Cevnautas

  Era uma vez euzinho fazendo questões para um concurso de professores de Sumpaulo - para a Fundação carlos Chagas - quando me vi cercado pela indignação dos cumpanhêros, porque inclui uma pergunta sobre a altura do selin de bicicleta. Será que esse assunto vai valer agora? Laercio

Bicicleta escolar é alternativa para chegar à sala de aula



Chegar à escola ou ao ponto do ônibus escolar é um sacrifício para muitos alunos brasileiros. Boa parte deles precisa acordar ainda de madrugada e percorrer quilômetros a pé, já que muitos caminhos nas áreas rurais e até mesmo urbanas são intransitáveis para veículos automotores. Mas agora, estados, municípios e o Distrito Federal já podem alterar esse quadro e facilitar a vida de seus estudantes. Para isso, basta aderir ao registro de preços promovido pelo FNDE para a compra de bicicletas escolares de aros 20 e 26, por meio do programa Caminho da Escola.

"A bicicleta vai servir para estudantes que moram em localidades onde os veículos rodoviários não chegam, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas", afirma o coordenador geral de transporte escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza. "Além disso, tem impacto zero sobre o meio ambiente e ainda vai ajudar os estudantes a terem uma atividade física saudável". Segundo ele, a bicicleta escolar tem especificações que lhe garantem resistência maior que a das bicicletas comuns, como o quadro reforçado.

Protótipos da bicicleta escolar já foram testados nas cinco regiões do país e receberam avaliações altamente positivas por parte dos alunos e de seus pais.

Para participar do programa, o gestor local deve preencher um ofício seguindo o modelo publicado na Resolução nº 40/2010 do FNDE, assina-lo e enviá-lo à autarquia com a quantidade de bicicletas que pretende comprar. O prazo para entrega da mercadoria é de, no máximo, 90 dias a partir da assinatura do contrato.

Os preços das bicicletas variam de acordo com a região do país:

Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e Rondônia: aro 20 (R$ 256); aro 26 (R$ 257)
Tocantins e Bahia: aro 20 (R$ 258); aro 26 (R$ 259)
Maranhão: aro 20 (R$ 252); aro 26 (R$ 253)
Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte: aro 20 (R$ 254); aro 26 (R$ 255)
Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe: aro 20 (R$ 255); aro 26 (R$ 256)
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul: aro 20 (R$ 263); aro 26 (R$ 268)
Minas, Espírito Santo, Rio e São Paulo: aro 20 (R$ 240,50); aro 26 (R$ 256,50)

Fonte: FNDE

Comentários

Por Erlon Marum de Freitas
em 21 de Janeiro de 2011 às 19:16.

Boa noite amigos , vejo com bons olhos esta notícia, tendo em vista a mobilidade por bicicletas ser uma das soluções para os problemas atuais em transporte. São inúmeros paises mobilizando-se de alguma maneira para incentivar o uso das bikes no transporte regular.

Há muito tempo estudo o tema e sou consultor do programa pedala Sorocaba que visa incentivar o uso das bicicletas, a cidade já conta com 65km de ciclovias muito bem feitas e sinalizadas, o plano cicloviário atingirá até 2012, 100km de vias exclusivas para as bicicletas e como tudo em volta de um programa desse porte precisa acompanhar a evolução, criei para a FEFISO, faculdade de educação física de Sorocaba, um curso para o bacharelado onde preparamos os futuros profissionais de educação física para dominarem os principios básicos do mundo das bicicletas, com temas entre conceitos, história, convivência no trânsito, equipamentos, regulagens e fundamentos de ensino para iniciantes e intermediários, entre outros assuntos que possam preparar este profissional para a demanda crescente do uso das bicicletas, uma transformação cultural que já começou em nosso país.

Mas sem dúvida alguma a realidade hoje entre os profissionais de educação física é precária em relação as bikes, a maioria não sabe sequer regular um simples canote de selim.

Vamos mudar isso!

Abs

Erlon

Por Fúlvio Rodrigues Valeriano
em 21 de Janeiro de 2011 às 23:23.

Prof. Laercio, realmente é muita "falta de visão", indignar se com uma pergunta tão básica como esta.

Já ministrei várias vezes duas disciplinas no IPTAN/MG e na UNIPAC/MG uma que se chama Atividades Complementares Ecológicas e a outra Esportes de Aventura, dentro dela abordei todos os aspectos técnicos da Bicicleta como: regulagem ideal, tipos de freios, tipos de suspensão, tamanhos de quadro, custo benefícios das peças da Bicicleta. Abordei também aspectos relacionados ao aprendizado para a prática segura do "ciclismo", como equilibrio sobre a bicicleta, conversões, maneira correta de mudança de marcha sobre a bicicleta, meio ambiente e sustentabilidade.

Acredito que estas turma não teriam problemas com esta questão e até achariam graça!

Mas concordo com Erlon uma grande maioria não entende nem o básico sobre bicicletas.

Abs

Fúlvio R. Valeriano

http://lattes.cnpq.br/4174912407741313

CREF - 01117- G / MG 

Por Abraao Gomes dos Santos
em 22 de Janeiro de 2011 às 11:44.

sim professor pode parecer que muitas vezes o profissional com um programa regular que e absorvido na escola as vezes não de importancia, mas lembro-me que tive esperiencia aqui no interior da paraiba desde 94 criei um passeio ciclistico, onde tinha paralelo um debate de concientização das praticas saudaveis ,meio ambiente  PRESERVAÇÃO e alimentação saudaveis com um lanche a base de frutos naturais,e dentro dessa preparação falava da segurança nas vias como manter-se  na mão CORRETA, respeitar a sinalização, regular freio,selim , pedal , dentro das carateristicas fisicas, de cada um ou seja adaptar as suas caracteristicas anatomicas e funcional, o aquecimento, cuidados com a coluna etc.e geralmente estes passeio passava também como COMEMORAÇÃO, o dia do estudante, então ficou marcado,outro fato historico que nós saimos da escola ,estadual prof. rangel, leva o nome de um conceituado médico do nosso estado e filho da cidade de ingá, há 90 km da capital, com destino a um sitio arqueologico,que fica a 4 km da escola , um dos maiores munumentos rupestre do brasil, onde são visitados por estudiosos do mundo inteiro, denominado de sitio arqueologico das itacotiaras, então carimbar a marca desta pratica na comunidade não é tarefa facil  nâo foi e nâo e impossivel, na nossa capital joâo pessoa temos uma ciclovia em toda a extençâo das prais, de cabo branco a manaira, e sou adepto tambèm da magrelinha, como chamo a minha bike, um abraço, espero poder contribuir com o debate


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