidianamente sem serem formados em educação física (coisa para debater também na lista do CONFEF e outras). Não produzimos nada, enquanto grupo.

Eu chamo as pessoas para cá e o que ouço é que a comunidade é parada, quieta. Apenas repassamos notícias e quando fazemos isso - todo dia me recuso a passar o que escrevo no blog e o que outros blogueiros escrevem por aí. É só acessar os vários blogs que falam de basquete. Eu quero falar com o Joãozinho lá da Paraíba e saber o que ele faz. Como faz. O que aprendo com isso e o que posso ajudá-lo a crescer mais ainda. Quero interagir e não noticiar. Precisamos chacoalhar o bolicho (bar de beira de estrada na linguagem do RS)! Isso aqui é uma comunidade virtual, com objetivo claro de unir as pessoas. Sabemos o que cada um de nós faz, através do quem é quem. Precisamos colocar nossas experiências no debate e tentar crescer com essa comunidade, mais do que agregar ouvintes e leitores de notícias. Todos precisamos contribuir para o basquete crescer e, assim, a CEV Basquete ter sua exist6encia validada.

Vou pedir sugestões para vocês, mas começo com a minha. Quem sabe, quinzenalmente, debatemos um tema, profundamente, academicamente e com a contribuição da práxis de cada um? Quem se propõe a por a "bunda" na janela primeiro?

Cordialmente, Carlos Alex Soares.

Comentários

Por Laercio Elias Pereira
em 15 de Junho de 2010 às 07:03.

Calex, Pessoal, essa moleza está acontecendo em algumas comunidades do CEV. Vou passar o que for discutido aqui para outras comunidades, enriquecendo as outras e promovendo a turma do basquete. Os cientistas da informação da comunidade bibliotecnomia chamam a isso "transfertilização", que é uma das propostas básicas do CEV. Por falar em biblioteconomia, como vai a produção de livros e revistas em Basquete? E a webliografia? Laercio

Por Rafael Gandhi Sarro Camilo de Godoi
em 15 de Junho de 2010 às 11:49.

Bom, sou atleta de basquete e também estou terminando o curso de Ed. Física aqui na cidade de Campo Mourão no Pr. Como o Alex disse e o prof. Laercio reafirmou, o nosso Basquete brasileira carece de mais pesquisas e, enquanto acadêmico, dediquei meu trabalho de conclusão de curso pesquisando a preparação física no Basquetebol. 

Pelos contatos que tive somado as pesquisas realizadas referente a como se dá a preparação dos atletas, foi possível perceber que o conhecimento científico produzido e a prática do dia-a-dia do treinamento não caminham unidos (isto me refiro no alto nível jogado aqui no Brasil). É lógico que o sucesso do basquete nacional não depende somente deste aspecto, porém creio que seja um dos pontos fundamentais a serem discutidos.

Espero que esta escola de técnicos tenha por objetivo preparar os futuros treinadores e preparadores físicos para que entendam as necessidades desta modalidade, onde esta, um dia, consiga alcançar um nível próximo  ao europeu e americano. 

Penso que nosso Basquetebol precisa de mais pessoas interessadas em pesquisá-lo.

Abraços

Por Wagner Cançado Rohlfs
em 15 de Junho de 2010 às 16:22.

Por Raul Vaz da Silva Neto
em 2 de Março de 2012 às 09:03.

Fico pensando nestas propostas em relação a esporte de elite. O aluno da escola pública tem apenas uma aula por semana prática, e entre essas aulas devemos atender a um universo infinito de estruturantes da cultura corporal, como jogos/recreações, ginástica, dança, lutas, esportes, atividades rítimicas expressivas e ainda os temas transversais e temas/projetos, aliados a assuntos inerentes a Educação Física e Interdisciplinaridade. E percebo nas afirmativas que estamos em déficit em relação a mão-de-obra. Cabe a quem formar atletas? E cabe a qum formar cidadãos? Qual é a verdadeira função da Educação Física Escolar, onde estamos tentando desde 1996, após promulgação da LDB eliminar a característica de esportivização nas escolas. Onde apenas a bola é o instrumento essencial da aula. 


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