Ensino de dança na rede pública está engessado, diz coreógrafo
09 de novembro de 2012 • 20h00 • atualizado às 21h22
O mestre em políticas sociais, educador, coreógrafo e fundador da Cia. Gente (movimento de articulação entre artistas, educadores e outros profissionais), Paulo Emílio Azevedo, disse nesta sexta-feira que o ensino de dança na rede pública está engessado, com a ausência de pesquisas de linguagem, sem transformar o potencial representado pelos alunos em produto artístico. Azevedo participou de um encontro no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica com 20 professores da rede pública do Rio durante o 21º Festival Panorama.
''Eu mostrei a eles o exemplo de alguns trabalhos pedagógicos que, a partir do funk, levam a uma discussão sobre linguagem corporal. A escola deve abraçar a diversidade estética'', disse.
Chamado por Azevedo de ''provocação'', o encontro teve como objetivo refletir sobre a prática de cada um dos professores na educação artística, em particular no ensino da dança. ''Foi muito importante porque revelou as diferenças que existem em cada escola. Em algumas, os grupos de dança formados pelos alunos têm maior autonomia, em outras não. Em outros casos, a dança existe como atividade lúdica nas próprias aulas de educação física'', disse o coreógrafo.
Segundo Azevedo, os participantes mostraram-se interessados na realização de outros encontros como o de hoje, independentemente do festival. Os professores de dança e de educação artística da rede pública também receberam ingressos para espetáculos do Panorama 2012.
Estreitar os laços entre a dança contemporânea e a educação é uma das preocupações do Panorama 2012, que parte da ideia de que a escola deve ser um lugar de formação artística. O festival está em cartaz desde o último dia 2 em 12 palcos do Rio de Janeiro e vai até o próximo dia 18. Mais de 30 artistas trazem à cidade diferentes linguagens e nacionalidades. Além de espetáculos de dança, que são o foco do evento, a programação abrange performances, exposições, instalações, intervenções em espaços públicos e shows com músicos, performers e DJs.
O festival, que chega aos 21 anos como um evento internacionalmente reconhecido no universo da dança, tem patrocínio de empresas públicas e privadas e apoio da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e da Secretaria Estadual de Cultura. Além do Centro Hélio Oiticica, os espetáculos e demais atividades são realizados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Caixa Cultural e teatros Nelson Rodrigues, João Caetano, todos no centro da cidade, Oi Futuro, Centro Sergio Porto e Parque Lage, na zona sul, e Teatro Armando Gonzaga, na zona norte do Rio. A programação completa está disponível no site http://panoramafestival.com/2012Ensino de dança na rede pública está engessado, diz coreógrafo
FONTE: http://bit.ly/danca12
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Sandra Aparecida Zotovici
em 12 de Dezembro de 2012 às 18:11.
Querida Mônica,
Penso que você não tenha o conhecimento necessário para criticar a Educação Física, tão pouco para designar o profissional como antiético, bem como, antes de tecer os comentários deveria buscar subsídios para fundamentar seu posicionamento. Sou profissional da área de Educação Física e, atualmente sou Doutoranda no curso de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL, por isso venho acompanhando vários eventos, dentre eles, menciono um que marcou de forma incisiva minha formação profissional, justamente, pela participação e união das diversas áreas de conhecimento que desenvolvem o trabalho artístico e pedagógico em Dança (Engrupe Dança/ 2011), que foi contemplado com a presença de Donald Blumefeld-Jones da Arizona State University, que adorou a maneira que foi abordada a Dança em seus variados contextos, e, inclusive quis apresentar uma performance em nossa Mostra Cultural do evento, sendo uma improvisação muito expressiva desprovida de fundo musical, o silêncio foi sua inspiração e o público teceu aplausos e comentários admirados e profundamente tocados por aquele momento. O evento foi organizado pelo Grupo de Pesquisa Corpo, Cultura e Ludicidade o qual faço parte e, promovido pelo Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. No entanto, contou com a participação de profissionais da Educação Física, Educação, Psicologia, Arte, dentre outros. Todos buscavam a troca de informações e experiências para enriquecer seu repertório didático-pedagógico, houve um elemento marcante que foi a soma de conhecimento dessas diversas áreas e, não subtraindo e dividindo as partes, como você propõe em seu discurso limitado e desprovido de subsídios teóricos e práticos sobre a Educação Física.
O que desejo enfatizar é que todos independente da área de conhecimento devem buscar subsídios visando à implementação do ensino de Dança na Escola e, que a Dança não deve ser um conteúdo específico somente da Educação Física ou da Arte, pois cada qual possui suas peculiaridades e especificidades. Pode-se verificar nos PCNs a abordagem específica em Dança como conteúdo da Educação Física e da Arte. O que quero dizer, é que a Dança não é minha ou sua, ela é NOSSA e devemos somar esforços para valorizá-la no ambiente educacional. É necessário o diálogo e não a agressão com palavras uma área que você não conhece com profundidade. Saliento ainda que, existem profissionais e profissionais, por isso não podemos generalizar, tanto na Arte como na Educação Física a formação é o diferencial para um bom profissional.
Arte-Dança:
A arte da dança faz parte das culturas humanas e sempre integrou o trabalho, as religiões e as atividades de lazer. Os povos sempre privilegiaram a dança, sendo esta um bem cultural e uma atividade inerente à natureza do homem.
Toda ação humana envolve a atividade corporal. A criança é um ser em constante mobilidade e utiliza-se dela para buscar conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia, relacionando-se com objetos e pessoas. A ação física é necessária para que a criança harmonize de maneira integradora as potencialidades motoras, afetivas e cognitivas.
A criança se movimenta nas ações do seu cotidiano. Correr, pular, girar e subir nos objetos são algumas das atividades dinâmicas que estão ligadas à sua necessidade de experimentar o corpo não só para seu domínio, mas na construção de sua autonomia. A ação física é a primeira forma de aprendizagem da criança, estando a motricidade ligada à atividade mental. Ela se movimenta não só em função de respostas funcionais (como ocorre com a maioria dos adultos), mas pelo prazer do exercício, para explorar o meio ambiente, adquirir melhor mobilidade e se expressar com liberdade.
Possui, nesta etapa de sua vida, um vocabulário gestual fluente e expressivo.
A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade.
Tal visão está de acordo com as pesquisas mais recentes feitas pelos neurocientistas que estudam as relações entre o desenvolvimento da inteligência, os sentimentos e o desempenho corporal. Essas novas teorias criam um desafio à visão tradicional que separa corpo e mente, razão e emoção.
Um dos objetivos educacionais da dança é a compreensão da estrutura e do funcionamento corporal e a investigação do m ovimento hum ano.
Esses conhecimentos devem ser articulados com a percepção do espaço, peso e tempo. A dança é um a forma de integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade. A dança é também um a fonte de comunicação e de criação informada nas culturas. Como atividade lúdica a dança permite a experimentação e a criação, no exercício da espontaneidade. Contribui também para o desenvolvimento da criança no que se refere à consciência e à construção de sua imagem corporal, aspectos que são fundamentais para seu crescimento individual e sua consciência social.
Nas atividades coletivas, as improvisações em dança darão oportunidade à criança de experimentar a plasticidade de seu corpo, de exercitar suas potencialidades motoras e expressivas
ao se relacionar com os outros. Nessa interação poderá reconhecer semelhanças e contrastes, buscando compreender e coordenar as diversas expressões e habilidades com respeito e cooperação.
Ao planejar as aulas, o professor deve considerar o desenvolvimento motor da criança, observar suas ações físicas e habilidades naturais. Deve estimular a pesquisa consciente a fim de ampliar o repertório gestual, capacitar o corpo para o movimento, dar sentido e organização às suas potencialidades. Deve estimular o aluno a reconhecer ritmos corporais e externos, explorar o espaço, inventar sequências de movimento, explorar sua imaginação, desenvolver seu sentido de forma e linha e se relacionar com os outros alunos buscando dar forma e sentido às suas pesquisas de movimento. Esses são elementos básicos para introduzir o aluno na linguagem da dança.
A ação física é parte da aprendizagem da criança. Essa atividade, necessária para o seu desenvolvimento, é permeada pela curiosidade e pelo desejo de conhecimento. Por isso é importante que a dança seja desenvolvida na escola com espírito de investigação, para que a criança tome consciência da função dinâmica do corpo, do gesto e do movimento como uma manifestação pessoal e cultural.
O aluno deve observar e apreciar as atividades de dança realizadas por outros (colegas e adultos), para desenvolver seu olhar, fruição, sensibilidade e capacidade analítica, estabelecendo opiniões próprias. Essa é também uma maneira de o aluno compreender e incorporar a diversidade de expressões, de reconhecer individualidades e qualidades estéticas. Tal fruição enriquecerá sua própria criação em dança.
A atitude do professor em sala de aula é importante para criar climas de atenção e concentração, sem que se perca a alegria. As aulas tanto podem inibir o aluno quanto fazer com que atue de maneira indisciplinada. Estabelecer regras de uso do espaço e de relacionamento entre os alunos é importante para garantir o bom andamento da aula. A adequação da roupa para
permitir mais mobilidade é indispensável. É preciso dar condições para o aluno criar confiança para explorar movimentos, para estimular a inventividade e a coordenação de suas ações com a dos outros.
Os temas devem ser escolhidos considerando o desenvolvimento do aluno. Podem ser propostas de pesquisa de movimentos, de estímulos rítmicos, de criação de movimentos em duplas ou grupos e de composição com a área de música. Nem sempre a originalidade é necessária em cada aula, pois os alunos gostam e necessitam da repetição de atividades. Essa experimentação possibilita que descubram suas capacidades e adquiram segurança ao se movimentar e possam atuar e recriar a partir de suas descobertas.
Não é necessário que as aulas sejam acompanhadas por estímulos sonoros criados, pois no silêncio existem ritmos (internos e externos) que podem e devem ser explorados.
Os jogos populares de movimento, cirandas, amarelinhas e muitos outros são importantes fontes de pesquisa. Essas manifestações populares devem ser valorizadas pelo professor e estar presentes no repertório dos alunos, pois são parte da riqueza cultural dos povos, constituindo importante material para a aprendizagem.
A dança, assim como é proposta pela área de Arte, tem como propósito o desenvolvimento integrado do aluno. A experiência motora permite observar e analisar as ações humanas propiciando o desenvolvimento expressivo que é o fundamento da criação estética. Os aspectos artísticos da dança, como são aqui propostos, são do domínio da arte. (BRASIL, 1997a, p. 49-50).
Educação Física-Dança:
ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
Este bloco de conteúdos inclui as manifestações da cultura corporal que têm como características comuns a intenção de expressão e comunicação mediante gestos e a presença de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal. Trata-se das danças e brincadeiras cantadas.
O enfoque aqui priorizado é complementar ao utilizado pelo bloco de conteúdo “Dança”, que faz parte do documento de Arte. O professor encontrará, naquele documento, mais subsídios para desenvolver um trabalho de dança, no que tange aos aspectos criativos e à concepção da dança como linguagem artística.
Num país em que pulsam o samba, o bumba-meu-boi, o maracatu, o frevo, o afoxé, a catira, o baião, o xote, o xaxado entre muitas outras manifestações, é surpreendente o fato de a Educação Física ter promovido apenas a prática de técnicas de ginástica e (eventualmente) danças europeias e americanas. A diversidade cultural que caracteriza o país tem na dança uma de suas expressões mais significativas, constituindo um amplo leque de possibilidades de aprendizagem.
Todas as culturas têm algum tipo de manifestação rítmica e/ou expressiva. No Brasil existe uma riqueza muito grande dessas manifestações. Danças trazidas pelos africanos na colonização, danças relativas aos mais diversos rituais, danças que os imigrantes trouxeram em sua bagagem, danças que foram aprendidas com os vizinhos de fronteira, danças que se vêem pela televisão. As danças foram e são criadas a todo tempo: inúmeras influências são incorporadas e as danças transformam-se, multiplicam-se. Algumas preservaram suas características e pouco se transformaram com o passar do tempo, como os forrós que acontecem no interior de Minas Gerais, sob a luz de um lampião, ao som de uma sanfona. Outras recebem múltiplas influências, incorporam-nas, transformando-as em novas manifestações, como os forrós do Nordeste, que incorporaram os ritmos caribenhos, resultando na lambada.
Nas cidades existem danças como o funk, o rap, o hip-hop, as danças de salão, entre outras, que se caracterizam por acontecerem em festas, clubes, ou mesmo nas praças e ruas. Existem também as danças eruditas como a clássica, a contemporânea, a moderna e o jazz, que podem às vezes ser apreciadas na televisão, em apresentações teatrais e são geralmente ensinadas em escolas e academias. Nas cidades do Nordeste e Norte do país, existem danças e coreografias associadas às manifestações musicais, como a timbalada ou o olodum, por exemplo.
A presença de imigrantes no país também trouxe uma gama significativa de danças das mais diversas culturas. Quando houver acesso a elas, é importante conhecê-las, situá-las, entender o que representam e o que significam para os imigrantes que as praticam.
Existem casos de danças que estão desaparecendo, pois não há quem as dance, quem conheça suas origens e significados. Conhecê-las, por intermédio das pessoas mais velhas da comunidade, valorizá-las e revitalizá-las é algo possível de ser feito dentro deste bloco de conteúdos.
As lengalengas são geralmente conhecidas das meninas de todas as regiões do país.
Caracterizam-se por combinar gestos simples, ritmados e expressivos que acompanham uma música canônica. As brincadeiras de roda e as cirandas também são uma boa fonte para atividades rítmicas.
Os conteúdos deste bloco são amplos, diversificados e podem variar muito de acordo com o local em que a escola estiver inserida. Sem dúvida alguma, resgatar as manifestações culturais tradicionais da coletividade, por intermédio principalmente das pessoas mais velhas é de fundamental importância. A pesquisa sobre danças e brincadeiras cantadas de regiões distantes, com características diferentes das danças e brincadeiras locais, pode tornar o trabalho mais completo.
Por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento expressivo como leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, fluido/interrompido, intensidade, duração, direção, sendo capaz de analisá-los a partir destes referenciais; conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas. (BRASIL, 1997b, p. 38-39).
Gostaria de complementar com uma citação de alguém especial, Débora Barreto (1973–2003), que esteve presente em minha vida pessoal e profissional, formada em Dança (Bacharel/Licenciatura) e Mestre em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas:
A dança pode contribuir para a área de Educação Física na medida em que, através da experiência artística e da apreciação, estimula nos indivíduos os exercícios da imaginação e da criação de formas expressivas, despertando a consciência estética, como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo. (BARRETO, 2004, p. 117)
Por outro lado, a Educação Física também pode contribuir de forma relevante para a área de Dança, ampliando discussões sobre a corporeidade e a motricidade humana que atribuem ao corpo que dança um sentido muito maior do que lhe foi concedido por muito tempo, no contexto de práticas tradicionais que privaram estes corpos da sua própria identidade e expressividade. É importante dizer que, se as discussões sobre estética estão aos poucos se espalhando pelo campo da Educação Física, o mesmo ocorre em relação às questões referentes à corporeidade e à motricidade, no campo da dança. (BARRETO, 2004, p. 117–118).
Para que possa compreender um pouco melhor o trabalho desenvolvido na Educação Física em relação à Dança, sugiro algumas referências:
BARRETO, D.. Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997a.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997b.
CLARO, E.. Método Dança-Educação Física: uma reflexão sobre consciência corporal e profissional. São Paulo: Robe Editorial, 1995.
DANTAS, M.. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999.
DANTAS, M. F.. Dança, corpo e representações: um encontro anunciado. Conexões Educação Esporte Lazer, Campinas, v. 1, n.2, p. 97-107, 1999.
DANTAS, M. F.. Movimento: matéria-prima e visibilidade da dança. Movimento, Porto Alegre, v. 1, n.6, p. 51-60, 1997.
LARA, L. M.; VIEIRA, A. P.. Em foco... O corpo que dança: experiências docentes e intersubjetividades desafiadas. In: LARA, L. M. (Org.). Abordagens socioculturais em Educação Física. Maringá, PR: EDUEM, 2010.
LARA, L. M.. As Danças no candomblé: corpo, rito e educação. Maringá, PR: EDUEM, 2008.
LOMAKINE, L.. Fazer, conhecer, interpretar e apreciar: a dança no contexto da escola. In: SCARPATO, M. (Org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo: AVERCAMP, 2009.
MARIN, E. C.; GAMA, M. E.. Aportes teórico-metodológicos: contribuições para a prática de Educação Física Escolar.
MOREIRA, E. C. (Org.). Educação Física Escolar: desafios e propostas. Jundiaí, SP: Editora Fontoura, 2004.
PALMA, Â. P. T. V.; OLIVEIRA, A. A. B.; PALMA, J. A. V. (Orgs.). Educação Física e a organização curricular: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Londrina: EDUEL, 2010.
PAOLIELLO, E. (Org.). Ginástica Geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte Editora, 2008,
VERDERI, É. B. L. P.. Dança na Escola. 2. Ed. Rio de Janeiro: Editora SPRINT, 2000. v. 1.
ZOTOVICI, S. A.. A Ginástica Geral como prática pedagógica na Educação Física Escola. In: SCARPATO, M. (Org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo: AVERCAMP, 2009.
ZOTOVICI, S. A.. Pés no chão e a dança no coração: um olhar fenomenológico da linguagem do movimento. Dissertação de Mestrado. Campinas: UNICAMP, 2001.
Por
Sandra Aparecida Zotovici
em 17 de Dezembro de 2012 às 21:19.
Mônica,
Segue abaixo um link que irá contribuir em sua atualização das novas regras de ortografia:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/especiais/guia_da_nova_ortografia/2012/1132080-uma-lista-completa-com-as-regras-para-nao-restar-duvidas.html
Até...
Por
Monica C. M. Souza
em 17 de Dezembro de 2012 às 23:23.
Profissionais de Educação Física NÃO são profissionais e/ou professores de Artes!
Gente não adianta apelar nem espernear, afirmo isso tranquilamente, amparada em diversas legislações acadêmico-profissionais e trabalhistas.
Artes e educação Física são áreas autônomas e distintas do conhecimento humano, com formações específicas e objetivos de intervenção profissionais diferentes. Se não querem atuar como profissionais de educação física, mudem de área. È muito mais ético do que tentar se passar de forma enganosa por profissionais de outra área.
Sinceramente Janaína sem querer ser arrogante, mas até me recuso a falar com você, deu preguiça sabe. Por isso vou ser bem didática: vai estudar e se informar, antes de falar bobagens. Vai jogar e ensinar seu futebolzinho que é bem melhor não?... Parece combinar bem mais com você... Na falta de argumentos, sobram apelações e tentativas desviar do assunto...Vi que você pesquisou no Google sobre as novas regras ortográficas, aproveita e pesquisa também no dicionário o significado da palavra Ética, porque pelo que percebi, você não sabe o que significa. Vou te ajudar, msmo não sendo da sua área, aproveita também e leia a Lei do Artista Profissional: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6533.htm que regulamenta a minha profissão.
No âmbito acadêmico perante a lei pode trabalhar como artista e técnico de espetáculos ... quem tem I - diploma de curso superior de Diretor de Teatro, Coreógrafo, Professor de Arte Dramática, ou outros cursos semelhantes, reconhecidos na forma da Lei;...
* Lembrando que profissional de educação física não tem nada a ver com essa Lei ou com atividades artisticas.
Não sei porque tanta apelação a única coisa que afirmei é que profissionais de educação física não são profissionais de Artes. Não adianta vocês quererem driblar e ir contra a legislação.
Sandra, como eu disse você NÃO é Profissional e/ou Professora de Artes e não tem legitimidade para atuar como tal. Se ainda tiver alguma dúvida posso encaminhar para você um documento oficial da Associação de Classe dos Profissionais de Artes, da qual obviamente você não é faz parte.
O fato de você fazer um cursinho qualquer não lhe dá o direito de se passar por profissional e/ou professora de Artes. E nada te dá o direito de USURPAR as competências da área de Arte, transferindo-as para a educação física. Pedagogia e Educação não são cursos da área de Artes. Se te interessar posso enviar uma lista de cursos para formação na área de Artes. Esclarecendo que a formação em Artes se dá em cursos de graduação e pós graduação em Artes Visuais, Dança, Teatro e Música.
Outra coisa não distorça os fatos, afinal não sou eu que estou errada e tentando me passar por profissional de outra área. Então aconselho você a ter “cuidado”.
Pois você é profissional de educação física e tem formação apenas nesta área. Portanto não insista em fingir que você é profissional de Artes, porque você não é. Não estou de forma alguma te agredindo apenas esclarecendo os fatos. Se você é uma profissional de educação física fustrada mude de área, seria muito mais ético.
Enfim, como eu disse tenho uma lista com profissionais anti-éticos de educação física que tentam usurpar e se passar por profissionais de Artes. Vai mais nomes para a lista. Lamentável e vergonhoso para a área da educação física...
At.
Monica Mesquita
Graduada em Artes-Teatro
Posgraduada em Dança
Posgraduanda em Cinema e Linguagem Audiovisual
Por
Monica C. M. Souza
em 10 de Novembro de 2012 às 22:33.
Não penso que o ensino da dança esteja engessado e sim DISTORCIDO, descontextualizado e feito por profissionais desqualificados. O ensino da dança e da Arte em geral só irá melhorar quando contratar professores específicos para dar aulas de Dança, Teatro, Música e Artes Visuais, com formação específicas nestas áreas.
Graças a Deus, conheço vários profissionais éticos da educação física e meu comentário é desnecessário a estas pessoas. Mas tem que ficar claro para alguns profissionais anti-éticos desta área que profissional ou a disciplina "educação física" não tem nada a ver com o ensino da Arte nas escolas.
Pela legislação o ensino da dança nas escolas é conteúdo da disciplina "Artes". Porém por ser também uma atividade física pode ser usada como e exercício/ginástica, ela aparece ainda como conteúdo das atividades ritmicas e expressivas da educação física. (Vide PCNs Arte e Educação Física). Lembrando que os PCNs da educação física afirmam que a dança na educação física é apenas uma atividade complementar ao conteúdo de Arte.
Tem que ficar bem claro também que trabalhar com dança no contexto e propósito da Educação Física NÃO é a mesma coisa de trabalhar com a Dança no contexto da Arte. São coisas bem diferentes pois os objetivos destas disciplinas tem conteúdos, abordagens e propósitos diferentes. Artes e Educação Física são áreas autônomas e distintas de conhecimento.
Profissional de educação física NÃO é professor ou profissional de Arte, e não cabe a este professore/ouprofissional o ensino estético e artistico na escola, como por exemplo trabalhar com dança no contexto de linguagem ARTISTICA e estética, com intuito de montar apresentações e espetáculos cênicos por exemplo.
Fiz uma pesquisa no ano passado e pude constatar como muitos profissionais de edcuação física não sabem usar a dança no seu contexto e equivocadamente fingem ser profissionais de arte, quando o propósito da dança enquanto educação física não é este.
Se o ensino da dança é feito de maneira "TOSCA" nas escolas, é porque na maioria dos casos não é feita por profissional/professor qualificado. É feito por profissionais de áreas totalmente alheias à Arte, ou ainda feita de forma DISTORCIDA por profissionais de educação física que ao invés de trabalhar com a dança no seu contexto FINGEM que são professores de Artes e Espetáculos Cênicos, quando eles não tem formação para isso, e sua abordagem enquanto profissional de educação física não é essa.
São raros os profissionais de educação física que usam a dança no contexto desta área que é instrumental.
Profissional/professor de educação física NÃO é professor de dança, não é artista de dança, muito menos é profissional/professor de Arte ou qualquer tipo de de atividade artistica. A dança na educação física é uma atividade física "instrumental". Lembrando que o profissional de educação física é um profissional da área da SAÚDE e não das Artes.
O curso superior que forma profissional/professor de Dança é uma GRADUAÇÃO EM DANÇA (licenciatura), curso este da área de ARTES. Isso vale em qualquer lugar do mundo.
Penso que este panorama do ensino da dança no Brasil, vai mudar daqui há alguns anos, com criação de novos cursos de licenciatura em dança, a formação de profissionais/professores em Dança-Arte e sua inserção no mercado como professores de dança nas escolas.
Recentemente participei do Confaeb Congresso Nacional da Federação dos Arte-Educadores do Brasil na Unesp e graças a Deus tivemos a presença de muitos profissionais de dança falando e escrevendo sobre dança e poucos alienígenas de outras áreas. Cabe informar que hoje temos 41 cursos de graduação em Dança no Brasil, a pouco tempo eram apenas 5 graduações.
Enfim a desculpa oportuna da Educação Física de que usurpa as competências de graduados em dança porque não existem professores formados em dança (graduados) vai acabar. Cabe a educação física usar a dança no seu contexto e parar de tentar usurpar a identidade, história, abordagem e competências academico-profisssionais da área de Artes. Se querem trabalhar com dança enquanto arte mudem de área. Conheço vários profissionais éticos de educação física e de outras áreas que fizeram isso.
Já disse outras vezes a educação física é uma disciplina e área tão importante na escola, além da sua importância no contexto social para formação do cidadão, tem seu próprio conteúdo e não precisa querer "aparecer" e se auto-promover usurpando outra área.
Já fui mais radical, hoje penso a dança pode ser usada na educação física não artisticamente, mas como atividades física instrumental como a ginástica por exemplo. Cabe aos profissionais desta área serem éticos e a usarem no seu contexto e respeitarem os profissionais de dança e de arte em geral. Só assim terão o respeito dos profissionais da área de Artes e da Classe Artistica como um todo.
Pensem nisso!
Por
Monica C. M. Souza
em 10 de Novembro de 2012 às 22:47.
Gostaria de fazer outra correção não existem professores de "educação artistica" nas escolas. o termo correto é Professor de Artes *
Compete ao professor de Artes trabalhar com o ensino dos conteúdos ARTISTICOS de Dança, Teatro, Música e Artes Visuais nas escolas (acrescentando as Artes Audiovisuais no ensino médio).
Informando que o MEC desmembrou as formação na área de Artes, e hoje temos formações específicas graduações (bacharelado/licenciaturas) e pós graduações específicas em Dança, Teatro, Música e Artes Visuais, todas pertencentes à área de Artes. No contexto academico profissional os cursos que formam professor/profissionais de artes são os específicos nestas áreas.
Por
Monica C. M. Souza
em 17 de Dezembro de 2012 às 14:25.
Cara Sandra,
Acho que você se equivocou, em momento algum estou tentando me passar por profissional de educação física. Sou profissional da área de Artes e tenho formação nesta área.
Da mesma forma, você não formação acadêmica para atuar como profissional e/ou professora de Artes ou profissional da Área Artística. Pois vi pelo seu currículo que você é profissional de educação física e tem formação específica nesta área. E olha que ironia, você coloca como uma das suas áreas de atuação “Artes”. Gostaria que você me esclarecesse onde se formou academicamente em Artes, para colocar no seu currículo que é como profissional desta área?
Esclarecendo que profissional de Educação Física NÃO é artista, muito menos profissional ou professor de Artes ou de Atividades Artísticas e de espetáculos, inclusive de dança e tem legitimidade para atuar como tal. Você como especialista da área da Educação Física deve saber muito bem disso. E eu como profissional da área de Artes, tenho CERTEZA disso. Existem uma série de legislações e normas que amparam essa minha afirmação.
Sinceramente, não tenho pudores para chamar de anti-ético qualquer profissional que tenta se passar de forma enganosa e oportunista por profissional de outra área. Aliás anti-ético é pouco, porque no meio judicial, isso pode incorrer em vários crimes, como falsidade ideológica, estelionato, usurpação de competências, etc.
Lamentavelmente vários profissionais de educação física vem tentando se passar de forma enganosa por profissionais de Artes e para piorar ainda vinculam conteúdos de Arte à área e formação em educação física, por isso eu os chamo de anti-éticos, pois é isso que eles são.
Não vamos ser hipócritas, existem interesses político mercadológicos da área da educação física (Conselhos, Cursos e Profissionais) em ampliar sua área de atuação profissional USURPANDO a área de Artes. Essa postura e conduta anti-ética beneficia e é conveniente APENAS para a área, cursos e profissionais de educação física se auto-promoverem de forma enganosa, para se beneficiarem. Eles tentam usurpar as competências acadêmico-profissionais e conteúdos da área de Artes, prejudicando e tentando descredibilizar a formação dos profissionais e a Arte enquanto área autônoma de conhecimento. Assim profissionais de educação física querem atuar em duas áreas ao mesmo tempo. Além de atuar na sua própria área que é educação física, tentam se passar de forma enganosa por profissionais da área de Artes, como se um curso qualificasse um profissional para atuar em duas áreas diferentes. Desta forma vagas de emprego, verbas, infra-estruturas e outros incentivos direcionados à fomentar à área de Artes e os profissionais desta, são desviados para beneficiar ilegalmente profissionais de educação física. Conveniente isso não? Beneficiar a educação física e prejudicar a área de Artes....
Lembrando que Artes e Educação Física são áreas autônomas e diferentes do conhecimento humano, com formações distintas e específicas em cada uma delas.
A formação acadêmica na área de Artes se dá em cursos específicos nesta área, ou seja graduações e pós graduações em Artes Visuais, Dança, Teatro e Música. No âmbito academico o curso que forma o professor de dança é uma LICENCIATURA em DANÇA, na área de ARTES. Isso vale não só para o Brasil, mas para qualquer lugar no mundo, pois existe um acordo internacional de equiparação profissional. Os cursos e a profissão de Educação Física não tem nada a ver com a área profissional, conteúdos ou formação em Arte.
Os cursos de Educação Física por sua vez tem OUTRO propósito e abordagem, são cursos da área da Saúde e Biológicas é essa a abordagem desta área.
Um curso de educação física não forma profissionais ou professores de Artes. E não substitui ou é similar à um curso de Graduação em Dança por exemplo. Ao enganar as pessoas e comunidade em geral fingindo serem profissionais de dança (mesmo que toscos), os cursos de educação física prejudicam a criação de novos cursos de dança pelo Brasil afora.
Sei que tem muita gente por exemplo que faz um curso de educação física enganado, achando que vai se tornar um profissional artista de dança. Percebe como a propaganda enganosa de cursos de educação física acaba surtindo efeito?
Sobre a DANÇA, você tocou nas palavras chaves pois enquanto conteúdo e abordagem das áreas de Artes e Educação Física, “ cada qual possui suas peculiaridades e especificidades”. E acrescento que a abordagem da Dança na Arte é totalmente diferente dos propósitos da Dança na Educação Física.
Não tem nenhum cabimento duas áreas distintas e diferentes de conhecimento terem a mesma abordagem sobre um determinado conteúdo. Logo trabalhar com dança enquanto atividade artistica NÃO é competência da área da educação física.
A abordagem da dança na educação física NÃO é igual a abordagem e enfoque da Dança pelo Artista e Profissional de Artes. A dança na educação física é instrumental e assim como a ginástica, os esportes e as lutas visam bem estar saúde e condicionamento físico.A dança na educação física é uma atividade física que tem a mesma função da ginástica numa academica por exemplo.
Já o uso e abordagem da dança pelo artista e profissional/professor de Arte é totalmente diferente. Na Arte a dança é uma linguagem artistica e expressiva. Ela visa por exemplo como produto artistico a montagem de espetáculos cênicos para apresentação para um público, é isso que os artistas e a arte faz..
Não é objetivo da área ou do profissional de educação física atuar como professores de Dança enquanto ARTE CÊNICA ou seja montar espetáculos artisticos de dança não é função ou abordagem da área da educação física. Na educação física a dança é uma atividade física travestida de ginástica.
O problema está justamente aí, a maioria dos profissionais de eduação física que “se metem” a trabalhar com a dança acaba confundindo as coisas e tentam se passar de forma EQUIVOCADA por artistas, técnicos de espetáculos, professores de Artes-Dança, de Teatro e até de Música.
Os cursos de educação física NÃO tem nada a ver com os Cursos da área de Artes. Sendo que um curso de educação física NÃO é similar e não substitui uma graduação em dança. Os cursos e profissionais de educação física não tem o direito de tentar se auto-promover de forma ENGANOSA, deturpando os objetivos da sua área profissional fingindo que formam profissionais da área artistica e de educação física ao mesmo tempo. Simplesmente estão tentando se beneficiar USURPANDO (roubando) e se apropriando ilegalmente das competências academico-profissionais de outra área. No caso se passando de forma ENGANOSA por profissionais de Artes-Dança, ou de outras atividades artisticas.
È obvio que no contexto escolar várias disiciplinas podem e devem trabalhar de forma interdiciplinar. Outro dia por exemplo fiz um projeto interdisciplinar com uma colega da área de Física. Sim, sou uma Professora de Artes que discute física quantíca com qualquer especialista, mas nem por isso me passo por professora de Física e respeito os profissionais e especialistas desta área.
Eu por exemplo adoro trabalhar com projetos interdisciplinares, porém percebo que muitos profissionais deturpam ou confundem o que seja o termo “interdiciplinaridade”.
Você cita os PCN’s, eles também apontam que a interdisciplinaridade não invalida ou esfuma os contornos específicos de cada disciplina, até porque [...] não se pode falar em interdisciplinaridade sem disciplinas, assim como não há internacional sem nações. Ela não se confunde com polivalência e, portanto, não anula o conhecimento específico nem o papel de cada profissional. (BRASIL, 2007, p. 26)
Ou seja “interdisicplinaridade” não quer dizer que um profissional ou disicplina vai atuar no lugar de outra , deturpando sua abordagem e se apropriando dos conteúdos de outra área.
Muitos profissionais de educação física quando trabalham com a dança na escola, o fazem de forma deturpada. Pois ao invés de usá-la no contexto da educação física, querem montar espetáculos artistico cênicos, fazer pesquisas de arte e estética, pesquisar figurinos, cenários, ou seja querem trabalhar com a dança exatamente como se fossem um profissional de Artes. Assim eles tentam USURPAR a abordagem e conteúdo de outra área.
Penso que na dança, profissionais de várias áreas podem trabalhar de forma interdiciplinar, mas o problema é que os profissionais de educação física deturpam isso e insistem em se passar de forma ENGANOSA por artistas e profissionais de Artes, sendo que não são.
Você cita Donald Blumefeld-Jones , que pelo que me consta é um especialista em currículo de ARTES. Nem sei o que um profissioal de Artes vai fazer num congresso de Educação Física?!!!... Entende como vocês estão deturpando as coisas?... Muitos profissionais de educação física tem a cara de pau de citar profissionais de Artes como se estes fossem da área da educação física.
Você por exemplo cita o PCN da área de Artes comos e este fosse para a área da Educação Física.... Procure se esclarecer pois o PCN de Educação Física é outro... Viu como se confunde?
Como já falei diversas vezes, parece que os profissionais ANTI-ÉTICOS de educação física insistem em FINGIR que são profissionais de Artes. Só que isso é uma grande farsa academica para auto-promover a educação física às custas da descredibilização da área e formação em Artes.
Penso que a educação física não precisa usurpar uma outra área para tentar se beneficiar. Ela tem suas especificidades próprias e deveria focar e buscar a sua identidade ao invés de tentar se apropriar até da identidade e história de outra área E respeitar a formação e os profissionais de Artes por exemplo
Enfim o que eu quero dizer com tudo isso é que você e seus colegas profissionais de educação física tem que aceitar e respeitar uma coisa: Profissional de educação física NÃO é profissional de Artes e/ou de atividades artisticas e não tem legitimidade para atuar de forma enganosa como tal.
Tenho uma lista de profissionais de eduação física que tentam se passar por profissionais de Artes, e insistem em usupar competências academico-profissionais da área de Artes transferindo-as ilegalmente para a área da educação física . Estas pessoas vem sendo denunciadas ... Se você insistir em se passar por profissional de Artes, vinculando tais atividades à educação física, vou denunciá-la junto à diversas entidades representativas dos profissionais de Artes no Brasil e no mundo.
Aconselho que você procure se informar, sobre uma série de legislações. Se você quer tanto trabalhar como Profissional de "Artes" busque uma formação nesta área. Pois esta é totalmente diferente da formação em Educação Física. Como profissional de educação física você NÃO tem formação, embasamento, muito menos legitimidade academica para seu auto-intitular ou se passar por "especialista" na área Artes, você não tem formação para isso. Diante disso , sugiro que você respeite os profissionais e a formação em Artes e vá atuar na sua área que é Educação Física.
Alguma dúvida?? Se ainda tiver posso enviar uma série de legislações
Por
Janaína Benasse Melo
em 17 de Dezembro de 2012 às 19:19.
Mônica,
Entendo perfeitamente! Com esses erros de português obviamente haveria uma interpretação inadequada.
Se atualize, se informe, melhor ainda, busque um embasamento. Assim como apresentou a Sandra. Para que possam valorizar o que você diz, sendo impetuosa com seu discurso, não vê que existe incoerência de sua parte. Muitos profissionais de Arte compreendem bem a inserção dos profissionais de Educação Física nos conteúdos que se utilizam o fazer artístico como: dança, ginástica artística, ginástica geral e ginástica rítmica. Aliás, consegue compeender o conhecimento de que trata esses conteúdos na Educação Física?
Incrivelmente, tua escrita é grosseira e sem diálogo. Sua frustração no mínimo deve-se ao fato de que alguém muito mais qualificado que você e, com formação em Educação Física ter conseguido dar conta das propostas estipuladas.
Vou te explicar uma coisa, quando ela citou os PCNs deixou bem claro que: Arte - Dança seria a proposta para a área de Artes e Educação Física – Dança seria a proposta para a área de Educação Física. Entendeu agora ou quer um desenho também?
Bom deixo aqui meu conselho: Sandra, não adianta discutir com pessoas desse nível e leigas, façamos o seguinte, vamos colocar aqui nossas contribuições e continuar fazendo nosso melhor!
P.S. MÔNICA, para te atualizar, Antiético na nova ortografia se escreve junto ok? Ah uma profissional de Educação Física contribuindo para sua formação!
Beijos
Por
Sandra Aparecida Zotovici
em 17 de Dezembro de 2012 às 20:29.
Mônica,
Em momento algum quis me passar por profissional de Artes, somente elucidei que a Educação Física também desenvolve conteúdos de dança. E também, que há espaço para ambos os profissionais, uma vez que apresentei os PCNs de Artes e de Educação Física. A dança consta em documentos oficiais, como os PCNS e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física (Secretaria do Estado da Educação do Paraná), que tem a dança como um dos conteúdos estruturantes da Educação Física. E quem você irá atacar? Quem elaborou as propostas?
Ah! Quanto a minha formação, volto a afirmar que existem especificidades como foi descrito no texto anterior, por isso, venho enfatizar que estou cursando uma especialização em Educação: métodos e técnicas de ensino, a qual apresenta em sua grade curricular a formação específica em Artes. Por isso, pode ter certeza que suas ameaças não irão me atingir.
Estou aberta ao diálogo, porém não aceito agressões morais e éticas. Cuidado com suas colocações e palavras!
Sem mais... Vou seguir o conselho da Janaína.
Por
Janaína Benasse Melo
em 18 de Dezembro de 2012 às 01:15.
Pessoal,
Sinceramente, não vale a pena perder nosso tempo levando em consideração afirmações insignificantes. Como disse anteriormente, há pessoas que têm problemas de interpretação, precisam crescer e amadurecer, para que depois seja possível o diálogo e não o afrontamento.
Afinal, esse é um espaço aberto aos profissionais de Educação Física e áreas afins que reconhecem suas afinidades e tem consciência do campo de atuação de cada um, transformando o CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL num local de conhecimento, diálogo e troca de experiências.
Em breve colocaremos no Ar mais debates!
Estamos atualizando as referências da Comunidade de Dança. Aguardem!
Por
Vanessa Ramos de Freitas
em 21 de Janeiro de 2014 às 13:53.
A dança é uma expressão artística que TAMBÉM faz parte da Educação Física (como conteúdo obrigatório, exigido pelo Parâmetro Curricular Nacional - PCN, através do Currículo Básico Comum)
No CBC da Educação Física, os conteúdos de ensino que estruturam e identificam essa área de conhecimento como componente curricular são organizados em eixos temáticos, a saber: esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e movimentos expressivos.
Cada um desses eixos temáticos é constituído por uma rede de conhecimentos denominada temas, os quais, por sua vez, se desdobram em subtemas/tópicos. Cada tópico é entendido como a menor unidade de ensino a ser trabalhada em sala de aula, tendo em vista as competências e as habilidades que se deseja desenvolver.
Infelizmente as únicas representações de dança que ainda vemos no meio escolar são as desenvolvidas para as feiras, festas temáticas, como por exemplo a festa junina, e raramente estão abordando o tema como conteúdo obrigatório.
Repensar as aulas e voltar a introduzir a dança no meio escolar significa dar mais ênfase para os conteúdos diferenciados que devemos trabalhar em nossas aulas.
Por
Monica C. M. Souza
em 24 de Janeiro de 2014 às 00:10.
CORRIGINDO o email EQUIVOCADO acima postado pela Vanessa Ramos, pois este tipo de postagem errônea pode confundir alguns desavisados.
Professor de Educação Fisica NÃO é professor de Artes ou de Atividades Artistica. Estou afirmando e DESAFIANDO qualquer um a dizer o contrário.
Sim a dança é uma atividade artistica, porém deve ser esclarecido que dança enquanto atividade artistica NÃO tem nada a ver com o propósito da dança na educação física.
Dança na educação física é bem diferente da intencionalidade da dança na Arte. Pois dança na educação física é uma atividade física, como a ginástica que visa condicionamento físico, saúde e bem estar. Professores de Educação Física que tentam se passar por professores de dança enquanto atividade artistica e de espetáculos são oportunistas e picaretas que querem aparecer e se promover de forma enganosa.
Não entendo essa insistência PICARETA que alguns professores de Educação Física tem de querer deturpar os seus conteúdos e as competências da sua área e querer vincular por exemplo Artes e atividades Artistica à área da Educação Física quando não tem legitimidade para isso.
Corrigindo também: Os Eixos temáticos da Educação Física são:
- Conhecimentos sobre o corpo
- Esportes, jogos, lutas e ginásticas;
- Atividades rítmicas e expressivas
Leia o link acima dos PCN's da Educação Física (Pag 35) http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf
Deve ser esclarecido que NÃO consta NADA nos PCN que coloque dança (arte) ou qualquer atividade artistista como competência da disciplina, área ou competência da educação física. Sinceramente não sei de onde a Vanessa INVENTOU que nos eixos temáticos da educação física está incluído dança.
Dança é conteúdo obrigatório e específico da disciplina ARTES no currículo escolar. Esclarecendo que Artes é uma área de conhecimento autônoma com formação específica. . Leia os Parâmetros Currriculares Nacionais - Artes e as inúmeras intruções do MEC, além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Na dúvida, veja no link: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf
Essa gente não tem ética e ao invés de atuar na sua área, sisma de querer se passar de forma enganosa por professores de Artes, quando não tem nenhma legitimidade para isso.
O único curso que forma professores de Dança é uma graduação em Dança, curso este vinculado à área de Artes. O profisional de Dança não tem nada a ver com a área da Educação Física.
Os professores de educação física deveriam ter mais ética, respeito e vergonha na cara pois não enganam mais ninguém. É vergonhosa essa falta de ética e picaretagem.
att
Por
Vanessa Ramos de Freitas
em 26 de Janeiro de 2014 às 23:05.
Me apegarei apenas de uma frase que você fez uso no meio desse monte de "baboseiras" que escreveu aí acima...
"Essa gente não tem ética e ao invés de atuar na sua área..."
Você é formada em quê mesmo linda?
Este Centro aqui é um CENTRO DESPORTIVO VIRTUAL destinado a profissionais e futuros profissionais de qual curso mesmo amor?
No mais, estou aqui para adquirir mais conhecimento, trocar experiências e vivências com os meus COLEGAS DE PROFISSÃO e coisas do tipo...
Eu no seu lugar, procuraria um blog da sua área e parava de ficar insultando e batendo de frente com todos que estão por aqui com fins educativos e empenhados em somar, nao subtrair...
Volta pro seu balé!!!
Por
Edwilson Lemos Pereira
em 27 de Janeiro de 2014 às 08:09.
Na educação escolar os profissionais regularizados para atuar na área de dança na escola, são os profissionais da Ed. Física (licenciatura), que atuam na sua disciplina Ed. Física, e o pessoal formados em dança(licenciatura) que atua somente na disciplina danças.
A Ed. Física trabalha com o movimento isso inclui, danças, esportes inviduais e coletivos, ginásticas, jogos e brincadeiras.
Essa iniciativa de trazer a disciplina danças ao âmbito escolar é justíssima.
Por
Leandro Stampini
em 1 de Fevereiro de 2014 às 00:46.
Isso ai Vanessa!!!
IIIIIII FOOOORAAAAAA!!!!
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