Tomando um café com aroma de SAUDADE, lembro do tempo em que professor era um cidadão respeitado, e não um empregado qualquer , de segunda categoria , em uma escola qualquer.
Tenho saudade do tempo (não muito distante) em que se respeitavam os professores, (não os agrediam, nem insultavam), e os mesmos tinham algo a comemorar no dia 15 de outubro.
Também me recordo que muitos com sua "carteirinha do MEC", ficavam orgulhosos da atividade profissional que escolheram.
E, por isso comemoravam o dia do PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA no dia 29 de setembro.....
Comentários
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João Batista Freire
em 1 de Setembro de 2009 às 10:11.
András:
Podemos fazer uma comemoração, pelo menos, virtual, no dia 29 de setembro. Claro que choverão mensagens dizendo que não há o que comemorar. O que justificaria, também, não comemorar aniversários. Na verdade, não sou professor de Educação Física, sou professor, e isso me basta. Porém, com enorme prazer eu comemoraria com os amigos o dia do professor no dia 29 de setembro. Que tal?
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Camila de Lima Medeiros
em 1 de Setembro de 2009 às 11:56.
Não me recordo desta data, sei do dia 1º de setembro, o dia do profissional de Educação Física e também quero falar.
Me orgulho muito de ser professora, é muito bom poder acrescentar informações, não só na área da Educação Física, mas informações sobre a vida, sobre os sentimentos já que no aprendizado do esporte ou de qualquer outra habilidade há sentimentos envolvidos que podem estimular ou acabar com a vontade de uma criança. É maravilhoso ver meu aluno empolgado porque conseguiu realizar um movimento novo, é espetacular ver o aluno ensinar outras coisas ao professor. Deus, como sou feliz em ser professora, obrigada!
Claro que temos aqueles alunos que insultam e agridem, porém é necessário muita paciência por parte do professor em entender que aquele aluno é um ser humano, que assim como ele, também tem seus momentos ruins.É bem difícil, eu sei, mas temos que tentar.
Amo a Educação física, orgulho-me da minha profissão e exatamente isso que quero passar pra frente, assim como quando aprendemos a nos equilibrar em cima de uma bicicleta, aprenderemos também o equilíbrio emocional diante de situações complicadas.
E viva o CEV!!!!!!!
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 2 de Setembro de 2009 às 14:59.
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András Vörös
em 2 de Setembro de 2009 às 19:18.
Caros Amigos:
quando iniciei este debate minha intenção era de tentar definir a dicotomia entre ser PROFESSOR de Educação Física (comemorado no dia 29 de setembro) e o do Profissional de Educação Física (comemorado no dia 1º de setembro).
Com muita satisfação recebi o convite do João Batista e vamos providenciar este café especial para o dia.
Da mesma forma fiquei muito feliz pela escrita da colega Camila Medeiros que se declara PROFESSORA.
Para que não pairem muitas dúvidas sobre o que estou falando, transcrevo o artigo 2º, no seu inciso III, da Lei 9696, de 1º de setembro de 1998:
Art. 2º Apenas serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os seguintes profissionais:
I - ......;
II - .......;
III - os que, até a data do início da vigência desta Lei, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, (grifo meu) nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física.
assim, fica em aberto a questão :o que é um profissional e o que é ser um Professor Educador.
Faz-se necessária uma reparação à pessoa do Professor Julio Lubacheski, que não foi meu professor, mas um colega dedicado a causa da Educação Física, Presidente Nacional da FIEP, por anos. Creio que a citação de qualquer fato não contextualizado no tempo e espaço, neste momento são totalmente decabidas, pois o café com Aroma, passará a ser servido com purgante.
Cada professor em sua época, ajudou a construir a imagem do Professor de Educação Física, com sua atuação de acertos e eventuais erros. Creio que destilar azedumes de atos passados há mais de 30/35 anos neste momento é um revanchismo.
Sorte de nosoutros podermos comemorar nossa convicção de professor de Educação Física e de Educador no dia do professor a cada dia 15 de outubro.
O café com Aroma de Saudade, volta a ser servido
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 2 de Setembro de 2009 às 21:40.
András
Tive professores e professores... Julio foi um deles... são dois professores que lembro, pois convivi com eles em duas fases de minha vida. Como aluno de educação física, no Colegio Senhor Bom Jesus, e como aluno do curso de educação física, na antiga Escola de Educação Física do Paraná. Qualm é o problema de me lembrar, do meu professor de educação física? infelizmente, eram duas realidades, a do professor que agia de uma forma, em sala de aula, e a do mestre, que condenava a forma de agir de grande parte dos professores de educação física... condenava, enquanto mestre dos mestresn futuros, mas agia da mesma forma. O que me marcou... e marca até hoje... sempre lembro desse episódio, mesmo porque o vivo, ainda hoje, quando encontro ex-alunos da escola pública em que trabalhei como meus alunos em curso de dormação de professores de educação física... e dizem que vieram para a educação física por minha causa... o mesmo, não posso dizer de certos professores que tive, não só de educação física.
Revanchismo, lembrar-me de meu professor de educação física? por esse motivo? são lembranças... as minhas lembranças no dia do ’meu’ professor de educação física... algo que me marcou e, András, me ajudou a ser o professor que sou... um exemplo... penso nisso, sempre que inicio um novo ano escolar, com uma nova turma... como serei lembrado daqui a trinta anos, por meus alunos?
Não estou aqui denegrindo a memoria de um grande professor, que foi o Julio, mas esse, o fato que me marcou e que me faz lembrar dele ainda hoje...
A proposito, convivi com ambos os professores citados não só como aluno... convivemos em outros locais e tempos; de vez em quando falava sobre os tempos do Bom Jesus... Julio, especialmente, quando estava dando alguma palestra sobre educação física, e eu estava presente... sempre um olhar de cumplicidade... e em muitos eventos que eu organizei e o chamei para falar... desculpe, mas são as minhas memorias e de meus professores... tive um professor de judo, no Bom Jesus, que depois foi ser meu professor de judo, na Escola. Não lembro o nome dele... não me marcou... passou...
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João Batista Freire
em 5 de Setembro de 2009 às 17:34.
Sabe András, meu maior título é ser professor, apesar da Universidade ter-me dado também os de Mestre, Doutor e Livre Docente. O que me honra, contudo, é ser chamado de professor. Esse foi difícil; os outros bem mais fáceis. Mesmo quando a orienta sessões de musculação em uma academia, os "clientes" nos chamam de professores. Os jogadores de futebol chamam os técnicos de professores. Nossa, ser professor é muito importante, como abrir mão disso? No entanto, nada tenho contra regulamentar a profissão de maneira ética.
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Camila de Lima Medeiros
em 8 de Setembro de 2009 às 12:09.
Pois é, eu também entendo que ser um profissional de educação física está complemente ligado á profissão de professor. Claro que considero os fisiologistas, os pesquisadores e até os escritores, mas a essência está nas aulas ministradas pelo profissional em questão.
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 9 de Setembro de 2009 às 11:37.
Voltemos ao debate. Eu sou professor - aposentado, mais ainda professor! Há muitos anos, fui um dos fundadores de uma Associação de Profissionais de Educação Física, Esportes e Lazer, aqui no Maranhão - depois, fui ser seu Presidente. Logo após, começou a ’campanha’ para a eregulamentação da profissão educação física e a figura do profissional de educação física - não o educador físico, por favor! Apoiei, apoio, e incentivo aos meus alunos e ex-alunos a se inscrever... mas eu não! desde aquela época ficou claro que o licenciado em educação física ficaria afeto à legislação e regulamentação profissional do professor! sempre dei aulas, até a aposentadoria, em escolas. Umas poucas vezes, sempre com o professor de educação física, treinei e dirigi equipes esportivas. Sempre, na inscrição para as competições, onde estava ’tecnico’, riscava e escrevia por cima ’professor’ e sempre dava meu numero de registro no MEC, como professor. Até hoje! Se - condicional - agora que aposentado como professor - meu curso é de licenciatura... -, começar a atuar no campo profissional fora da sala de aula da educação básica ou do ensino superior, ai sim, pela atual legislação, posso obter meu registro como profissional, tirarei a carteira e exercerei a função. Antes, não!
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 9 de Setembro de 2009 às 11:47.
Entendo que em alguns estados, o lobby do sistema CONFEF/CREF conseguiu junto à algumas secretarias de educação a exigencia da carteira do sistema para o Professor prestar concurso público na função de professor de ensino básico - educação física, contraria a legislação. Um mandado de segurança resolve esse problema... mas cada caso é um caso...
Da mesma forma, vide o caso Dunga - em que o CREF RS resolveu dar-lhe o registro como provisionado - leigo no exercicio da função - sem respeitar a propria regulamentação exarada pelo proprio Sistema... cada caso, é um caso...
Assim, aqui no Nordeste, especialmente no CREF 5 ainda se expede carteira aos provisionados - leigos no exercicio da função - contrariando a leguislação, mas cada caso é um caso...
assim, de caso em caso, a lei é disvirtuada...para atender a que interesses, não o sei dizer...
Mas o meu dia é o do Professor, embora queira comemorar o Dia do Barrigudinho... ambos, vá la...
Tenho um ex-aluno, de uma turma de educação física do Curso de Eletronica da ex- Escola Técnica, de 1979/81, hoje Professor Doutor, Coordenador de Mestrado em Educação, Pedagogo, que fez no periodo de 1983/84 curso de educação física em nivel de segunda grau - habilitado a lecionar educação fisica da 1a. a 6a. séries - que ainda hoje, todo ano, vem à minha casa, deixar um cartão pelo dia do Professor. E não vem no dia do Profissional de Educação Física...
Sou licenciado em educação física e esportes, pela Escola de Educação Física e esportes do Paraná, turma de 1975... portanto, Professor...
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