Recebi duas mensagens. Que me fizeram pensar um bocado. E acabo de tomar uma decisão... Compartilho com vocês.
Tenho me dedicado desde 1982 a buscar informações e resgatar a memória da Educação Física, dos Esportes e do Lazer no/do Maranhão. Professor de História da Educação Física em curso oferecido na instituição de ensino em que trabalhava, não me conformei com a falta de pesquisas na área. Ensinar como era a educação física física, e os esportes, na India, China, Grecia, Roma, Renascimento, e algumas poucas informações sobre o Brasil, p-arecia-me pouco. Nada sobre o Maranhão... foi assim que comecei. Não precisava, mas comecei a buscar essas memórias.
Em um dado momento, aparece a Capoeira(gem). Confesso que sempre tive um certo preconceito, mais por seus praticantes. Então conheci alguns Mestres aqui da terra. Comecei a ver que algumas pessoas coemaçavam a pesquisa-la, no mundo academico. deixando de pertencer, suas histórias, a um mundo que acreditava, ’marginal’.
Aos poucos, comecei a vislumbrar uma outra realidade. A escrever algumas coisas, e a me entusiasmar com a idéia. Mas isso acabou, esta semana, nestes umtimos 10, 15 dias... ví que era apenas ilusão. Esse ’mundinho’ da ’capoeira’ continua continua... um mundinho.
Não se discutem idéias. Não há abertura para um diálogo franco, honesto, sem ferir suscitibilidadees. Leva-se para o lado pessoal, e da mais baixa vazão, restaquera, ofensivo, no campo pessoal, já que no campo das idéias, não as tem!!!
Ou se é da ’malta’ ou se é inimigo. E como deve ser abatido, eliminado, destratado, ofendido, xingado... enfim, eliminado!!!
Novas idéias, não são aceitas. Novas hipóteses, não existem. São delírios de que não sabe de nada, nem as conhecem. Apenas os ’verdadeiros capoeiras’ podem falar da ’sua capoeira’. Sãom os ’proprietários da capoeira’. E olha que fui alertado, mas fiz que não ouvia. Continuei, até cansar. Cansei!
Saio da Roda. Não navego mais ’nos sete mares’. Que discutam entre sí. Que se batam, para machucar, entre sí. Pensei que a elevação do nível de escolaridade - formal - até seu nmais alto nível, e a aceitação como campo de estudo na Academia poderia melhorar um pouco o baixo nível, onde se arrasta e vive. Ignorância, pura e simples, não justifica a falta de educação. E naõ falo da formal, mas aquela que trazemos do berço. O título de ’PhD’ não se lhes mudou a essencia. O título de ’Mestre’, se lhes confere aura de autoridade, ditatorial, e o que dizem os Mestres, deve ser aceito sem discussão. São ’os mestres’.
Mágoa? sim!! Mais ainda quando não se respeitam vontades, pedidos formais, de selhe deixar de lado. Falam uma coisa na intimidade dods correiros eletronicos particulares, e agem de outra forma, naqueles públicos. Duas caras, dus ’verdades’, sendo que a deles, é a única que prevalesce. ’Se não ´e meu amigo, só pode ser meu inimigo".
Pois bem. Tenho um último compromisso, dia 28 deste mes, em um foro especial. Vou falar sobre, pela última vez, sobre Capoeira(gem). a partir daí, estou-me afastando desse mundinho.
Caso alguém queira um bom arquivo, está à disposição. renego, a partir do dia 28, aquilo que escrevi sobre esse assunto. Vai continuar lá. Esá escrito e publicado. A pesquisa em andamento, já com mais de 22o páginas escitas, será deletada de meu computador, caso não apareça alguém que a queira, e continue de onde parei. O prazo, dia 28 de abril...
Obrigado, desculpem, mas não tenho mais humor, ’saco’ (desculpem o termo, sei que é inadequado, mas neste momento, não acho outro...).
Foin um prazer, pelas conversas agradáveis, pelos momentos de descoberta, mas minha educação, aquela que minha mãe me deixou como herança, não me permite, mais, ficar trocandos farpas, sem baixar ao nível de certas pessoas, identificadas como ’capoeiras’. Voltamos à época em que ’capoeira’... mas isso é história, e isso, não conhecem...
Desculpem-me aquelas pessoas sérias que ainda acreditam que podem fazer alguma diferença, nesse ’mundinho’. Eu, perdi a fé! "Fede mais" atrapalha a visão.
sim! é um desabafo...
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