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Gracilene Maria Daniel de Souza
em 25 de Abril de 2010 às 22:17.
Katia,
Parece que estamos sintonizadas na mesma frequencia vibracional, telepaticamente falando. Veja se endendi essa busca de registros bem antes do nascimento?
Hoje, às 13hs mais ou menos, saindo com minha mãe, a caminho da casa de minha madrinha, ela fez um comentário que me deixou surpresa. Disse que quando eu era um bebê, tinha tanto tumor, em todas as partes do meu corpo, que era difícil encontrar um espaço para colocar a cabeça de um alfineite entre um e outro. Que eu não conseguia nem chorar, apenas gemia. Perguntei para ela o que ela achava que teria sido aquilo. Ela respondeu que, ela era bastante saudável quando solteira e que papai tinha sido o primeiro e único homem que havia mantido relações sexuais. Mas o meu pai, antes de se casar com ela havia contraído doenças venérea, pois mantinha relações sexuais sem tomar os devidos cuidados com muitas mulheres de todas as classes sociais; que havia feito tratamento, mas que dessas doenças sempre ficavam algumas sequelas e que, possivelmente, teria sido eu a que havia contraído, de certa forma, algo no sangue. E até hoje tenho muita facilidade de contrair problemas de pele, minhas defesas em relação a isso são precárias. Faz muito sentido tudo que escreveu... Ele, o meu pai, era um homem de interior, que tinha entrado para servir a Aeronautica muito jovem; e como todo rapaz vindo do interior, sem uma regulação dos pais, penso que caiu nas farras e o resultado não podia ser diferente... Naquela época não tinham todas as facilidades de se prevenir contra determinadas doenças sexualmente transmissíveis. Mas uma descoberta de minhas raizes, por sinal, um bocado preocupante...
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Katia Brandão Cavalcanti
em 26 de Abril de 2010 às 09:10.
Esses registros são fundamentais para a pesquisa bioetnofenomenológica. A Psicanálise de Winnicott com crianças exigia a recuperação desses registros. Os estudos de Maturana e Verden-Zöller na Alemanha citados na obra Amar e Brincar consideram esses aspectos decisivos para o desenvolvimento emocional do ser humano. Para os nossos estudos epistemológicos da corporeidade como campo um quântico que exigem a vivencialidade e a auto-observação do pesquisador no seu percurso autoformativo humanescente, os detalhes corpográficos da vida adulta devem ser integrados ao contexto da sua investigação como também das situações investigadas. É necessário que o pesquisador envolvido com as questões do corpo e da corporeidade seja capaz desse tipo de auto-observação, pois o seu olhar, a sua intenção de descoberta afeta a situação observada. A corporeidade está implicada no corpo, mas não é o corpo. Há um movimento contínuo de "dobrar e desdobrar" que foi tão exaustivamente estudado por David Bohm. O fenômeno quãntico da não-localidade é muito desconcertante para aqueles estudiosos habituados aos padrões da linearidade do pensamento e ao distanciamento emocional da realidade investigada. As mudanças estão acontecendo. O nosso esforço na BACOR/UFRN durante esses 15 anos de sua existência já consegue evidenciar resultados dessa compreensão humanescente da vida. Somos seres quânticos, seres luminescentes!
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Gracilene Maria Daniel de Souza
em 30 de Abril de 2010 às 14:57.
Katia,
Li hoje sobre uma ferramenta que penso poder ajudar que é o heredograma, ou popularmente falando, a tão conhecida árvore genealógica, que representa a ligação de parentesco entre os indivíduos. Não sei se contribui, pode ser...
Mas li também que a chave para o nosso futuro cientifico está escondida no passado; então estudar começando com as histórias de vidas dos nossos antepassados com essa ferramenta poderá responder o que vivencio hoje, por exemplo, para que compreenda o que preciso transformar em mim para mudar a atual realidade, imagino assim...
Mas também a pulsação de minha vida poderá está influenciando a vida da, ou das outras pessoas que comigo moram; o que está latente, adormecido em minha vida reflete no ambiente como um espelho para que eu possa enxergar, ou ao contrário e vice-versa?... Penso que sim... Tenho um cachorrinho aqui em casa que quando eu tenho a intenção de ir em determinado lugar, ele já está atravessado no caminho que vou percorrer, antes de mim... fico observando estas coisas também, e acho muito interessante...
"A consciência viva é, de certa forma, a influência que transforma a possibilidade de algo em algo real. O ingrediente mais essencial para a criação do nosso universo é a consciência que o observa". Lynne Mc Taggart.
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Gracilene Maria Daniel de Souza
em 30 de Abril de 2010 às 15:06.
Também penso a Corporeidade como um dos braços ou o corpo inteiro da Ciência Noética, a ética na Noosfera, na esfera da mente. Penso na Corporeidade como sendo a ciência que trabalha diretamente a ética da educação na Noosfera, na esfera da mente. Concorda ou falei algo absurdo?
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