Cevnautas, quem sabe a nota do Prof Aldo inspire o estudo dos artigos que fizeram história da Ciência da Informação em Educação Física. Laercio

Aldo <aldo.barreto@gmail.com>
para    LEXIAS <aldobarreto@googlegroups.com>
data    19 de dezembro de 2010 15:54
assunto    [Lexias] a história de um artigo
  
Conhecimento,  Informação e Ciência da Informação, a história de um artigo

O artigo “Conhecimento, informação e Ciência da informação” foi publicado por Jason Farradane  no segundo volume do  Journal of Information Science de 1980 há 25 anos mas se mantem  tão moderno que alguns de seus conceitos estão, ainda,  por ser usados.

Por questões de copyright este seu artigo nunca foi digitalizado e não esta disponível na Internet. O artigo é descrito por Farradane como uma discussão do que seria a ciência da informação se relacionada condições de pensamento, memória e conhecimento do gerador e do usuário.  Uma particular atenção foi dada à condição cognitiva destes dois pontos de interatuação com a informação.

Algumas partes do artigo ficaram famosas na época e são de alguma forma citadas ou refletidas até hoje como: “the mind can “translate” thought into language” ou  “information is defined as the phisical surrogate of Knowlwedge”.

Na Inglaterra, e no resto do mundo, os acontecimentos que intermediaram este artigo vão desde a publicação do “As we may think” de Vannevar Bush em 1945 até a Conferência Internacional de Informação de 1948 da Royal Society de londres.  Em 1958 foram iniciados o Institute for Information Scientists e o curso de mestrado em Ciência da Informação da The City University em Londres; ambos por indução de J. Farradane, químico e J . Bernal, físico.

O novo campo foi oficialmente reconhecido nos Estados Unidos da America  só mais tarde durante um congresso para desenvolvimento de recursos humanos realizado em outubro de 1961 e repetido em abril de 1962, no Georgia Institute of Technology. Neste reunião a ciência da informação foi, então,  definida em relação a necessidade de qualificação específica de profissionais para a área.

Mas na Inglaterra a fundação do Institute of Information Scientists e o inicio do Curso de mestrado em Ciência da Informação, ambos em 1958, em Londres,   provocaram uma cisão com a área de Biblioteconomia que durou perto de 30 anos. Hoje tanto o Institute of information Science como a Library Association de Londres  se juntaram para formar uma única associação de classe. Contudo, a contenda biblioteconomia versus ciência da Informação perdura em alguns lugares até hoje.

Por esta razão decidi colocar o artigo na Internet. A cópia disponível foi o meu paper de estudos durante o doutorado e por isso está meio envelhecida e com minhas anotações. Mas a qualidade e a novidade do texto de 1980 justificam a ousadia.

Knowledge, Information and information Science
http://www.e-iasi.org/DOWNLOAD/Farradane1.pdf

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 24 de Fevereiro de 2011 às 17:04.

Pereira

Que fim levou o SIBRADID?

Lembro que em 1991, voce me convenceu a ir para as Gerais, piois estava abrindo o Mestrado em Ciencia da Informação, na UFMG. Na época, estavamos envolvidos em pesquisas sobre a documentação esportiva e chegaramos a um impasse: faltava teoria para alimentar a prática!!!

Voce tinha começado essa coisa ainda em 1980, quando participou daquele encontro em Medelin-Colombia, sobre documentação esportiva... o segundo seria em São Luis - o que não aconteceu. Coçamos então a trabalhar nisso, começando com a indexação da Revista Brasileira de Educação Física, da antiga SEED-MEC. Da minha coleção... depois fomos para a Stadium, que comecei a importar os volumes da Argentina, e a fazermos a sua indexação - foram 23 anos de publicação desta... ’terminamos’ com a indexação de oito revistas dedicadas, abrangendo desde a década de 30 até 1992... 5.014 artigos indexados... começamos com fichinhas - aquelas, que o pessoal da biblioteconomia ensinava... até que cheamos ao computador... um COBRA 286, usando um programa chamado CARTA CERTA|, que rodava em DOS...   migramos para o DBase, Dbase III, DBase III plus... ainda em disquete de 8, depois de 3 e nem chegamos ao CD... no meio do caminho, as Microfichas... veio aquele I Simposio Brasileiro de Informatica em Educação Física, na UNICAMP - 25 anos, ano que vem... - termos como ’palavras-chave’ evoluiram para um ’vocabulario controlado’, e depois seria a base de um Tesauro brasileiro em educação fisica e esportes, e lazer... já falavamos nisso em 1986/87, com trabalhos apresentados em congressos, em 1990, 1992 em São Caetano... 1993, no Recife... terminei meu mestrado dedicando-me a outra área, já que fora impedido de trabalhar com a documentação esportiva, pelo pessoal corporativista da Biblioteca da UFMG/Educação Física; ondee se viu um professor de educação física (mesmo com mestrado em ciencia da informação...) querer trabalhar com livros e revistas?... o SIBRADID foi-nos fechado as portas...

Hoje, me pergunto: quem perdeu? cfreio que somente nós...

Aldo estava, nessa epoca, em Curitiba, administrando a TECPAR, tinhamos o Afranio Aguiar - grande Mestre - de nosso lado, o Luizinho, no LTI da UFMG/Biblioteconomia trabalhando (desenvolvendo) o sistema de buscas, ainda em DBase III Plus, em contato via Internet !!!! com o pessoal do Maranhão - lembro do teu entusiasmo, quando deixou de usar o MANDIC para usar a Internet, disponivel no laboratorio da Engenharia... um mes depois, já disponivel em toda a UFMG, de livre acesso - sem ter que ir na engenharia - e 0o telefone foi aposantado, assim como os Correiros... hoje voce briga quando não atendo o Skype...

Pois é, esses lembranças trazem o artigo do Aldo; estavamos no inicio... e era só 1992/1992 - século passado!!!!


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