Há dias escrevi sobre uma materia do Oliveira Ramos, publicada em jornal local. “Vou-me embora pro passado - III”. Tirou o título de um poema de Jessier Quirino, poeta paraibano, de Campina Grande, Lembra ‘Vou-me embora pra Passárgada”, lá, onde sou amigo do Rei… No passado, sou amigo de mim mesmo, pois eu sou o Rei de minhas lembranças…
Lembra de uma São Luís que não mais existe - assim como de tantas e tantas cidades - quantas? - que ‘evoluiram’ nesses anos de avanços tecnológicos… não se senta mais à porta de casa, no final da tarde, para ver o tempo escoar, papear, vendo os trabalhadores voltando para suas casas… não havia grade nas janelas, nem muros altos, cercados com aparatos contra ladões - redes elétricas, pontas de caco de vidro, de metal, alarmes… não éramos prisioneiros de nós mesmos, só de nossas lembranças!
Uma propaganda veiculada, mostra duas pessoas com uma grade entre ambas. Quem é o prisioneiro? o que está dentro ou o que está fora? Mas as lembranças que quero aqui ressaltar, são aquelas do campo da lúdica e do movimento…
Blocos de rua, circulando pelas ruas, no carnaval - movidas apenas à cachaça… sem outras drogas! A ida à Maroca, onde se sabia quem era a ‘profissional’ e onde se tinha respeito - ao ambiente, à cortezia, à privacidade, à família. Lazer puro, e educativo… o Lázaro dava o toque, não permitindo menores…
Reclamei ser já o terceiro capítulo; havia perdido os outros? Não! ontem, revirando minha gaveta de recortes de jornais, encontrei os dois primeiros… os havia guardado e esquecido… também, já tem tempo a publicação… mas lá no passado “tem cabra-cega e camonibói”. Descrição de jogos e brincadeiras infantis… No Atlas do Esporte no Brasil - e no Maranhão! - há um capítulo referente aos ‘jogos tradicionais e brincadeiras infantis’. Lá, existe a possibilidade de ser inserido um box, exemplificando as brincadeiras. Usei textos do Ivan Sarney: peteca, barquinhos de papel, pipa…
O Beleleu - como é mais conhecido o Prof. Reinaldo da Conceição, do Instituto Federal de Educação, ex-CEFET-MA, antiga Escola Técnica ( na volta para o passado, Escola Técnica…), pois bem, o Beleleu ajudou-me na descrição de duas de suas especialidades lúdica- esportiva: bola de gude e pipa! A Célia Baptista, nas outras brincadeiras, também sua especialidade: elástico, principalmente.
O Oliveira Ramos, no II, fala-nos das histórias do Bicho-Papão, da Manguda, da carruuagem de Don’Ana… para afastar as crianças das ruas, à noite… mas descreve, magistralmente, os regulamentos e a forma de jogar o “quila”, o ‘castelo’, o ‘cavalinho’, a peteca, a amarelinha, peteca (não a bola de gude… a feita de palha de milho e pena de capote)…
Quando as crianças - quando tiravam boas notas e passavam de ano, co méritos - ganhavam uma serra tico-tico para fabricar seus próprios brinquedos, para brincar no quintal, na rua, na praça … não os computadores, plays, wii, nintendos… e ficavam confinados em uma sala…
(Parenteses) mas nos dias de hoje um play-groud no condominio fechado é o que mais se aproxima da rua de outrora, dada a (in)segurança pública que temos… as ruas e as calçadas, são tomadas pelos carros, quando não pelo lixo… as praças, não tem espaço para as pessoas, apenas para o mato, ladrões, trombadinhas e… lixo, não há lugar para as pessoas e, principalmente, as crianças brincarem, ao inicio das manhãs - banho de sol - e os finais de tarde, após a aula… (fecha).
Como brincar? onde brincar? com que brincar? sabemos que o brinquedo é essencial para o desenvolvimento motor da criança… a Educação Física fazia esse papel na escola. Mas não temos mais rua, nem praça, nem Educação Física…
(novo parenteses) Esta semana circulou pelo CEV - www.cev.org.br/comunidades - matéria de que a tecnologia estava sendo usada - jogos eletronicos - na Educação Física curricular, em escolas americanas - o equipamento Wii, com suas possibilidades de movimento, estavam sendo usadas para ver se essas crianças - a maioria obesas - usando o ‘brinquedo’, se movimentavam… há essa possibilidade… mas em nossas escolas? não temos como comprar uma simples bola - custa R$17,80 uma de basquete de boa qualidade num supermercado da cidade, comprei para meu neto - como comprar vários Wii e seus consoles e óculos 3D - custa pouco mais de R$ 1.200,00…, poie é… (fecha).
Ano passado, fizemos no Instituto Federal um ”Dia do Brinquedo” - 27 de maio -; trabalho escolar (pesquisa!!!!) dos alunos de Design. A maioria dos alunos - 2o. ano, faixa etária de 16-17 anos - não conhecia a maioria dos jogos e brincadeiras… Tivemos peteca (bolinha de gude), amarelinha, elástuico, chucho (xuxo?), e oficina de pipa e barquinho de papel… cabo de guerra… e convidamos os alunos de outros cursos, professores e servidores administrativos… apenas os mais velhos conheciam as regras e passaram a ensinar os mais novos a… brincar!!! algumas das brincadeiras, conhecidas paenas porque foram objeto de pesquisa histórica … coisas do passado, não das lembranças nem das usos e costumes das gerações pós- MárioBross…
Pois é, Oliveira, de vez em quando, é bom ir adiante, caminhar para o passado…
Ah sim, estava esquecendo do Carlos de Lima, e sua coluna… vale a pena acompanhar…
ps. Fonte: JORNAL PEQUENO, São Luís (Maranhão), por José de Oliveira Ramos, 26 de outubro de 2008, p. 22 Especial; II - 30 de agosto de 2009; III - 25 de outubro de 2009.
Comentários
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 12 de Novembro de 2009 às 11:34.
Consegui resgatar no Jornal Pequeno on-line... passo a voces o original...
Vou-me embora pro passado II – ’lá tem cabra-cega e camonibói’ - 30 de agosto de 2009 - José de Oliveira Ramos
(joseoramos2006@ig.com.br)
Quem de nós, nos passados dias da infância, não gostava de, à noite, sentar-se em qualquer lugar para ouvir os mais velhos contar histórias?
“. . . era uma vez um bicho-papão que morava escondido nas cavernas da Barafunda e de lá só saía em busca da caça e comida às altas horas da noite! “
Estava criado o clima e montado o palco teatral para que as crianças desistissem de algumas brincadeiras noturnas que quase sempre não acabavam bem.
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los. Usavam tocos de madeira, pedras, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bola de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto. A tecnologia está influenciando cada vez mais o comportamento social. Esta realidade também acontece quando se trata de crianças. Hoje os computadores fazem parte da educação e do desenvolvimento infantil. Alguns defendem os possíveis benefícios do uso da tecnologia para, como por exemplo, estimular o raciocínio.
O bom uso da tecnologia é positivo ao desenvolvimento da criança. Contudo, os limites são necessários e marcam uma utilização adequada ou não dos computadores.” Cristina Maria Duarte Wigg. Menos computador, mais esportes e brincadeiras
O que é mais triste disso tudo é, saber que tanto as meninas quanto os meninos, estão pensando cada vez mais cedo em namoros, e outras coisas que não deveriam se preocupar enquanto crianças, se esquecendo de ser criança, de brincar de pega- pega, esconde-esconde, de pular amarelinha, soltar pião, soltar pipa, de conversar com amigos reais, de praticar esportes, ter uma alimentação saudável e com horários corretos e correndo o maior dos riscos, de se tornarem adultos bobos, pois vão querer agir como criança quando deveriam ter agido muito antes, ou chatos, sem humor e sem lembranças, do tempo em que eram criança!
Ah, quanta saudade do bom banho antes de dormir para lavar o suor do esforço das brincadeiras. Vou com mala e cuia voltar para a infância e reativar a adolescência que existe em mim.
“Vou-me embora pro passado / que o passado é bom demais! / Lá tem meninas “quebrando” / ao cruzar com um rapaz / elas cheiram a Pó-de-Arroz / da Cashemere Bouquet / Coty ou Royal Briar / Colocam Rouge e Laquê / English Lavanda Atkinsons / ou Helena Rubinstein / Saem de saia plissada / ou de vestido Tubinho / com jeitinho encabulado / flertando bem de fininho. / E lá no cinema Rex / se vê broto a namorar / de mão dada com o guri / com vestido de organdi / com gola de tafetá. / Tem petisqueiro e bufê / junto à mesa de jantar / Tem bisqüit e bibelô / tem louça de toda cor / bule de ágata, alguidar /
Se brinca de cabra-cega / de drama, de garrafão / camoniboi, balinheira / de rolimã na ladeira / de rasteira e de pinhão.
Lá, também tem radiola / de madeira e baquelita / Lá se faz caligrafia / pra modelar a escrita / Se estuda a tabuada / de Teobaldo Miranda / ou na Cartilha do Povo / lendo Vovô Viu o Ovo / e a palmatória é quem manda. (Jessier Quirino)”
Uma linha inicial feita no chão, de preferência chão de areia ou de barro mole. Vamos “beber” para iniciar o jogo. Faz-se um círculo e, no centro, coloca-se uma moeda ou outro objeto preferencialmente redondo. De uma distância mínima de dois metros para o objeto dentro do círculo, joga-se o pião. Aquele que, com o pião, se aproximar mais do objeto colocado no centro do círculo numa única tentativa, será o primeiro a jogar.
O jogo será o “quila”. Joga-se com pião, cujo bico não pode ser de prego caibral. O pião deitado receberá tantas “quiladas” quantos forem os jogadores, quase sempre no máximo de seis, incluindo o próprio “deitado”.
Vamos ao jogo: a ordem dos jogadores é a aproximação do pião para o objeto colocado no centro do círculo. Cada jogador tem direito a uma tentativa. Joga-se o pião para rodar no chão e, com este em movimento, apanha-se com a mão e “quila-se” o pião deitado com tantas quiladas sejam necessárias para fazê-lo ultrapassar a linha inicial preparada. Ultrapassado o pião “deitado” – sem qualquer interferência do dono deste – cada jogador dá uma “quilada”. O pião “deitado” na hora do “quila” não poderá ser tocado por outro mais velho ou mais “quilado”. Havia sempre aqueles que, na hora de deitar o pião para o “quila”, queria trocá-lo por outro mais surrado.
Esse é um jogo ou uma brincadeira, no tempo em que não existiam as fábricas Estrela, Toy, Bandeirante, Lótus, Mattel, Caloi e quando ainda se morava em casas sem playground e outras descendências britânicas.
Os pais eram outros. Quando o filho cumpria a obrigação de passar de ano na escola, ganhava um novo caderno de caligrafia, uma tabuada nova, um livro, uma serra tico-tico, um martelo, um serrote e lhe era ensinado “fabricar” o próprio brinquedo. Hoje, por uma simples nota máxima numa escola de ensino questionável, o filho ganha uma moto, um carro, uma noitada em motel e sai por aí tendo que passar pelos bafômetros ou pelos hospitais da vida.
Você já jogou “castelo”?
O “castelo” é jogado por crianças do interior. Um dos jogadores mede 25 passos de distância de um risco feito no chão arenoso. Depois do risco, coloca-se uma castanha de caju de tamanho médio (não pode ser grande nem muito pequena). Medidos os 25 passos, faz-se um novo risco e todos os jogadores - um máximo de cinco – se postam atrás dessa segunda linha, de onde arremessam suas castanhas, uma a uma, na tentativa de acertar o “castelo” (aquela castanha média estrategicamente colocada após o primeiro risco). Quem conseguir acertar o “castelo”, ganha todas as castanhas jogadas e acumuladas.
Você já fez “cavalinho”?
Antigamente todos os meninos e meninas construíam ou criavam os próprios brinquedos. Machucados nas mãos eram comuns, tantas eram as marteladas, os cortes da serra tico-tico, pois as luvas de amianto de hoje não haviam sido descobertas como elementos de proteção. Quem não tinha serras tico-tico para fazer os “pneus” dos caminhões; quem não tinha pregos pequenos e outros materiais que compunham a “oficina”, tinha que se contentar com o “cavalinho de vara de carnaúba (ou um simples cabo de vassoura improvisado), enquanto as meninas montavam as suas “casinhas” e as suas “fazendas” com bois e vacas feitas com melões São Caetano – que as mães e as avós, na falta de um bom sabão, utilizavam para lavar roupas.
O “cavalinho de carnaúba” era campeado, domado e ensinado quase sempre no outono, quando as folhas das carnaubeiras de cêra estavam frondosas, com folhas ricas e crescidas. As palhas eram colocadas à secagem e, tão logo estivessem mortas, perdiam os espinhos, cuidadosamente raspados para, no futuro não machucar os cavaleiros ou amazonas. Estranhamente – nunca se soube o motivo – fazia-se a cabeça do cavalo na parte mais fina da palha, onde eram aproveitadas de oito a dez camadas de cada lado, aparadas em forma de cabeça. Abaixo da última palha amarrava-se o cabresto e os cavaleiros e amazonas pareciam cavalgar sob o comando do mestre francês do adestramento François Robichon de La Guénière. Brincava-se a tarde inteira como se estivesse participando de um grande prêmio de Hipismo.
“Com os cabelos esvoaçados, ela corre e se diverte, não importa o dia estar terminando e sua mãe prestes a chamá-la para entrar em casa. Descalça, ela dá risada com as amigas da rua, enquanto brinca de taco, corre-cotia e pula corda.
As tardes de Silmara Cristina de Souza, menina de 13 anos que mora no bairro Buquirinha 2, zona norte de São José dos Campos, estão se tornando cada vez mais raras para a maior parte das crianças da cidade. Lá, as brincadeiras populares, que parecem estar sendo esquecidas no meio urbano - muitas vezes em troca da TV e do vídeo game -, ganham vida.
Na rua Sete, onde ela mora, quase não passam carros. O ambiente é tranqüilo, propício para brincar. Na rua Seis, uma atrás, meninos planejam empinar pipa no final da tarde, pois é época dessa brincadeira. Depois será tempo de jogar bolinha de gude e soltar pião. Mas meninas e meninos dificilmente brincam juntos - normalmente seus pais não deixam.
A cabra-cega, a corre-cotia, o taco e a corda também podem andar juntos com novos elementos, como a TV e o vídeo-game. Isso é o que diz a menina Silmara. “Eu gosto mesmo é de jogar taco, mas também brinco de bicicleta e de outras coisas. Mas acho legal também ver TV”.
Adriano Luiz Sales da Silva Prado, de 10 anos, um dos meninos da rua Seis, gosta mesmo é de soltar pipa, mas brinca de bolinha de gude “de vez em quando”. “A gente brinca um pouco, mas só na época, agora é bom soltar pipa”, diz.
A dona de casa Laureana Maria da Silva Prado, 24 anos, mãe de Adriane Patrícia da Silva Prado, de 4 anos, que também mora na rua Sete, acha que as crianças precisam mesmo brincar na rua. “Eu acho bom as crianças brincarem. Ficar dentro de casa não é bom, e as brincadeiras que elas fazem são boas, saudáveis”, diz, “sempre que posso deixo minha filha na frente de casa com as amiguinhas”.
Para o grupo de teatro Velhus Novatus, as brincadeiras populares “esquecidas” por boa parte das crianças da cidade foram motivo para a realização do projeto “O teatro vai à escola”, realizado em quatro escolas de São José dos Campos no ano passado.
As crianças eram incentivadas a redescobrir brincadeiras como passa-anel, batata quente, amarelinha e outras, e posteriormente desenvolviam atividades teatrais com base nas experiências.
“Nós utilizamos jogos e brincadeiras populares para ensinar e realizar exercícios de socialização. Muitas dessas brincadeiras não são mais praticadas nas cidades, principalmente porque não há espaço nem incentivo para isso”, diz Roberval Rodolfo, um dos coordenadores da companhia.
Ele acredita que boa parte do universo infantil esteja nesse tipo de brincadeira. “A experiência lúdica das crianças é essencial para seu desenvolvimento”, diz. (Flávio Pereira).
De fato as coisas vão avançando a cada dia, e com ela modificações são feitas, até mesmo de coisas que as pessoas faziam antigamente, mas que hoje não se houve nem falar. Uma das coisas que não se houve falar é das brincadeiras antigas.
Onde as crianças ficavam na rua ou até mesmo no fundo do quintal brincando, muitas vezes com brincadeiras inventadas por eles próprios, a imaginação que as crianças tinham era muito melhor, sendo que elas ficavam mais criativas e aprendiam mais do que hoje em dia.
As brincadeiras que eram mais conhecidas eram:
A gatinha parda, Amarelinha, Batata quente, Boca de forno, Cabra-cega, Cobrinha, Elefantinho colorido, Estátua, Passa anel.
Essas são alguma de muitas brincadeiras que as crianças pararam de brincar em virtude do computador, mas se você quer aprender alguma dela entre no site: “psicopedagogiabrasil. .br”, lá você pode aprender e ensinar para seus amigos para que brinquem com você.
Na sua época aposto que não existiam muito brinquedos e se você quisesse se divertir tinha que usar a criatividade. As brincadeiras antigas para crianças mais famosas eram: Amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, pipa… Tudo isso fazia parte do seu cotidiano e assim você se divertia por horas e dias.
Mas hoje seus filhos não devem nem saber o que são essas brincadeiras. A tecnologia transformou o mundo deles e trouxe a tona brinquedos que não exigem criatividade, muito menos esforço. Se você quer que seus filhos retomem as brincadeiras do passado, nada melhor do que tirar algum tempo e ensinar para eles que para brincar não é preciso gastar.
Vou-me embora pro passado / Pra não viver sufocado / Pra não morrer poluído / Pra não morar enjaulado / Lá não se vê violência / Nem droga nem tanto mal / Não se vê tanto barulho / Nem asfalto nem entulho / No passado é outro astral / Se eu tiver qualquer saudade / Escreverei pro presente / E quando eu estiver cansado / Da jornada, do batente / Terei uma cama Patente / Daquelas do selo azul / Num quarto calmo e seguro / Onde lá descansarei / Lá sou amigo do rei / Lá, tem muito mais futuro / Vou-me embora pro passado
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