Psiu, é rapidinho, da uma olhada aqui :

http://cev.org.br/comunidade/estudos-olimpicos/debate/proposta-comite-rio-2016-ao-senado-federal/

Comentários

Por João Batista Freire
em 21 de Abril de 2010 às 09:03.

Álvaro: a proposta esdrúxula do COB não passou no senado, segundo informa José Cruz. O que o Nuzman queria, beira o ridículo. Pretendia o uso exclusivo, durante anos, das palavras Olímpico, Olimpismo, Olimpíadas, Rio, 2016. Se isso funcionasse, ironizando, poderíamos noticiar da seguinte maneira: "Graças aos esforços do Comitê ......., as .......... de ............ serão realizadas na cidade do ..... de Janeiro. Os brasileiros, diante da notícia, encheram-se de orgulho e de espírito ....... Eu, particularmente, diante de tudo que já se praticou de desmandos em nome do esporte, não sei se ... ou se choro.

Aí vai a nota de José Cruz. Em tempo: José Cruz não tem mais blog no UOL, mas publica, vez ou outra, no blog do Juca Kfouri. É a pessoa mais bem informada sobre gastos com esporte no Brasil.

Por JOSÉ CRUZ

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, sofreu espetacular derrota na Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado Federal, em audiência pública.

Pior: além de ver reprovada por nove a zero a esdrúxula proposta, de tornar exclusivo o uso de palavras e expressões do segmento – como Jogos, 2016, medalhas, Rio, patrocinador etc – a pretensão do cartola foi ironizada pelos parlamentares.

Mesmo sem ter havido votação, os nove senadores que compareceram à audiência foram veementes em suas críticas.

Alguns fizeram chacota com a proposta, e quem teve que ouvir as irônicas observações foi Leonardo Gryner, diretor de Marketing do COB, escalado para substituir o presidente do COB, na audiência pública.

Já o ministro do Esporte, Orlando Silva, que tem gabinete a 300 metros do Senado Federal, não enviou nem representante, diminuindo, oficialmente, a importância do assunto.

Urgência

Encaminhada com pedido de “urgência” ao senador José Sarney,  para que elaborasse projeto de lei alterando a legislação, a proposta “é um tema sem importância”, na opinião do senador Álvaro Dias, do Paraná.

“Os patrocinadores das olimpíadas não podem ser os proprietários de nosso vocabulário. O que se tem é o suficiente e o que eles pretendem é um exagero. Ademais, como o Senhor Nuzman ignora esta audiência pública, sua proposta também deve ser ignorada”, disse o senador Álvaro Dias. E concluiu, em tom indignado: “Me parece que se quer instituir uma ditadura do vocabulário. O interesse dos patrocinadores estaria se sobrepondo aos interesses da liberdade de imprensa, dos direitos autorais e a direitos constitucionais”.

Na mesma linha crítica, o senador Cristovam Buarque levou ao plenário indagações recebidas de internautas, sobre o assunto. Por exemplo: “Quem ganha com essa bobagem”?

Quem se beneficia?

O senador Inácio Arruda, que foi relator do ato olímpico, aprovado em dezembro, disse que ao se proteger, como pede Carlos Nuzman, “é porque tem alguém para explorar”.

Para o parlamentar, a proposta “é um exagero”, pois sugere um engessamento no setor de publicidade e propaganda nacionais.

Por Alvaro Ribeiro
em 21 de Abril de 2010 às 09:55.

Joao, e como eu sei que o CEV tem uma excelente visibilidade e eu estou procurando uma oportunidade profissional paralela :

Se o COB e/ou o Comitê Organizador dos JO RIO 2016 precisarem de assessoria, ai vai o meu perfil (até que o CEV crie seu "banco profissional"):

Alvaro Ribeiro ou Alvaro Ribeiro 

Serio, esses fatos sao ainda piores para a imagem do COB junto ao publico especializado, quando na verdade o COB tem tudo para ter uma imagem positiva.

Abs

;)))

Por João Batista Freire
em 21 de Abril de 2010 às 10:24.

Álvaro, você toca num ponto importante. Muitas vezes, porque um trabalho está viciado, cheio de irregularidades, a gente se recusa a trabalhar nele e o deixa para os abutres somente. Outro dia vi alguém dizendo isso sobre a política partidária. Achamos que é ofício para quem não presta e não nos envolvemos; quem sobra para se eleger é, de fato, quem não presta, com honrosas exceções. No COB, ou, mais especificamente, na Rio 2016, quem deverá trabalhar? Se gente boa trabalhar, mesmo com o Nuzman, a coisa se salvará. Claro que há coisas que não podemos aceitar, tal o nível de desonestidade, mas não é o caso das olimpíadas do Rio.


Para comentar, é necessário ser cadastrado no CEV fazer parte dessa comunidade.