http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2014/12/23/morre-mestre-diniz-os-berimbaus-se-calam-chorando-o-encantamento-do-velho-mestre-capoeira/

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Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Dezembro de 2014 às 12:15.

MORRE MESTRE DINIZ – OS BERIMBAUS SE CALAM, CHORANDO O ENCANTAMENTO DO VELHO MESTRE CAPOEIRA 0comentário

Logo cedo, recebo telefonema de Mestre Baé:

- Mestre, o velho Diniz morreu… ontem à noite; está sendo velado na Pax União, ali no Canto da Fabril. Todos os Mestres Capoeiras estão sendo convocados para prestar-lhe homenagens. O aguardamos por lá, esta manhã…

 

Mestre Firmino Diniz – nascido em 1929 – era o Mestre  mais antigo de São Luís. Teve os primeiros contatos com a capoeira  na infância, através de seus tios Zé Baianinho e Mané. Lembra ainda de outro capoeirista da época de sua infância, Caranguejo.

Mestre Diniz se referia, ainda a outros Capoeiras: Lembra ainda de outro capoeirista da época de sua infância, Caranguejo, apelido vindo de seu trabalho de vendedor dessa iguaria, que costuma tocar berimbau na “venda” de propriedade de sua mãe, localizada no bairro do Tirirical. Viu, algumas vezes, brigas desse capoeirista com policiais. (SOUZA, 2002, citado por MARTINS, 2005, p. 30)[14].

Mestre Diniz teve suas primeiras lições no Rio de Janeiro com “Catumbi”, um capoeira alagoano. Diniz era o organizador das rodas de capoeira e foi um dos maiores incentivadores dessa manifestação na cidade de São Luís.

 

http://www.capoeira.jex.com.br/cronicas/notas+sobre+a+capoeira+em+sao+luis+do+maranhao

issuu.com/leovaz/docs/cronica_da_capoeiragem_-_leopoldo_g
Quando do “Renascimento” da capoeira em São Luís, com a chegada de ROBERVAL SEREJO no início dos anos 60 e a criação do Grupo “Bantus“, do qual participavam, além de Mestre Roberval Serejo, graduado por Arthur Emídio; Mestre Diniz (aluno de Catumbi, de Alagoas), Mestre Jessé Lobão (aluno de Djalma Bandeira), de Babalú; Gouveia [José Anunciação Gouveia]; Ubirajara; Elmo Cascavel; Alô; Patinho [Antonio José da Conceição Ramos]; e Didi [Diógenes Ferreira Magalhães de Almeida].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em setembro de 1996 Mestre Indio do Maranhão sendo Graduado Mestre por Mestre Firmino Diniz.

Em Tradições – Capoeira/capoeiragem no Maranhão Atlas do Esporte do Maranhão. http://cev.org.br/biblioteca/tradicoes-capoeira-capoeiragem-maranhao/

Mestre, Patinho, relata o aparecimento do Grupo Bantus:  “… bem aqui na Quinta, bem no SIOGE. Década de 60 era um grande reduto da capoeira principalmente na São Pantaleão, onde nasci…. Pois bem, um amigo que tinha recém chegado do Rio de Janeiro, Jessé Lobão, que treinou com Djalma Bandeira na década de 60; Babalú, um apaixonado pela capoeira; outro amigo que era marinheiro da marinha de Guerra, também aprendeu com o mestre Artur Emídio do Rio, Roberval Serejo; juntamos Jessé, Roberval Serejo, Babalú, Artur Emídio (sic) e eu formamos a primeira academia de capoeira, Bantú, e estava sem perceber fazendo parte da reaparição da capoeira no Maranhão. Também participaram Firmino Diniz e seu mestre Catumbi, preto alto descendente de escravo. Firmino foi ao Rio e aprendeu a capoeira com Navalha no estilo Palmilhada e com elástico, nos repassando.” (Antonio José da Conceição Ramos – Mestre Patinho – em entrevista concedida a Manoel Maria Pereira) [2]. in http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2009/12/27/artur-emidio-e-a-capoeiragem-em-sao-luis-do-maranhao/

Em “Memórias da Capoeira do Maranhão” pesquisa de Roberto Augusto A. Pereira, o livro Roda de Rua – Memórias da Capoeira do Maranhão da Década de 70 do Século XX, lançado em dezembro de 2009, em São Luiz, tem como ponto de partida as rodas de capoeira nas ruas de São Luís e, entre os personagens marcantes da capoeira na época, o livro foca especialmente nos capoeiristas Anselmo Barnabé Rodrigues, o Mestre Sapo; Mestre Roberval Serejo e Firmino Diniz, o Mestre Diniz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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