Como já anunciamos anteriormente, o nosso grupo BACOR/UFRN está desenvolvendo uma pesquisa sobre a corporalização dos saberes na obra de Paulo Freire. Estamos iniciando pela Pedagogia da Autonomia. Pretendemos ampliar o processo de construção desses saberes vivenciais no modo virtual através do CEV e também através da Rede Unifreire com o grupo da Pedagogia Vivencial Humanescente.

http://redesocial.unifreire.org/pedagogia-vivencial-humanescente

Comentários

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 20 de Julho de 2009 às 13:01.

Nossa sugestão para a reflexividade vivencial nos nossos espaços educativos é a obra do Paulo Roberto Padilha "Educar em todos os cantos - reflexões e canções por uma educação intertranscultural", do Instituto Paulo Freire.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 21 de Julho de 2009 às 09:51.

Precisamos recuperar a dialogicidade do diálogo!

Para Paulo Freire, "existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar"

"O diálogo é uma exigência existencial. E se ele é o encontro em que se solidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem consumidas pelos permutantes. Não é também discussão guerreira, polêmica, entre sujeitos que não aspiram a comprometer-se com a pronúncia do mundo, nem com buscar a verdade, mas impor a sua"

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 21 de Julho de 2009 às 10:39.

Uma referência importante sobre a corporeidade em Paulo Freire é o livro organizado por Vicente Berdayes, Luigi Esposito e John Murphy - THE BODY IN HUMAN INQUIRY - Interdisciplinary explorations of embodiment - que traz um capítulo de Vicente Berdayes com o seguinte título: The Body and Educacional Practice: Some Themes in the work of Paolo Freire. O livro foi publicado pela editora Hampton Press, em 2004.

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 23 de Julho de 2009 às 19:03.

De pé no chão se aprende a viver! *

 

Estamos iniciando uma experiência de educação, de formação humana, num campo inteiramente novo para todos. Se uns conhecem mais isso ou mais aquilo, não faz muita diferença... As conexões, as configurações que se delineiam podem surpreender...  Estamos adentrando num mundo virtual que vale muito o nosso enraizamento, a nossa sensibilidade com os nossos próprios pés, o nosso tato corporalizado... Colocar os pés no chão também significa desapegar-se de preconceitos que impedem o Ser de estender as mãos para o abraço, para corporalizar a sua generosidade ontológica. Colocamos os pés no chão para expressar a nossa solidariedade à vida. A obra de Paulo Freire é uma obra aberta à liberdade de criação do humano para a sua humanidade planetária. Assim, precisamos aprender juntos a vivenciar o poder comunicativo das virtualidades contemporâneas para prosseguirmos na construção de um mundo mais educado e educador, um mundo mais humano e humanescente.

Que a chama da esperança permaneça acesa nos nossos corações!

Katia

http://redesocial.unifreire.org/unifreire/circulo-tematico

*Publicado no Círculo Temático da Rede Social Unifreire que está discutindo o capítulo 3 da Pedagogia do Oprimido, que trata da Dialogicidade e do Diálogo.

Por Ana Lucia de Araújo
em 31 de Agosto de 2009 às 09:02.

Um pouquinho que conheço sobre o diálogo humanescente me dar a ousadia de dizer: meus pés estão no chão, mas, meus pensamentos, podem voar, criam asas. 

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 2 de Setembro de 2009 às 21:00.

"A minha abertura ao querer bem significa a minha disponibilidade à alegria de viver. Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, não permite que me transforme num ser ’adocicado’ nem tampouco num ser arestoso e amargo".      Paulo Freire

O que podemos dizer da nossa vivência sobre o QUERER BEM no início do nosso Ateliê de Pesquisa da Corporeidade? É um convite à reflexividade vivencial. Poucos tiveram a oportunidade de se manifestar para o grupo logo após a vivência. Agora, durante o processo de construção dos relatórios vivenciais, poderíamos aproveitar o nosso envolvimento com o vivido para compartilhar com os colegas que participaram do desafio humanescente e com os demais educadores que integram a  comunidade da Pedagogia Vivencial Humanescente as nossas reflexões corporalizadas. Que possamos aprender a utilizar as ferramentas virtuais para ampliar o nosso diálogo sobre o reencantamento da educação! Um grande abraço, Katia.


http://redesocial.unifreire.org/pedagogia-vivencial-humanescente/blog/saber-querer-bem

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 9 de Setembro de 2009 às 13:16.

Iniciamos o nosso Ateliê da Corporeidade sobre os SABERES DA AUTONOMIA e convidamos os interessados para nos fazer uma visita e contribuir com a nossa reflexividade vivencial.Katia

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 16 de Outubro de 2009 às 06:34.

MUNICÍPIO QUE EDUCA

"Você já reparou como podemos aprender com o lugar onde vivemos?

Uma conversa com o cobrador do ônibus, um folheto sobre a campanha de vacinação, uma exposição que passa pela cidade, uma receita local que cura qualquer gripe, uma brincadeira na praça, uma música na rádio comunitária, uma gincana no bairro, uma reunião da associação, um projeto na escola... A todo instante estamos aprendendo, nos vários espaços e tempos do município.

Esta rede reúne pessoas que acreditam neste potencial educativo dos municípios e querem fortalecê-lo ainda mais, seja trocando experiências, debatendo ideias, escrevendo e pesquisando sobre esse tema... Seja muito bem-vindo e bem-vinda!

E no dia 16/10, às 14h, vamos discutir ao vivo sobre os caminhos para a construção de um Município que Educa, num chat com Paulo Roberto Padilha, professor e diretor de Desenvolvimento Institucional do Instituto Paulo Freire. Participe!"

http://redesocial.unifreire.org/municipio-que-educa

 

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 26 de Outubro de 2009 às 12:32.

CURSO MUNICÍPIO QUE EDUCA - Instituto Paulo Freire

Municípios que educam são aqueles onde as pessoas, cidadãos e cidadãs,  acompanham e colaboram com a gestão dos municípios e com o conjunto da administração visando ao desenvolvimento local, numa perspectiva freiriana. A participação cidadã pressupõe formação: compreender a realidade, entender como se dá a gestão, a organização, a administração dos bairros e do município em que vivemos e verificar como nós, cidadãos e cidadãs, podemos também ser gestores do nosso município, visando a formas de vida mais sustentáveis.  Por isso, o Programa Município que Educa abre inscrições para vinte vagas de um curso que apresenta os seguintes objetivos:

 

•Conhecer a experiência  dos participantes na perspectiva do Município que Educa.

•Reconhecer o potencial educativo das iniciativas locais para o fortalecimento do desenvolvimento municipal e de instituições.

•Dialogar sobre o conceito, as características e os objetivos do Programa.

•Exercitar a elaboração de um planejamento dialógico visando a transformação da realidade.

•Vivenciar o diálogo em rede social pela Internet.

O curso é gratuito e realizado totalmente a distância, pela Internet. O ambiente virtual Moodle  foi escolhido para propiciar um processo dialógico, com discussão em fórum, videochat, leituras e atividades em grupo, como o exercício de planejamento coletivo para uma proposta de intervenção local. Na última semana do curso, parte das atividades será realizada nesta rede social.

 

Por meio da Internet, os (as) participantes dialogarão com os professores Paulo Roberto Padilha, doutor em Educação e um dos diretores do Instituto Paulo Freire, e Priscila Ramalho, mestre em estudos do desenvolvimento.

 

Duração e conteúdos

 

Com duração de um mês e totalizando 24 horas , o curso terá início no dia 18 de novembro e será concluído em 09 de dezembro de 2009. A cada semana, iniciada às quartas-feiras, uma temática central será abordada. São elas:

 

•Conceito de Município que Educa

•Leitura de mundo na construção de um Município que Educa

•Planejamento dialógico para intervenção local

•Rede Social na Internet e participação cidadã

 

Pré-requisitos e certificado

 

Como será realizado pela Internet, solicita-se como pré-requisitos que os participantes tenham conhecimentos básicos de Informática (uso de e-mail e navegação na Internet), além de computador com acesso à Internet (conexão mínima 256k) e caixa de som.

 

Os certificados do curso serão expedidos pela Universitas Paulo Freire (Unifreire) e para participar do processo de seleção, os interessados deverão enviar um formulário de inscrição preenchido para o e-mail contato@municipioqueeduca.org até o dia 04 de novembro. No dia 11 de novembro, será divulgada uma lista aqui na rede social com os nomes dos inscritos selecionados.

 

Curso Município que Educa: articulação em rede para gestão na perspectiva freiriana

Duração: um mês (24 horas)

Início: 18 de novembro  de 2009

Fim: 09 de dezembro de 2009

Certificação: curso livre expedido pela Unifreire

Inscrições: até 04 de novembro (divulgação dos selecionados em 11/11)

Gratuito

Mais informações: contato@municipioqueeduca.org

 

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 11 de Novembro de 2009 às 16:49.

Lígia,

Aos poucos vamos conseguindo corporalizar os saberes freirianos. O mais importante é constatar que a autoconfiança dos educadores vai se intensificando e permitindo ousadias... Não só no espaço acadêmico da pós-graduação, mas sobretudo nos seus respectivos espaços educativos. A Teia da Corporeidade vai se fortalecendo...

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 10 de Novembro de 2009 às 21:41.

Para quem está estudando a corporalização do conjunto dos saberes metodológicos que integram o segundo capítulo da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire, poderia comentar sobre o processo de construção que está sendo realizado na linha de pesquisa Corporeidade e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN. Vamos socializar as nossas construções e ampliar o diálogo aqui no CEV CORPOREIDADE.

Por Lígia Souza de Santana Pereira
em 11 de Novembro de 2009 às 07:12.

Estudar essa obra do Educador Paulo Freire numa perspectiva vivencial está cada vez mais gratificante, pois cada vez mais acredito que a mudança é possível. O resultado dos trabalhos apresentados na última terça-feira pelos alunos da Pós-Graduação em Educação refletem  exatamente isso, demonstrados em atitudes de alegria, envolvimento e novas aprendizagens.   Como integrante do Grupo do Educador Amoroso sinto-me feliz em compartilhar de momentos tão especiais como esses, onde os fios da corporeidade possam se fortalecer e envolver mais e mais educadores no processo de construção metodológica da educação.

Por Hunaway Albuquerque Galvão de Souza
em 21 de Novembro de 2009 às 23:31.

Quando a alegria e a disponibilidade se faz presente nas ações educativas como nos ensina Paulo Freire, todos as ações convergem para a construção de um saber fazer espiralado que envolve um enorme paleta de possibilides que converge para a concretude de uma ação educativa vivicante.  Foi esta a sensção que nos possibilitou a vivencia do Educador Amoroso em nosso último encontros no Ateleier para Corporalizar os Sabees da Educaçao. Que a teia continue se expandindo ....

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 22 de Novembro de 2009 às 18:51.

A alegria de viver nos fortalece sempre! Este é o sentido da ludopoiese que estamos estudando. Fazer brotar a semente da alegria que existe dentro de cada ser humano. Temos muito mais motivos para nos alegrar do que para mergulharmos em tristeza que gera cada vez mais tristeza. A inteligência existencial que nos fala Gardner trata desse mecanismo autopoiético que nos alimenta para viver a vida com mais emoção, com mais beleza. O nosso trabalho na educação precisa ser desafiante para nós mesmos. Cabe a cada educador criar seus próprios desafios no cotidiano institucional. Aprender a jogar com a beleza e somente com a beleza jogar é um dos ensinamentos de Schiller para a nossa humanescência. Viver ludopoiéticamente significa corporalizar a alegria de viver no nosso cotidiano.

Por Rita de Cássia Mendonça
em 17 de Dezembro de 2009 às 09:06.

Nas vivencias dos saberes da pedagogia da autonomia do educador Paulo Freire, no Ateliê de abordagens metodológicas para corporalizar a educação - UFRN, compartilhamos emoções, sentimentos e saberes, fortalecendo uma rede do querer bem aos saberes necessários à prática educativa. Quanta beleza e alegria no ato de participar, colaborar e construir com o outro o desafio metodológico com os figurinos, os cenários, os personagens... A ludicidade, criatividade, reflexividade e criticidade permearam os cenários freireanos , encantando o processo dialógico dos saberes epistemológicos e metodológicos com beleza, arte e poesia. Viva os personagens humanescentes criados em cada grupo - JARDINEIRO GENTILEZA, EQUILIBRISTA AMOROSO, AUTOTÉLICO DA SILVA E AMOROSO! 

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 17 de Dezembro de 2009 às 22:43.

Nosso Ateliê da Corporeidade foi uma rica experiência ontológica, metodológica e epistemológica. Semeamos bastante e acreditamos que em breve teremos uma bela colheita! O tempo da adubação já começou com a reflexividade para a elaboração dos portfólios humanescentes...Um grande abraço, Katia

Por Katia Brandão Cavalcanti
em 21 de Dezembro de 2009 às 00:10.

Nosso corpo expressa toda a nossa subjetividade ontológica. Somos seres de afeto. Precisamos aprender a corporalizar a amorosidade da qual nos fala Paulo Freire. Nosso esforço no Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGED/UFRN tem sido tentar de todas as formas sensibilizar os educadores para levar mais emoção para as salas de aula, para a escola e para todas as instituições sociais que lidam com o ser humano. Continuamos semeando, mas já estamos vendo algumas florescências que perspectivam deliciosos frutos.


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