Nada como uma reunião de aprendizado. Pereira convidou-me a sair da fase do ensino e entrar na da aprendizagem...

Ainda não atinei para a tal da desconferencia... mandou-me um endereço... entrei... li, devolvi e ele achou que era muito anárquico para o gosto dele... essa tal da desconferencia com os seus principios... parte-se do open space - havia sugerido ’sala aberta’, pensei em um talk show... Leda Nagle era um bom exemplo... dscatitou, dizendo que só sobre o cadaver, principalmenhte por ser termo estrangeiro - a ideia de se dominar a tecnologia dominando-se a linguagem, xiitismo puro, acho que estva pensando no Aldo Rabelo e seu ratinho... Todos já devem ter percebido que usa ’sitio’ nom lugar do ’site’... e,mail, então, o diálogo do de-me seu e-mailo, que vou te mandar um e-mail, para o teu e-mail... genial... agora ne vem com a tal da ’unconference’...ops... desconferencia. Continuo na fase de aprendizagem, para poder entender o que afinal vamos fazer. Cheguei a seguinte conclusão: vamos fazer um etc.

"Ferramentas de Conversações Abertas"

Existem 5 artigos nesta categoria.

Desconferência Descrição

Este é um evento para um número grande de pessoas, geralmente a partir de quarenta. Todos são convidados a apresentar seus temas ou assuntos de interesse. Em seguida podemos apresentar alguns formatos já conhecidos para que os participantes organizem suas apresentações. Entre estes formatos temos: palestra, debate, entrevista, painel, mesa-redonda, apresentação clássica, aula, etc.

Os participantes podem então formatar seus temas, escolher seus formatos, planejar a duração e propor seu evento para que este seja lançado em uma grade de programação espontânea, organizada de acordo com os espaços disponíveis nas salas e áreas adjacentes

Infraestrutura

Idealmente o evento deve começar em um grade auditório com capacidade para receber todos os participantes. Depois da reunião inicial vários espaços são úteis e necessários ao bom andamento da desconferência. Salas de apoio, áreas de convivência, páteos, refeitórios, bibliotecas, áreas de estar e qualquer canto onde um grupo de pessoas possa se reunir confortavelmente para uma conversação de aprendizado

 Encontros de Aprendizado

 Equipes experimentando a Aprendizagem Informal Definição

São atividades compartilhadas em grupos de até 12 pessoas que buscam construir um significado prático e conceituai para a Aprendizagem Informal no cotidiano das equipes em uma empresa.

Encontros de Aprendizado são verdadeiras oportunidades onde um grupo pode experimentar, simular, ensaiar, discutir e aprimorar ferramentas de interação social para troca e ampliação do conhecimento na empresa.

Nos Encontros de Aprendizado inúmeras atividades são conduzidas para facilitar a prática da cultura de colaboração, troca de conhecimento tácito, mapeamento do conhecimento explícito e dinamização do Capital Intelectual empresarial.

Em última análise, os Encontros de Aprendizado pretendem despertar o potencial latente dos colaboradores, iniciando um processo de desenvolvimento humano e profissional que pode ampliar o desempenho atual do negócio.

AQUÁRIO

(do inglês Fishbowl) é uma forma de conversação que pode ser utilizada para discutir um tópico com grandes grupos. Conversações aquário são geralmente utilizadas em eventos participativos como os que utilizam tecnologias sociais relacionadas ao Open Space. A principal vantagem do aquário é que ele permite que um grupo inteiro participe e dê sua opinião.

 Método - Quatro ou cinco cadeiras são colocadas em um círculo central. Este círculo é o aquário. As cadeiras restantes são colocadas em círculos concêntricos pelo lado de fora do aquário. Alguns participantes são convidados ou se voluntariam para preencher as cadeiras do círculo de dentro (o aquário), enquanto o resto dos participantes sentam nas cadeiras que estão fora do aquário.

Em um aquário aberto, uma cadeira do círculo central fica vazia.

Em um aquário fechado, todas cadeiras são preenchidas.

O moderador ou facilitador introduz um tópico e os participantes do fishbowl começam a discutir o mesmo.

Os participantes ou audiência que estão nos círculos de fora do aquário apenas assitem e prestão atenção na discussão que está ocorrendo dentro do aquário.

Em um aquário aberto, qualquer membro da audiência pode, a qualquer momento, ocupar a cadeira vazia e juntar-se ao aquário. Quando isto acontece, um membro do aquário tem que se voluntariar e sair do circulo central, deixando uma cadeira livre para que outra pessoa possa participar. A discussão segue com os participantes entrando e saindo do aquário. Dependendo do tamanho de sua audiência você pode ter muitas pessoas participando da discussão contribuindo com pouco tempo ou poucas pessoas contribuindo muito tempo para a discussão. Quando o tempo acaba, o aquário é fechado e o moderador resume (sumariza) a discussão.

Em um aquário fechado, os participantes iniciais discutem durante um certo tempo. Quando o tempo acaba, um novo grupo da audiência preenche o aquário (círculo central). Isto se repete até que grande parte da audiência tenha participado do aquário. Quando o último grupo concluir a discussão, o moderador fecha o aquário e sumariza a discussão .

Benefícios

Uma dos benefícios do aquário é que se adapta muito bem a grandes grupos. Outra vantagem é que não há distinção dos speakers e da audiência, já que todos têm oportunidade de contribuir. Por estes motivos o aquário é muito popular em desconferências

Comentários

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Março de 2010 às 15:39.

Desconferência [...] Todos são convidados a apresentar seus temas ou assuntos de interesse [...] alguns formatos já conhecidos para que os participantes organizem suas apresentações [...] (n)estes  formatos: palestra, debate, entrevista, painel, mesa-redonda, apresentação clássica, aula, etc.

Estou começando a entender o que o Laércio quer fazer... ;-)))

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Março de 2010 às 15:45.

Continuando com a aprendizagem: acho que descobri o que vamos fazer:

Conversações - Interações verbais entre humanos envolvendo conceitos concretos e abstratos para a elaboração de conteúdos individuais de percepção da realidade.

Em seu modelo mais evoluído a conversação segue um fluxo dinâmico e harmônico onde duas ou mais pessoas apresentam seus pontos de vista na construção de um aprendizado conjunto.

Uma conversação bem-sucedida transcorre em um equilíbrio de interesses pessoais pela relevância do assunto e termina com uma agradável sensação de conhecimento construído colaborativamente.

Significado - A conversação é a base da Aprendizagem Informal. Sem dúvida é a mais poderosa ferramenta de interação social existente. A troca de experiências através de conversações teve um indiscutível papel na evolução e sobrevivência de nossa espécie. O homem conversa desde os tempos da caverna, trocando experiências, desenvolvendo vínculos e elaborando suas reflexões em grupo. Uso e finalidade

A conversação é a célula básica da socialização. Através das conversações as redes sociais se estabelecem e se realizam. A conversação permite a troca de conhecimento tácito (prático) entre as pessoas e funciona como meio principal de construção de conhecimento dentro das comunidades.

Os discursos orais, principalmente nas empresas, são extremamente limitados em suas formas. Podemos listá-los em: pedidos, recusas, consultas, resoluções, perguntas, comentários, resoluções e assentimentos, geralmente utilizados exclusivamente em um contexto de produção, quase nunca em uma situação de aprendizado.

Conversa + Ação - A conversação, quando acontece de modo intenso e verdadeiro, geralmente nos leva à ação. O conhecimento construído em uma conversação motiva, mobiliza e instiga os participantes a quererem mais, buscando novas experiências para enriquecer e alimentar o processo.

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Março de 2010 às 16:06.

CONGRESSO CEV - PRIMEIRA DESCONFERENCIA - SÃO LUIS DO MARANHÃO - 2010 Definição

A Primeira Desconferencia do CEV - CONGRESSO CEV 2010 - é um evento espontâneio, auto-gerido e independente e pretende proporcionar a pessoas que estão inscritas no CEV - ou não -, uma oportunidade de conversação e troca de experiências, atitudes e conhecimentos.

Referências

Os princípios que guiam uma desconferência são diretamente influenciados pelo trabalho do autor e consultor Harrison Owen, que descreve um método de organizar grupos de interação, chamado Open Space Technology. Owen em seu artigo "Opening Space for Emerging Order", explica os Quatro Princípios do Open Space:

1) Seja quem for que veio, é a pessoa certa;

2) O que quer que aconteça, é apenas aquilo que deveria ter acontecido;

3) Quando quer que comece é na hora certa;

4) Quando acaba, acabou;

E acompanhando a Lei dos Dois Pés afirmando que, "Se a qualquer momento você encontra-se em qualquer situação onde você não estiver nem aprendendo ou contribuindo – use seus dois pés e dirija-se para um lugar mais ao seu gosto".

Quando e onde

Será no Multicenter SEBRAE - em São Luis do Maranhão, nos dias 10 a 13 de novembro de 2010.

Quem pode participar

Qualquer um que já tenha interesse 

Quanto custa

Taxa de inscrição, correspondente ao um rateio das despesas de locação de sala e cofee break, o que representa algo em torno de R$ 100,00 a serem recolhidos na c/c    Banco    Agencia   . Além das despesas de deslocamento à São Luís e Alojamento. 

O que vai acontecer

As pessoas vão chegar, conhecer os princípios da desconferência e trabalhar conversando, trocando e aprendento até o final do evento.

Quem está des-organizando

A idéia original deste encontro é de Laércio Elias Pereira, a partir de uma necessidade percebida entre os Tocadores do CEV. O encontro está sendo organizado através das Comunidades formadas do CEV www.cev.org.br/comunidasdes. A Comissão Organizadora conta com os Administradores/Tocadores de todas as Comunidades que se fizerem presentes além de vetores de tecnologia convidados que estarão voluntariamente acompanhando as atividades nos dias do evento para dar suporte e qualidade das conversações que ocorrerão nos espaços de compartilhamento.

Quem disse que vem

Esta é uma lista meramente informativa, não é preciso estar listado para participar do encontro. Escreva aqui o seu nome:

- Laércio Elias Pereira (Maceió)

- Lino Castellani Filho (Campinas)

- João Batista Freire (Florianópolis)

- Alê Moreno (Rio de Janeiro)

- Leopoldo Gil Dulcio Vaz (São Luis)

- Denise martins de Araújo (São Luis)

- Amanda Ribeiro (Imperatriz)

- e quem já confirmou?????

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Março de 2010 às 16:17.

A propósito, se quiser saber o que é Desconferência, não procure no seu dicionário, é muito provável que não encontre.

Antes de entender o que é uma desconferência, saiba que BarCamp, pela wikipedia, é uma rede internacional de desconferências.

Na verdade, um BarCamp é um workshop, normalmente com temas relacionado às novas tecnologias, em que a função de organização dos temas, é livre.

O primeiro BarCamp aconteceu em Palo Alto, California, em agosto de 2005. O primeiro no Brasil foi em março de 2007 em Sumpaulo.

Um post completo sobre desconferência pode ser lido no blog 1001 Gatos de Schrödinger no post Entendendo uma Desconferência.

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 23 de Março de 2010 às 16:23.

Como organizar um encontro presencial de rede no formato Open Space Publicado por Luiz Algarra Os seres humanos vem construindo seu viver a partir de conversações. Vivemos mergulhados na linguagem e compartilhamos em grupos nossas experiências de vida desde os tempos das cavernas. Antes das sociedades patriarcais/matriarcais esse compartilhar acontecia na igualdade da legitimidade de todos os indivíduos. E formamos nossa cultura desse modo, aprendendo uns com os outros de modo livre e não ordenado. Entretanto os modelos civilizatórios centralizados nos ordenaram em um outro modelo de convivência onde os papéis de pai, tutor, chefe, mestre e senhor surgiram promovendo a diferenciação entre quem sabe e quem aprende. Nossas escolas estão organizadas assim, as empresas se hierarquizam desse modo e em nossas casas também convivemos nesta dinâmica. Quando Harrison Owen propõe o Open Space como método de organização para o encontro de grupos ele nos traz exatamente uma ferramenta de convivência que nos permite resgatar nosso modo de ser mais natural e fluente. Open Space então ocorre como um espaço aberto onde de modo livre e não-hieráquico podemos nos reunir para aprendizado, decisão, solução de conflitos ou puro entretenimento. Academicamente o Open Space se inspira em inúmeras referências como a Aprendizagem Construtivista de Jean Piaget e a Aprendizagem Cognitiva de David Ausubel. Owen em seu artigo "Opening Space for Emerging Order", explica os Quatro Princípios do Open Space: 1) Seja quem for que veio,é a pessoa certa; 2) O que quer que aconteça, é apenas aquilo que deveria ter acontecido; 3) Quando quer que comece é na hora certa; 4) Quando acabar, acabou. E acompanhando a Lei dos Dois Pés afirmando que, "Se a qualquer momento você encontra-se em qualquer situação onde você não estiver nem aprendendo ou contribuindo – use seus dois pés e dirija-se para um lugar mais ao seu gosto". Observem que estas leis não são regras s serem seguidas mas apenas descrevem o que ocorre naturalmente. Elas tem um efeito legitimador sobre nosso modo de ser espontâneo, nos livrando da culpa e punição por desejarmos abandonar uma reunião chata, ou divagar mentalmente enquanto alguém diz algo que não nos interessa. Os princípios de Owen não são norteadores, são liberadores! Interessante observar que Open Space, o Bar Camp , a desconferência e outras formas de conversação livres em grupo, como o Woldcafé e a Investigação Apreciativa, surgem nos anos 80 a partir de pesquisadores acadêmicos no Canadá, México e Estados Unidos. Enquanto a Era do Conhecimento se afirmava os modelos de relacionamento e interação presenciais começaram a não dar conta da demanda. A inteligência coletiva, o conectivismo, o aprendizado em rede e as diversas formas de conexão entre indivíduos passaram a exigir modelos de encontros presenciais menos hierárquicos, mais ricos em possibilidades e inovação. Termino perguntando provocativamente, como podemos desejar que as pessoas interajam de uma maneira inovadora nos meios digitais se nos encontros presenciais ainda mantemos os velhos modelos de reunião, palestra, aula, congresso e conferência? Foi buscando esta resposta que entendi Harrison Owen e seu Open Space. Se você quiser aprofundar esta reflexão compareça no encontro sobre este tema no Open Space da CIRS 2010.

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