Cevnautas das Ciências do Esporte,

O artigo tem citações de diversas fontes. Não consegui localizar o pesquisador que trabalha com avatares na Pen State, Frank Waddell Vamos ampliar o debate sobre esse artigo da IstoÉ bisbilhotecando nos artigos e grupos de pesquisas citados? Laércio

O preço do sedentarismo
A ciência avança nas pesquisas sobre os prejuízos à saúde causados pela falta de atividade física e descobre que ela pode provocar até danos ao fígado
Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)

"Nossas cadeiras estão nos matando lentamente”. A frase é do pesquisador Michael Trenell, professor de Medicina do Estilo de Vida da Universidade Newcastle, no Reino Unido. Trata-se de um comentário seu a respeito do estudo feito pelo colega coreano Seungho Ryu, do Kangbuk Samsung Hospital, na Coréia do Sul, divulgado recentemente. No trabalho, o cientista constata que ficar longos períodos sentado e praticar pouca atividade física aumentam o risco de depósito de gordura no fígado em pessoas que bebem pouca ou nenhuma bebida alcoólica. A doença pode causar inflamações no órgão e, em casos mais graves, provocar sua falência...

... Simultaneamente a essas informações, a ciência começa a oferecer dados revelando que mesmo níveis modestos de prática física promovem benefícios. Uma pesquisa do Hospital de Saint-Etienne-Lyon, na França, mostrou que o risco de morte é reduzido a mais da metade em idosos que se exercitam 150 minutos por semana ou até um pouco menos do que isso. O trabalho acompanhou por treze anos a evolução da saúde de mil pessoas com mais de 65 anos à época do início do trabalho, em 2001...

...  Várias iniciativas estão sendo realizadas pelo mundo para aumentar os níveis de atividade física da população. “É preciso implantar a cultura do exercício físico e dar condições para que possam ser praticados”, afirma o médico Victor Matsudo, diretor do Centro de Estudo do Laboratório de Aptidão Física, em São Caetano do Sul (SP), e consultor da Organização Mundial de Saúde neste campo. Uma frente interessante é a expansão do número de especialistas em medicina do esporte, o que torna mais amplos e qualificados o atendimento a pacientes e a difusão de conhecimento. Hoje, há 1,2 mil especialistas no Brasil, e a Sociedade de Medicina do Exercício pretende expandir o número de centros de residência médica na área. Entre os resultados das ações em favor dos exercícios, espera-se a redução da obesidade. No Brasil, mais da metade dos adultos está com excesso de peso. Há nove anos, eram 43% os brasileiros nesta categoria.

FONTE com texto integral, citações, infográficos, fotos e links: http://www.istoe.com.br/reportagens/440126_O+PRECO+DO+SEDENTARISMO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

 

 

 

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