Quando me descredenciaram da pós-graduação na UDESC-SC, gritei um monte e disse que o sistema era cruel e injusto. Na época, achei que meus colegas acadêmicos eram quase todos surdos, pois a repercussão aos meus apelos foi mínima. Talvez achasssem que eles não seriam atingidos. Agora cortaram a cabeça também do Prof. Alberto Carlos Amadio, da USP. Ele não merecia isso, eu o conheço. Se o Amadio foi descredenciado, a Capes e seus avaliadores estão errados. Mudem a Capes, mas não mudem o Amadio. A Capes colocou na mão de seus avaliadores um instrumento perigoso de tirania, de humilhação, de constrangimento, de poder. Gente que não dá cinco minutos de conversa virou avaliadora. Hoje, anos depois de meu descredenciamento, acho que boa parte de meus colegas que se calaram não eram surdos, eram covardes. Pois bem, continuem se acovardando, silenciando diante da opressão e humilhação dos colegas, que um dia o facão descerá sobre vossas cabeças. A covardia premia bem seus covardes.

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