Caríssimos,
terminada a copa do mundo e reiniciando o campeonato brasileiro acredito que esse seja um bom debate. São necessárias avaliações bioquímicas/hematológicas repetidas em jogadores de futebol? Segundo os autores desse artigo não, o que vocês pensam disso?
http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02640414.2014.927070
Comentários
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Yuri Lopes Motoyama
em 15 de Julho de 2014 às 07:46.
Eu concordo com o artigo no sentido de que as avaliações devem ser feitas sim, porém como uma forma de avaliar um grupo e o impacto de uma temporada ou um período de treinamento. Também fiquei imaginando os custos e estrutura de uma equipe que tenha condições para fazer avaliações desses marcadores bioquímicos com certa frequência para tentar monitorar cada jogador. Pensando como fisiologista deve ser muito interessante, porém eu vejo que os atletas (pelo menos os brasileiros) torcem o nariz para fazer um simples teste ergoespirométrico. Imagina coletar sangue com uma frequência quinzenal (ou semanal) por exemplo.
Acredito muito no controle de cargas feito com calculos utilizando a percepção do esforço. Pelo que venho estudando, em alguns casos acho mais coerente saber como o atleta se "sentiu" do que procurar indicadores bioquimicos para avaliar o treinamento (além de ser mais caro). Não estou dizendo que não é necessário, porém acredito que podemos ter uma periodização bem controlada utilizando também aspectos subjetivos como parte do controle.
Abraço!
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Wagner Pimenta da Rocha
em 15 de Julho de 2014 às 20:30.
O futebol é um esporte praticado por atletas de todas as faixas etárias e de diferentes níveis. Sua característica marcante é ser uma modalidade de grande contato físico, além de movimentos curtos, rápidos e não contínuos; motivos que fazem com que o esporte apresente grande número de lesões. Outro fator de destaque é que o futebol sofreu inúmeras mudanças, principalmente quanto às exigências físicas dos atletas, deixando de ser futebol arte, passando a ser futebol força.
Os atletas estão, cada vez mais, treinando muito perto de seus limites de exaustão, ficando mais predispostos às lesões. O excesso de treinamento e a grande quantidade de jogos têm, comprovadamente, influenciado no acontecimento das lesões nos jogadores de futebol.
O estudo constatou que as lesões dos membros inferiores são as mais freqüentes, sendo que coxa, joelhos e tornozelos são os mais afetados em atletas de futebol. As lesões mais observadas em vários estudos foram, dentre outras, as contusões, entorses articulares e luxações. Importante destacar que estudos que visem à prevenção das lesões são fundamentais para profissionais da área e atletas.
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Silvan Silva de Araujo
em 3 de Fevereiro de 2015 às 18:38.
Olá.
Concordo no que se refere à seleção adequada dos parâmetros. Sobretudo, em quais momentos devam ser dosados os marcadores. Portanto, creio que os testes bioquímicos se constituem em ferramenta adicional aos demais parâmetros antropométricos, fisiológicos e psicológicos, todos necessários para a orientação das cargas de treinamento. Mas um detalhe não deve ser esquecido, que é a grande heterogeneidade observada em jogadores de futebol. Estou me referindo à minha realidade, equipes de 3ª e 4ª divisões, os quais não estão em atividade ao longo de todo o ano. Isto dificulta elaborar referenciais entre estes atletas, e os considerados de elite.
Embora considere importante, creio que faltam estudos que comprovem qual o tamanho da influência das avaliações bioquímicas sobre o desempenho físico, ou sobre a minimização das lesões.
Abraço
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