Há um profundo silêncio nas aulas de Educação Física...
Apesar das reclamações dos professores da escola com relação ao barulho dos alunos no recreio e nas aulas de Educação Física, as emoções mais profundas são silenciadas... Não existe espaço para a escuta dos textos corporais que estão sendo escritos no cotidiano da vida de cada aluno, na escola e nas próprias aulas de Educação Física. Parece não haver interesse e preparo dos educadores para incluir a tarefa pedagógica da escuta vivencial no planejamento de “conteúdos” e “atividades”. Sem poder simbolizar as suas emoções nas vivências corporais no âmbito da Educação Física e da escola, o aluno torna-se vulnerável ao fenômeno bullying. Não é só para evitar ações destrutivas que a escuta vivencial deve ter o seu lugar na escola, mas, sobretudo, para que se possa articular o conhecer, o fazer, o ser e o conviver. Precisamos investir em abordagens metodológicas adequadas que incluam sistematicamente a escuta vivencial, corpográfica, na escola.
Comentários
Por
Gracilene Maria Daniel de Souza
em 9 de Agosto de 2010 às 15:32.
Katia, boa tarde!
Quais seriam as abordagens metodológicas adequadas que incluam sistematicamente a escuta vivencial, corpográfica? Independente de ser na escola ou em qualquer outro local...
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