Vendo a reação das autoridades brasileiras após a escolha do Rio como cidade olímpica, espantei-me com a frase do presidente Lula: ""Entre as dez maiores economias do mundo, só o Brasil nunca organizou os Jogos Olímpicos" - http://esporte.uol.com.br/ultimas/2009/10/02/ult58u1761.jhtm   Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, usou o mesmo argumento: " "Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê que seremos a quinta até 2016" (mesma resportagem).

Eu faria uma pergunta diferente: quantos países com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tão baixo já organizaram uma olimpíada? Será que alguém pode lembrar nossos governantes que ocupamos o 70º lugar nesse índice? Ressaltar nossa posição econômica sem mencionar a posição social é como comemorar gol sem goleiro... não faz sentido... nem hoje, nem em 2016.

PS: a lista do IDH pode ser vista em http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano

Comentários

Por Alexandre Moreno Castellani
em 2 de Outubro de 2009 às 17:20.

Hoje não Adriano!
Hoje é para comemorar... é para fazer festa. Para brincar com as palavras mesmo! É dia de oba-oba. De motivar e ser motivado.

Ressaltar nossa posição econômica faz sentido sempre que ela for positiva.

Hoje não é dia de falar de IDH baixo (que por sinal, tem uma setinha verde, pra cima, do lado). Ontem foi. Amanhã vai ser.
Hoje é dia de comemorar.

E bola pro mato que o jogo é de campeonato!

Por Alexandre Moreno Castellani
em 2 de Outubro de 2009 às 17:29.

Peguei em um blog:
http://muitopelocontrario.wordpress.com/2009/10/02/yes-we-creu/

#yeswecreu
Fica combinado, então. Se o saneamento básico, a educação, a saúde, a inclusão digital, o racismo, a violência, a desigualdade social, ou qualquer das nossas seculares mazelas, não se resolverem no futuro é tudo culpa das Olimpiadas de 2016 no Rio, ok?

Por Adriano Pires de Campos
em 2 de Outubro de 2009 às 18:00.

Pô, Alexandre, desculpe estragar a comemoração, mas não estou no clima dessa festa. Aliás, só pra te provocar... quem está participando da festa olímpica? O pessoal que vive na 10ª maior economia ou a galera que amarga a 70ª posição no quadro social? Como disse em debates anteriores, um investimento como esse só faz sentido se planejado de acordo com critérios de sustentabilidade econômica e social. Não sou contra o investimento em esporte, sou contra o desperdício em esporte. Vou torcer para que esse não seja o nosso caso até 2016.

Por Alvaro Ribeiro
em 2 de Outubro de 2009 às 18:49.

Adriano,

Como sei que você é super bem informado, você nao ignora que

"O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvido, em desenvolvimento ou subdesenvolvido, e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas na qualidade de vida."

Você ja parou para pensar se os Jogos pioram ou melhoram estes indices ?

Algo me diz que se formos medir IDH das CIDADES sede antes e depois dos Jogos, o Indice de Desenvolvimento Humano melhorou (sem falar na falacia que pode representar um IDH generico, mediano...).

Pra frente Brasil ! Viva os jogos, viva o Rio. O Brasil nao é mais o pais do futuro !

Por Alexandre Moreno Castellani
em 2 de Outubro de 2009 às 19:10.

Eu faço parte da galera da 10ª maior economia ou da galera que amarga a 70ª posição no quadro social? :-)

Cara... vou dizer o que vejo por aí. Não só em relação as olimpíadas... mas em relação a tudo que tá acontecendo. O pessoal da 70ª posição do IDH tá achando tudo muito bom. O rapaz da recepção achou legal. Tá se sentido orgulhoso... E não é burro. Sabe bem onde o calo aperta.

Planejamento ruim é ruim em qualquer lugar. Em qualquer contexto.
Acho que no fundo, o cara da 70ª posição do IDH pensa assim. É aquele papo de "vai roubar mesmo".
Acho que o cara tá menos preocupado com o tamanho do rombo... e mais preocupado se o que sobra e se muda em alguma coisa sua vida.

E sinceramente... eu concordo.
Até mesmo a possibilidade de planejamento em desacordo com critérios de sustentabilidade econômica e social não é motivo para deixar de tentar.
O possivel desperdicio não é motivo para deixar de tentar.

O problema não é ter uma Olimpíada aqui. O problema é não aproveita-la.

E se der errado, na pior das hipoteses, posso dizer que nada mudou. "Roubaram como sempre. Erraram como sempre."
E não acredito nisso.

Por Leosmar Malachias de Oliveira
em 2 de Outubro de 2009 às 23:57.

Tem gente comemorando!!!???? Meu Deus!!!

Pão, Circo e Banana. Enfim, "Yes, nós temos Bananas", era isso que nosso Presidente deveria ter dito.

A que ponto chegamos caros colegas. Não perdemos a mania de sermos macacos de auditório, mesmo faltando banana.

Talvez realmente este não seja o momento de se discutir IDH, mesmo porque é uma medida padronizada internacionalmente e como esbravejou com sua enorme sapiência nosso Presidente, "Temos de perder a mania de nos acharmos inferiores". Convenhamos, caros colegas, não é preciso buscar nenhum índice global pra dizer que nosso país vai muito mal em vários segmentos da sociedade, desde o transporte, a Saúde, Habitação, Saneamento Básico, sem falar da Educação.  Aliás o que somos mesmo? Professores? Educadores? Cidadãos? Macacos de auditório? Talvez seja nossa constante crise de identidade...

Sinceramente acho que não vamos poder culpar as Olimpíadas de 2016 pela situação do país, afinal nossos problemas são crônicos. O que realmente me assusta é ver que mesmo diante da crise moral em que estamos afundados, com as constantes revelações de falcatruas e desvios de dinheiro público, com grande participação do governo e dos personagens que hoje estamparam nossos notíciários aos prantos, existam ainda pessoas crentes em algo sério neste país. Não bastam os engodos que estamos assistindo constantemente, parece que ninguém se lembra dos desperdício de dinheiro do povo na realização do PAN, dos sucessivos escândalos do nosso governo, das maracutaias do Sr. Nusmam. Prefiro acreditar que o empenho dos colegas a causa Olímpica tenha suas razões no amor ao esporte e no fenômeno social que ele é capaz de sucitar, caso contrário me pareceria alegria de quem quer se locupletar com a companheirada no dinheiro público que vai jorrar. Não façamos como laboratórios farmaeuticos oportunistas que esperam a doença do povo para ganhar dinheiro, não sejamos Professores oportunistas esperando algumas regalias e desfrutes as custas do atraso de setores fundamentais da nossa sociedade. Pensar com menos "oba oba" e mais razão é no mínimo um ato cidadânia e responsabilidade social.

Sem este tipo de atitude, que é o esperado de EDUCADORES CONSCIENTES, vamos apenas bater palmas como macacos de auditório. Pelo menos até acabar a banana.

Por Alvaro Ribeiro
em 3 de Outubro de 2009 às 10:37.

O fato de você nao ter perdido mania de ser macaco de auditorio ou de enfrentar uma crise de identidade (vc mesmo afirmou, uma pena) nao deveria fazer de você intolerante a pontos de vista que nao sao os seus. Soa estranho para um professor. Nosso pais vai muito mal ? Pode ser, embora talvez nao seja o caso da Santa e Bela Catarina, de onde venho. Alias, caso nao deseja se inspirar em cases de sucesso, o que você propoem, CONCRETAMENTE, para mudar a realidade ?

Por Adriano Pires de Campos
em 3 de Outubro de 2009 às 12:32.

Alvaro, Alexandre e Leosmar

Quando citei o IDH, foi para contrapô-lo à frase de comemoração do presidente Lula e comitiva: "Somos a 10ª maior economia, merecemos os Jogos". Quis chamar a atenção para a falácia da comemoração, pois ninguém gritou: "Somos o 70º país em desenvolvimento!". Conheço as falhas e críticas aos critérios do IDH, mas quis dar o alerta para os argumentos oficiais utilizados. Agora respondendo separadamente:

Alvaro, que tal aplicarmos sua pergunta para o que aconteceu no Rio 2007? "O Pan melhorou ou piorou os índices de desenvolvimento da cidade?". Talvez tenha melhorado com a geração de empregos diretos e indiretos, que geraram maior movimento na economia, que gerou alguma melhora na qualidade de vida da população. Se isso realmente aconteceu, parece que não foi sentido pelas milhões de pessoas que vivem nas favelas cariocas, por exemplo. Se você me disser que investir na Barra da Tijuca significa melhorar a cidade do Rio, aí as coisas se complicam. Não sou contra realizar a Olimpíada, mas não estava torcendo para o Rio levar essa. Gostaria que nosso esporte recebesse os 30 bilhões de reais previamente anunciados para 2016, mas não para realizar os Jogos Olímpicos. Creio que ganharíamos muito mais se isso fosse investido em políticas públicas esportivas de qualidade.

Alexandre, não acredito que o pessoal da 70ª posição esteja achando tudo muito bom. "O rapaz da recepção" que você citou pode ter "achado legal", mas que condição ele tem de avaliar isso tudo com o mínimo de crítica? Imagino que esse rapaz deva receber não mais que mil reais por mês, provavelmente mora na periferia e, provavelmente não teve acesso à educação de qualidade, provavelmente sobrevive ao invés de viver. Estive na organização do Rio 2007 e sei que o quanto nos custou a falta de planejamento na hora do vamos ver. Continuo sem soltar rojões, pois não vejo um planejamento sério para 2016.

Leosmar, realmente não são necessários índices para mostrar que nosso país vai mal. Citei o IDH para provocar a discussão e nos ajudar a visualizar melhor o tamanho do desafio que temos pela frente. Como já disse outras vezes, não sou contra o investimento em esporte, sou contra o desperdício em esporte diante do desafio social que temos. No mais, enfrentamos a mesma falta de moral política que outros países enfrentam, a mesma hipocrisia do discurso de quem comanda nossas políticas públicas, o mesmo pão e circo que existe em qualquer sociedade. Nosso papel é lutar contra isso e manifestar nossas ideias publicamente. Não resolve, mas ajuda...

Por Leosmar Malachias de Oliveira
em 4 de Outubro de 2009 às 02:39.

Caro colega Alvaro,

Vamos lá! Num Estado Democrático de Direito, as pessoas tem garantido sua liberdade de expressão, e como já dizia Voltaire, " Posso não concordar com uma palavra do dizes, porém luto até a morte para que tenhas direito de dizê-las". Creio que seja este o espírito que conduz as participações neste ambiente virtual, você melhor do que eu deve conhecer estes direitos. Agradeço seu exemplo de sucesso, citando sua terra abençoada, e que Deus permita que continue assim, pena não podermos dizer o mesmo de outras regiões do país. Aproveito a oportunidade para dizer que em termos de distribuição de renda (riquezas produzidas no país), nosso Brasil está entre os países com os piores índices. O que isso quer dizer CONCRETAMENTE,  é que vivemos num país de desigualdades sociais marcantes e toda e qualquer ação pública que envolva nosso dinheiro deve sim passar pelo crivo das prioridades e necessidades do nosso povo. Não precisamos ser tão velhos pra saber que existe uma cultura de corrupção e má gestão do dinheiro público, isto é fato, então todo investimento merece atenção, não só em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, no Brasil inteiro. Tratando-se de investimentos para uma Olimpíada uma atenção redobrada.

Quando cito a crise de identidade, digo especificamente da Educação Física e por este motivo creio ser sua estranhesa. Em relação as minhas propostas CONCRETAS, tenho que dizer que somente quem frequenta diariamente as quadras de nossas escolas públicas sabe dimensionar o que realmente nos falta, e o que realmente seria necessário para transformar o Brasil num país Olímpico. Minhas propostas CONCRETAS se limitam ao trabalho que desenvolvo com meus alunos nas escolas onde dou minhas aulas, creio que se eu conseguir contribuir ao menos para que meus alunos tenham uma visão crítica do fenômeno esportivo em nosso país, terei realizado parte da minha missão como educador. Tenho bastante tranquilidade em reafirmar que trabalho diariamente para que meus alunos não se tornem meros macacos de auditório, e se para isso for necessário criticar políticas públicas, assim o farei, pois acima do direito que tenho como cidadão, prevalece a consciencia do EDUCADOR.

Não se ofenda com a expressão "macacos de auditório", fiz uso como alegoria pois o CARNAVAL que se criou em torno do tema  Rio 2016 foi sugestivo. Resta-me dizer que creio sinceramente que temos mais motivos pra nos preocupar, do que motivsos para comemorar.

Abraços.

Leosmar - Professor da Rede Pública Estadual de São Paulo.

Por João Batista Freire
em 5 de Outubro de 2009 às 10:29.

Uma das boas coisas de envelhecer é ter, enfim, a oportunidade de ser honesto. Passamos a vida a mentir; é verdade que, na maioria das vezes, são pequenas mentiras, inocentes. Geralmente as pequenas mentiras tornam a verdade suportável - e, mais suportável ainda, ocultá-la. Por tudo que já vivi na Educação Física, creio que se esperaria de mim um enorme protesto contra a realização das Olimpíadas de 2016 no Brasil, uma vez que tenho bastante consciência de todos os ataques que sofreremos dos ladrões, dos corruptos, dos vigaristas, etc., já que um Rio de dinheiro correrá pela raia olímpica. No entanto, serei honesto: fiquei orgulhoso ao saber da escolha do Rio de Janeiro. Olimpíadas eram coisa a ser feita ao norte do Equador. No Sul, só a Austrália conseguiu, porque é o primeiro mundo do mundo de baixo. Furamos o bloqueio. Agora, temos que aproveitar a oportunidade, fiscalizar, não dar moleza. Lógico que não dará tempo de formar uma força esportiva. Claro que não deixaremos que ataquem as escolas como redutos de talentos. Não somos idiotas, estaremos atentos. Agora gente, aquilo que tanto irrita tanta gente, isto é, a performance pública do Lula, a mim encanta. Detesto muitas coisas deste governo, mas adoro esse lado do Lula, e acho que isso foi decisivo para a escolha do Brasil. A escolha do Rio de Janeiro quer dizer, para mim, simplesmente, que deixamos de ser ignorados pelo mundo. Quer dizer que estamos nos livrando do complexo de vira-latas de que acusava os brasileiros Nelson Rodrigues.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 5 de Outubro de 2009 às 15:08.

Concordo com o João e acrescento: Com uma perspectiva tão bem definida de caça aos talentos para o esporte olímpico, o trabalho na escola poderá ter a sua especificidade mais evidenciada. É importante que saibamos fazer esta diferença. São ações distintas, mas se complementam.

Por Adriano Pires de Campos
em 6 de Outubro de 2009 às 11:46.

Caro João,

Minha primeira pergunta para provocá-lo seria: "O mundo acredita que há mais respeito pelos direitos humanos na China após a olimpíada de 2008?". Se a resposta for sim, então poderemos afirmar que o mundo deixou de ignorar o Brasil pela vitória para sediar os Jogos de 2016. Mas, para ser sincero, não acredito que os países desenvolvidos irão nos respeitar mais por isso. Lógico que o investimento em esporte pode contribuir um pouco nesse sentido, mas o respeito mundial virá muito mais rápido se investirmos em uma melhor distribuição de renda, melhor educação, no combate à fome, na estruturação de um sistema de saúde decente, na proteção do meio ambiente e por aí vai. Também acredito que a performance do Lula pouco interferiu na escolha da sede, pois esse processo vem sendo costurado pelo COB há muito tempo. Nesse ponto, os louros devem ir para o Nuzman, que encontrou o caminho das pedras no Comitê Olímpico Internacional e soube fazer política como ninguém. Isso não é um elogio, apenas uma constatação.

Quero salientar que não ficarei jogando areia em cima da candidatura. Espero que a comunidade do Esporte e da Educação Física no Brasil se mobilizem para que aproveitemos ao máximo os eventuais benefícios sociais e educacionais da Olimpíada 2016. Vamos fiscalizar as contas como nunca e vamos cobrar do poder público o bom investimento de nossos impostos. Temos a chance de fazer desse projeto olimpico algo inusitado. Quem sabe, a partir daí, ganhemos mais reconhecimento internacional.

Por João Batista Freire
em 6 de Outubro de 2009 às 15:48.

Adriano: caramba, estou aqui no meu cafezinho, sossegado. Mas, enfim, tomemos um café enquanto jogamos conversa dentro. Veja, quem sou eu para ensinar o que quer que seja para você, ainda mais sobre esse tema, que passa longe do pouco que sei. Acho que a escolha do Rio como sede das Olimpíadas para 2016 é mais um reconhecimento que uma conquista do Brasil, pelo menos por enquanto. Reconhecimento de que não somos mais a lata de lixo do mundo. Muita coisa mudou e a crise global que ainda vivemos jogou isso para o alto. O Nuzman e companhia poderiam ter feito o melhor projeto do mundo; se o Brasil ainda tivesses como capital Buenos Aires e as cobras andassem pelas ruas do Rio de Janeiro, jamais seríamos escolhidos. Além disso, as performances durante a escolha valem bastante sim. Há muitos indecisos. Por exemplo, muita gente votou em Chicago e Tóquio. No segundo turno, teriam que mudar o voto, e nem todos estavam decididos. O modo de apresentar os trabalhos (que o Brasil fez muito bem), as conversas de bastidores, os discursos presidenciais, etc., alteram o placar. Outra coisa Adriano. Sobre sua pergunta se o mundo acredita haver mais respeito pelos direitos humanos na China após as Olimpíadas, nem eu nem você sabemos a resposta, pois não pesquisamos isso. Acho até que o mundo acredita nisso, acho até que aumentou o respeito pelos direitos humanos na China, mas é só um chute. Mas, acredito que, o Rio ter sido escolhido como sede das Olimpíadas indica que já há mais respeito pelo Brasil,e eu não tenho dúvidas de que se respeita mais o Brasil hoje que há trinta anos atrás. Mas não se respeita mais os Estados Unidos hoje que há trinta anos atrás. Bem, terminou meu cafezinho. Hoje comprei um da Mogiana. Até nos supermercados já dá para comprar café de regiões delimitadas, o que aumenta nosso prazer pelo cafezinho. Só para terminar, se há uma coisa que tem mais respeito lá fora hoje é a cachaça. Um abraço.

Por Alvaro Ribeiro
em 7 de Outubro de 2009 às 15:37.

Pessoal, especificamente sobre orçamento, fiscalizacao e afins relacionados aos JO do RIO 2016, fica a sugestao :

http://cev.org.br/comunidade/rio2016/debate/fiscalizacao/#replay-3069

Abs

Por Leosmar Malachias de Oliveira
em 14 de Outubro de 2009 às 01:44.

No interior é comum se dizer. "TÁ NO INFERNO. ABRAÇA O CAPETA"

Talvez seja este o sentimento que me resta, e pra lembrar um pouco mais, como todo interiorano desconfiado, canto um versinho do Hino do XV de Piracicaba. "JÁ QUE TÁ, QUE FIQUE"...

Espero sinceramente que os Jogos 2016 sejam um sucesso e que possam trazer modificações positivas para o esporte e para o nosso país, só não sei ao certo se posso acreditar neste futuro, diante do presente que vivemos e do passado que nos assola.

... a sigana leu o meu destino

eu sonhei,

bola de cristal , jogo de búzios, cartomante...

O QUE SERÁ DO AMANHÃ? O QUE VAI SER DO NOSSO DESTINO....


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