Basquete

Caro Carlos Alex,

Sou de Belo Horizonte - Minas Gerais. Acho muito oportuna sua abordagem. Me interesso pelo desenvolvimento do Basquete no Brasil desde o momento em que parei de jogar e quando naseceram meus dois filhos ( um com 10 e outro com 13 ) com a possibilidade de enveredarem pelo Esporte no Brasil. Você tocou num assunto de suma importância para a formação de novos atletas e antes disto, de pessoas. Estou para conhecer um processo racional e de bons resultados para avaliação de atletas. A propósito, qual seria o objetivo desta avaliação a que se refere? Tenho visto muitos erros e injustiças com futuros atletas de 10 a 15 anos, intervalo de idade que que acho fundamental o investimento para a sobrevivência do esporte. Interessado na melhoria dos critérios, elaborei um processo avaliativo de atletas para cada categoria, desde a idade pré-mirim até o juvenil, onde seriam feitas 2 avaliações anuais ( Junho e Dezembro ) e 3 avaliações para quem estivesse entrando de fora em alguma das categorias. Ao contrário do que se imagina, meus critérios não se basearam no objetivo da obtenção da performance e/ou procura de futuros talentos, apesar de também o servir. Antes disto, preferi levar a abordagem da avaliação ao papel do instrutor ou técnico de categorias. Explico: para um processo de avaliação ser consistente, todos os envolvimentos devem estar alinhados com o objetivo principal, ou o que está muito em voga hoje, com o plano estratégico da corporação ou clube. Independentemente do que seja este objetivo, os atletas serão o resultado. É preciso que os dirigentes ou chefes de departamento de cada entidade invistam na formação de instrutores e técnicos, e portanto na avaliação destes primeiramente, pois eles serão os principais agentes formadores dos futuros atletas. Pensando nisto, elaborei também uma avaliação de técnicos, para detecção das necessidades de cada um ( treinamento ou aperfeiçoamento ), e para que estes possam estar em sintonia com os objetivos do departamento. Na minha avaliação, o critério maior seria a formação de atletas para a categoria adulta, mas poderia ser adaptada para cada objetivo independetemente, mantendo-se a estrutura do processo. Não sei do que pensa sobre o assunto, mas como você iniciou o debate, achei pertinente colcoar estas abordagens, e seria muito bem vindo, antes de entrarmos na avaliação propriamente dita, esclarecermos o que pretendemos com o processo avaliativo e discutir sua eficácia. O que acha? Está dentro do que colocou?