Povo, publiquei no CEF café o seguinte:

40 Anos, Num Corpinho de 13...

Lembro que a primeira vez que ouvi falar em ’comunidades de informação’ foi durante o primeiro Seminário de Informática em Educação Física, promovido pelo Laércio e pelo Tojal, durante palestra do Sabbatini (é assim que escreve, Pereira?). Estava lançando a primeira revista virtual do Brasil. Uma revista eletrônica, do NIB. O CEV já estava lá...

Temos dois tipos de comunidades de informação - os ’colégio invisível’, que funciona dentro da área das ciências chamadas clássicas, duras, e os ’gatekeepers’, que funcionam dentro da área tecnológica - os sentinelas da informação.

São aquelas pessoas que agem na fronteira do conhecimento. Nas novas descobertas. Ambas as comunidades funcionam na troca de informações - entre elas, antes da divulgação de novas descobertas ou inovações.

Se pensarmos que há poucos anos, a dissiminação do conhecimento levava uma eternidade, pelos padrões de hoje, para se tornar acessível do ’grande público’ - nós, consumidores de informação e utilizadores dos novos conhecimentos.

Um livro, levava cinco anos para estar disponível. isso, na Europa e Estados Unidos. Na América do Sul, até sua tradução em espanhol e ou Português, dez anos… A forma mais rápida, era acompanhar ou assinar revistas dedicadas… da elaboração até o aparecimento do artigo, dois a três anos; depois mais dois para aparecer em forma de livro… Isso, quando se tinha acesso à essa literatura.

Mais rápido, participação em eventos científicos, onde os ’da fronteira’ comunicavam seus trabalhos - anais de congressos, coletaneas… - um a dois anos… desde a concepção.

Menos tempo, a troca de correspondencia entre aqueles que produziam os novos conhecimentos… os contatos pessoais, os ’colégios invisíveis’… com o advento da Internet - é recente, data do inicio dos anos 90 seu uso no Brasil… nos meios academicos… quem ainda se lembra do Mandic??? a computação, a informática…

Nossa motivação, para irmos para Minas Gerais, foi o SIBRADID (ainda está funcionando? ainda existe?)… Um Centro Referencial… não deu certo. Deu, no CEV… agora, após anos estudando o funcionamento das comunidades, eis que a evolução natural do CEV é a formação - o grande sonho do Laércio - de Comunidades de Informação dentro da Educação Física…

É ManoPereira, quem ainda se lembra de suas tiradas no tempo da Esporte&Educação… da coluna do Larécio… 13 anos do CEV? acho que não! 40 anos ?? creio que sim… ele sempre esteve aí… Qual Miguelangelo, só faltava tirar o mármore que estava sobrando na estátua do Davi… ele sempre esteve aí, esperando ser tirado…

Parabéns, meu Irmão…

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Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Dissiminação da Informação BLOG http://colunas.imirante.com/leopoldovaz/

Lá pelos anos 80 - logo no seu início, o Laércio e eu tomamos uma decisão - a de criar um mecanismo de dissiminação da informação. Criamos o CEDEFEL-MA - Centro de Estudos e Documentação em Educação Física, Esportes e Lazer do Maranhão; participavam dessa ‘instituição’ a SEDEL (Laércio e eu), a UFMA (Laércio), a UEMA (eu) e a Escola Técnica (eu). Funcionava numa pasta, que eu carregava na minha bolsa de trabalho. E funcionava, quando nos encontrávamos. Já era virtual...

Logo antes de minha saida da SEDEL, quando fui trabalhar na Assessoria Técnica, tinhamos reuniões de trabalho todos os dias… Daí resultou algumas importantes decisões, que modificaram nossas vidas. Laércio criou o CEV - Centro Esportivo Virtual  www.cev.org.br , a maior revolução que a Educação Física e os Esportes brasileiros enfrentaram, com a reunião de cerca de 135 mil professores trocando ideias. O CEV - 13 anos completados este ano - acaba de criar um novo mecanismo de comunicação - mais uma revolução capitaneada pelo Pereira e pelo Alê (filho do Lino…) com a criação das Comunidades (de informação).

Eu, influenciado pelo Laercio acabei fazendo um Mestrado na área da Ciência da Informação - área de concentração Informação em Ciência e Tecnologia. Meu objetivo era trabalhar com documentação esportiva e a criação de um mecanismo de dissiminação da informação - centro referencial: informação sobre a informação. É o que foi o CEDEFEL-MA. É o que é o CEV, hoje… lembrando que o Pereira fez um doutorado na USP junto à ECA, na área, com o tio Fredy Litto - o idealizador da Escola do Futuro, em que um dos primeiros sócio-atltea foi o Laércio...

Com a evolução dos meios de circulação da informação - especialmente a Internet - www - o que antes era feito em papel, agora se faz no ‘limbo’, no virtual, e inumeros mecanismo são criados e aperfeiçoados - inovações tecnológicas.

Alguns desses mecanismo têm uma agilidade impressionante. Exemplo: os Blog e seu irmão menor, o Twitter, vão muito além de todas as expectativas, que tínhamos e poderíamos imaginar há 30 anos… O Laércioo não me deixa esquecer das fichinhas em que anotávamos as novidades e depois rodávamos no mimeógrafo a álcool - do Jornal da APEFELMA (alguém ainda lembra dela?), até os Jornais de Parede - quem lia o BOLETEFE ? -que o Pereira costumava ‘publicar’ pelas paredes da UFMA, ETFM, e por ultimo, UFMG… já vai um longo e penoso processo de aprendizagem e corridas para acompanhar as novidades… 

ver também www.atlasesportebrasil.org.br/cev

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