Cevnautas, O Prof Helio Kuramoto fez uma bela homenagem à BDTD no Blog dele.

BDTD: uma síntese histórica Publicado em outubro 15, 2011 por Helio Kuramoto

Este ano, 2011, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) completa 9 anos de existência, 9 anos de muita luta e iniciativas de fragmentação. Neste contexto, gostaria de render uma pequena homenagem à esta iniciativa e aos seus idealizadores, fazendo uma síntese da BDTD.

No dia 12 de dezembro de 2002 o ministro da Ciência e Tecnologia, à época,  o embaixador Ronaldo Sardemberg lançou a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) em solenidade realizada no auditório do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia(IBICT).

Esse foi o coroamento dos esforços de desenvolvimento emplantação de um projeto que se iniciou em 2001, financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), coordenado pelo IBICT, em termos institucionais, e contou com o apoio de um Comitê Técnico Científico, composto à época por representantes do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenacão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério da Educação (MEC), da Bireme, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de São Paulo (USP), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ),  da Finep e do próprio IBICT. A coordenação técnica foi de Sílvia Barcellos Southwick, que trouxe efetivamente todas as inovações tecnológicas introduzidas na BDTD e que a tornou um projeto pioneiro, não apenas, no Brasil, mas em todo o hemisfério sul, hoje a BDTD é a maior rede de bibliotecas digitais de teses e dissertações do hemisfério sul e integra, no momento, 96 (noventa e seis) instituições de ensino superior (IES),com um total de 166.556 teses e dissertações, indicador visto em 15/10/2011 neste  link.

O projeto da BDTD foi muito bem concebido, principalmente, em termos de inteorperabilidade, visto que, foram utilizados padrões adotados internacionalmente, como o protocolo OAI-PMH – Open Archives Initiative Protocol of Metada Harvesting, o Dublin Core que deu origem ao ETD-MS – Elecctronic Theses and Dissertation Metadata Set, que deu origem ao MTD-BR, o padrão brasileiro de descrição de teses e dissertações.

Graças à utilização desses padrões,  a BDTD tem os seus metadados coletados e disseminados pela  NDLTD – Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD), a biblioteca global de teses e dissertações que envolve instituições de mais de cem países. A BDTD é também coletada e disseminada pelo agregador (OAI service provider) BASE – Bielefeld Academic Search Engine da Bielefeld University Library. Isto significa que as teses e dissertações depositadas na BDTD são disseminadas a nível global por estas e outras inicitativas.

A BDTD é fruto de um projeto inovador,e que introduziu definitivamente o uso do protocolo OAI-PMH em sistemas de informação no país, além, de suscitar o desenvolvimento de estudos sobre esse protocolo. Na BDTD é possível encontrar alguns desses estudos, em um total de 12 teses e dissertações, encontram-se 4 teses e 8 dissertações.

Assim, a BDTD mais do que um mecanismo de registro de teses e dissertações é um mecanismo de maximização da visibilidade das teses e dissertações desenvolvidas e defendidas por brasileiros, não apenas a nível nacional mais, principalmente, a nível internacional.

Concluindo, não se pode esquecer de agradecer à Sílvia Bracellos Southwick, pela sua competência técnica, visão de futuro e pelo legado que deixou à ciência brasileira e ao Instituto, à Profa. Ana Pavani pela seu apoio constante e pela monitoração constante e, finalmente, à Sueli Amélia Maffia pela sua capacidade gerencial e coordenação da rede. A BDTD é, definitivamente, um marco na história dos sistemas brasileiros de informação.

FONTE: http://kuramoto.blog.br/2011/10/15/bdtd-uma-sintese-hisorica/

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