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Rafael Gandhi Sarro Camilo de Godoi
em 11 de Setembro de 2010 às 17:20.
Em alguns pontos concordo com você. É sábio pensar que o Varejão sempre foi, e será apenas um jogador voluntarioso. Seja jogando pela seleção ou na NBA, o Varejão sempre terá a mesma função. Isto em hipótese nenhuma o torna menos importante para a equipe...o fato de não ser tão pontuador não significa que seu jogo seja desprezível. Ele domina alguns fundamentos que são de suma importância para se chegar a vitória, como os fundamentos de defesa e rebote.
Já em relação ao Leandrinho penso o mesmo que você. Depositar todo o poder de decisão em apenas uma jogador se torna meio inocente, ainda mais no nível que se é jogado o basquete mundial. O Leandrinho é um ótimo atleta de altíssimo nível, porém há a necessidade de se refletir quanto ao seu poder de assumir um momento decisivo. Isto não significa que ele não seja capaz, somente não foi preparador para tal função.
Na NBA ele era apenas um mero sexto homem, onde não se sentia sobrecarregado com a função de ter que levar o time nas costas ao contrário no Brasil, onde era cotado como um dos pilares. Por mais que ele tivesse consciência da sua função na seleção, talvez não estivesse muito habituado com a função.
Houve oscilações de rendimento por parte da seleção neste mundial. Depois da performance perante o EUA, com certeza todos esperavam uma ótima atuação no mundial. Eu mesmo sonhava estar entre os as 5 ou 4 melhores seleções.
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Carlos Alex Martins Soares
em 30 de Setembro de 2010 às 16:14.
Cada vez mais me convenço que o mal do basquete brasileiro reside em três pontos:
- não sabemos marcar, por causa do nosso ímpeto ofensivo;
- não sabemos jogar coletivamente: Oscar e Huertas, individualistas ao extremo, são louvados como se fossem grandes exemplos;
- jogo centrado em um ou dois jogadores.
A história mostra que depois de 1978 o Brasil vem em queda constante - era Oscar. Antes disso, muitos pontuavam e tínhamos títulos. Não importa se Oscar esta no Hall da Fama, se é o maior pontuador olímpico (os times campeões nos jogos olímpicos que ele foi cestinha não chegam aos pés dele). O que importa é que todo o time titular tem que pontuar... Contribuir com 10 pontinhos e suar muito na defesa... Veja Espanha e Argentina nos últimos anos... Raramente eles saíam de quadra com um jogador fazendo 35 e outros menos de 20. Se Ginobilli estivesse na Turquia e Oberto em boas condições, Scola faria menos pontos, mas os outros dois fariam seus 20 pontinhos - já são 60...
Varejão, Splitter e Nenê são mais que reboteiros. Sabem marcar pontos, mas para isso precisam receber a bola em condições de jogar 1x1. Splitter mostrou isso nas finas da LEB, de onde saiu como MVP.
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