Postei no CEV Lusofonia - http://cev.org.br/comunidade/lusofonia/debate/capoeira/
Tenho escrito sobre Capoeira(gem). E de repente, me vejo na contingencia de escrever sobre a relação da capoeira(gem) e as ‘capoeiras’, melhor, sobre a lúdica e o movimento das populações trazidas para o que hoje chamamos de Brasil, dos diversos recantos do antigo império português - hoje, a comunidade lusófana.
Tem-se que a Capoeira é uma atividade física - vamos chama-la por hora assim - de criação nacional. Alguns Capoeiras buscam suas porigens na África, considerando srr esta a terra de origem dos escravos para cá trazidos, esquecendo-se de que, chamados de ‘negros’ estão para além dessa territoriedade - a Mãe-África!
Acompanhando as colocações do Mestre André Lacé Lopes - Quilombo do Leblon - e do Javier - FICA, e sua Sala de Pesquisa -, percebe-se que recebemos ‘negros’ não só da Mama-África, mas da Oceania e da Ásia - lembrando que Portugal foi o ‘primeiro império onde o sol nunca se punha’… depois, a Espanha, e depois a Inglaterra…
Além das características dee lúdica e movimento existentes na África, identificadas as semelhanças com os movimentos das capoeiras - Angola, Regional, e Contemporânea -, além daquilo que chamei de capoeiras primitivas - tiririca, batuque, pernanada(s), punga, carioca, etc. e mais recentemente, o ‘agarre marajoara’…
N´golo, savate, fado portugues, frevo, samba, semba, os movimentos encontrados nas reuniões, nas Antilhas…
Dá um bom caldo - traço de união? Portugal…
Talvez aceite o desavio do Javier (FICA - Espanha) de verificar essa relação… material, ele já me mandou… se o Mestre André (Republica Independente do Leblon) ajudar a deslindar essas influencias (mutuas…) já que foi o primeiro a chamar a atenção para além da África…
Comentários
Por
Evanir Pinheiro
em 7 de Setembro de 2009 às 00:29.
Que belo e desafiador seu trabalho Leopoldo. Nos anais da biblioteca Zila Mamede, existem trabalhos já defendidos sobre grupos de várias etnias, envolvendo a cultura do movimento ou a fenomenologia da percepção humana com base em Merleua-Ponty.
Um abraço caro colega. Atensiosamente, Evanir Pinheiro
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