Estou tentanto junto com um amigo que tem formação de técnico de basquetebol na Espanha, iniciar uma escolinha de basquetebol aqui no Rio de Janeiro, zona norte. As escolas de basquete aqui praticamente não existem, a não ser nos clubes que tem seus times federados e participam do Estadual nas categorias de base. Mesmo assim, a oportunidade não é para todos. Por isso, idealizamos um projeto que contemple os excluídos e aqueles que gostam do esporte, mas não tem aonde aprender.

Temos um clube que está nos alugando a quadra, bem barato, porém seria necessario mais do que isso para de fato atingirmos o nosso objetivo, como por exemplo, apoio na divulgação, uniformes e materiais (bolas, principalmente).

Gostaria de alguma orientação no que tange a como buscar apoio do comércio local ou outras empresas de pequeno, médio ou grande porte, do governo através de algum programa de incentivo ao esporte, visto que o basquete merece ser valorizado e com certeza há milhares de meninos e meninas que abraçariam uma oportunidade de praticar um esporte que tem nomes importantes e consagrados no nosso basquete como: Ary Vidal, Amauri, Carioquinha, Oscar, Paula, Hortência, Janete e muitos outros.

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 17 de Agosto de 2009 às 15:50.

Amaury,

Recebi um recado há pouco tempo com os seguintes dizeres: "Reporte-se ao COB atraves do e-mail do Edgar Hubner, (gerente de iniciacao de eventos e fomento) edgar.hubner@cob.org.br ou vanessa.sales@cob.org.br . Inclusive para realizacao do Curso de Administracao Esportiva em sua cidade". É provável que sirva para alguma coisa. Tente. Eu ainda não conheço.

Um conselho que requer humildade: tente adquirir bolas (usadas) - já com o projeto na mão - nos grandes clubes do Rio, na Federação e na Confederação de basquete. Eu já fiz isso e deu certo nos momentos em que precisei. Não tinha nada. Um outro veículo seria os fabricantes de bolas. Sugiro que antes de entrar em contato, produza uma reportagem com algum veículo da mídia. Em seguida, envie cópia da reportagem, do projeto e o pedido. Tudo pode ser realizado pela internet. Só tem que descobrir a quem se dirigir.  O Representante comercial do Rio pode dar esta informação ou obtê-la por telefone no escritório da fábrica, quase sempre em Sâo Paulo. Qualquer comerciante de bolas pode lhe dar o nº do telefone do Representante.

Em Niterói, a Associação Master de Basquete auxilia uma equipe infnato juvenil que atua no campeonato carioca. Veja, no Rio, o que podem fazer por vocês. Dê a conhecer seu projeto a todos. Os jornais e as TVs constituem-se no melhor instrumento. Tente se ligar a Universidades oferecendo estágio não remunerado a estudantes de Educação Física que necessitem de prática de ensino. Veja o que a universidade pode oferecer, especialmente se for particular. Quanto ao clube e o pagamento, veja a possibilidade também de atuarem numa escola pública. Conversem com a direção e o professor de Educação Física e ofereçam a atividade para TODOS. 

Estarei torcendo para que o "sonho" de vocês se concretize. Tenho certeza de que consiguirão! Mantenham-me informado. Se souber de algo, avisá-los-ei. Parabéns pela iniciativa.

Roberto Pimentel.

Por Thiago Soares da Silveira
em 21 de Outubro de 2009 às 11:43.

Tudo bem!! Estou começando um projeto de basquete agora para crianças de 11 a 14 anos, queria saber alguma maneira de fazer com que estimule eles a seguiram pratiando este esporte, variação de atividades se possível. obrigado

Por Roberto Affonso Pimentel
em 21 de Outubro de 2009 às 12:18.

Thiago,

Consignei na comunidade Voleibol alguns conselhos metodológicos perfeitamente aplicáveis em qualquer desporto. Um deles trasncrevo:   "Torna-se quase que óbvio que devamos buscar uma nova metodologia que contemple soluções imediatas. Existe um caminho que me parece bastante prático e natural. Inicialmente, é preciso que se criem mecanismos de "Atração e Envolvimento" do aprendiz, seja ele criança ou adulto. Minhas atuações com ambas as faixas me levaram a conquistas sem precedentes. Dessa forma, as aulas viraram verdadeiras "produções" para conquistar os alunos. Tem dado certo e ainda não entendi porque outros professores não o fazem. Como em princípio as crianças querem é se divertir e brincar, satisfaço-as nestes quesitos e, ainda, acrescento:"Quem não fizer bagunça não ganha picolé!" É uma algazarra formidável. Evidentemente, que tudo sobre controle não ostensivo. Uso muita alternância de tarefas e mujito material criativo, como pára-quedas, puçás, dezenas de bolas de tênis, biruta, bolas coloridas (de aniversário) que me permitem realizar as brincadeiras. Outro detalhe, é o anúncio de que TODOS conseguem jogar a partir da primeira aula. E não os decepciono. Relativamente aos treinos em colégios ou em clubes, foi um assombro quando realizei durante uma semana as mesmas aulas empregadas na escola no Fluminense, do Rio de Janeiro. Alí se desenvolvia talvez a melhor iniciação comandada pelo saudoso Bené, que produziu atletas formidáveis, como Bernard, Fernandão, Badalhoca e Bernardinho, todos da "geração de prata".

Se estiver interessado em mais detalhes, poderá me encontrar também em www.robertoapimentel.blogspot.com

Roberto Pimentel.


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