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Médicos conseguem se comunicar com paciente em estado vegetativo por meio de ressonância magnética

Por Guilherme de Souza em 16.11.2012 as 23:00

Depois de sofrer um acidente automobilístico 12 anos atrás, o canadense Scott Routley entrou em coma e, quando despertou, estava em estado vegetativo. Como acontece com outros pacientes nessa situação, Routley se tornou incomunicável, pois os danos em seu cérebro o impediam de emitir sons ou realizar gestos.

Recentemente, porém, uma equipe de médicos foi capaz de quebrar essa barreira: usando uma máquina de ressonância magnética, eles monitoraram o cérebro de Routley e, depois de perguntar ao paciente se ele estava com dor, observaram uma reação em seus neurônios, traduzida (depois de vários experimentos de “calibragem”) como um “não”.

“Scott tem demonstrado que tem uma mente consciente, pensante”, conta o neurologista Adrian Owen. “Nós o escaneamos diversas vezes e seus padrões de atividade cerebral mostram que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Nós acreditamos que ele sabe quem é e onde está”.

Para Owen, foi algo revolucionário. “Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nossa meta por anos”, destaca. “No futuro, poderíamos perguntar o que fazer para melhorar sua qualidade de vida. Poderia ser algo simples, como entretenimento ou momentos de higiene ou alimentação”.

O sucesso desse procedimento coloca em dúvida a ideia de que pacientes em estado vegetativo perdem totalmente o “contato” com o mundo. “Eu fiquei impressionado e maravilhado porque ele foi capaz de mostrar essas respostas cognitivas”, diz o neurologista Bryan Young, que acompanha Routley há uma década. “Ele tinha a figura clínica de um paciente vegetativo típico, e não mostrava qualquer movimento espontâneo que parecesse significativo”.

Experimentos similares com outros pacientes, contudo, mostraram que poucos conseguem se comunicar usando apenas a atividade cerebral – um em cada cinco, de acordo com estudo feito por Owen e publicado em 2010. Ainda assim, as portas para novas possibilidades de comunicação com pacientes “inalcançáveis” estão mais abertas.[Gizmodo, BBC]

FONTE: http://hypescience.com/medicos-conseguem-se-comunicar-com-paciente-em-estado-vegetativo-por-meio-de-ressonancia-magnetica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

Comentários

Por Rodrigo Sousa
em 19 de Novembro de 2012 às 21:08.

 

Realmente esse é um assunto extremamente relevante, não apenas para a sociedade médica, mas, para muitos homens e mulheres, pais, mães e filhos que passam pela desagradável experiência de ter um ente querido em estado vegetativo.

Acredito também que coloca em nova discussão o direito ou não à prática da eutanásia, que conduz grandes grupos de discussão ética e de direitos humanos sobre o direito de tirar ou não a vida de uma pessoa em tal estado.

Não quero aqui me colocar a favor ou contra essa prática, porém, acredito que é de grande importância considerar se o paciente em estado vegetativo tem vontades de continuar uma vida assim. Acredito também que o fato de alguém conseguir o compreender pode aumentar de forma grandiosa suas esperanças de voltar a ter uma vida normal.

De uma forma ou de outra, é um grande passo da medicina que enche nossos corações de esperança, e nos faz acreditar mesmo que de forma ainda tímida em um final feliz.

Por Luiz Roberto Nuñes Padilla
em 3 de Dezembro de 2012 às 04:55.

Em NLP, há uma técnica, conhecida como "ressignificação de seis passos", em que se estabelece a comunicação com o inconsciente a fim de viabilizar a solução de situações que são inconscientizadas, como alergias. O Dr. Nélson Spritzer relatou que essa técnica permitiu estabelecer contato com o inconciente de pacientes em coma. http://www.dolphin.com.br/ e http://www.youtube.com/watch?v=XSyTtit-D-I&list=UU1r7bC-C6juipHB2-c54ghg&index=1&feature=plcp

 

 


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