Desportos Aquáticos

dra scheyla! e sobreviventes

s-o-s  ministerio público  s-o-s

EIS  A 'LETRA MORTA'  DA LEI  BRASILEIRA  QUE CONSIDERA  O  ESPORTE  COMO  PATRIMÕNIO CULTURAL BRASILEIRO CUJO  GUARDIÃO É O MINISTÉRIO PÚBLICO:

"lei federal n.9.615/98  'lei   pelé'

art.4º

§ 2o A organização desportiva do País, fundada na liberdade de associação, integra o patrimônio cultural brasileiro e é considerada de elevado interesse social, inclusive para os fins do disposto nos incisos I e III do art. 5o da Lei Complementar no 75, de 20 de maio de 1993. (Redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003)

(...)"

fonte

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9615consol.htm/

alberto puga

Mestre Puga

Perfeita a sua fundamentação.

Mas infelizmente as pessoas do meio desportivo não usaram o remédio jurídico correto  para o caso em questão. Falaram muito e chegaram, inocentemente, para não dizer sem preparo,  a pensar que a demolição acabaria não acontecendo.E agora o que fazer????

No final quem sofre são os atletas. Somente eles.

Eu pude presenciar que os nadadores e ex nadadores estão desolados.

Um grande abraço

Scheyla

E o mesmo com o Célio de Barros...

Quantos atletas, quantos técnicos e quantas histórias que passaram...

Quantos atletas, quantos técnicos e quantas histórias que poderiam passar por ali...

Scheyla, a piscina do Fluminense não está ativa? Ela também foi recentemente reformada. Sei que a do Vasco não está nada bem...

No RJ está acontecendo a mesma coisa do que aconteceu em Salvador. 

Quando a Fonte Nova, foi destruida para a construção de uma ARENA com nome de cervejaria, não se destruiu apenas o estádio. Destruiu-se um complexo todo ao seu redor, incluindo a ÚNICA piscina de 50 m do estado. 

Será q vão construir outra ? 

Eu dúvido. Novamente, o público sendo destruido em prol do privado ou da exclusividade do futebol. 

Tatiana dizem que construirão outro, mas como você eu duvido. O brasileiro não preserva o que ele tem. Ele destroi.

Guilerme

A piscina do Fluminense está ativa, mas o problema são os sócios. Dificilmente consegue-se realizar uma competição de natação neste clube. Espero pelo menos que eles acolham os atletas dos saltos ornamentais, já que pssuem uma piscina própria com plataforma de saltos

Após despejo, comandante dos esportes aquáticos ataca Nuzman

2014
Piscinas e sede da CBDA vão virar estacionamento do Maracanã

FÁBIO SEIXASDO RIO

O fechamento do Parque Aquático Julio Delamare, no Rio, estremeceu uma das mais antigas e emblemáticas alianças do esporte do país.

Mais longevo presidente de entidade esportiva no Brasil, Coaracy Nunes acusa Carlos Arthur Nuzman de inoperância no episódio que culminou com o despejo de atletas das piscinas, anteontem.

O primeiro é presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) há 25 anos. O segundo comanda o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) há 18 -e, desde 2009, também chefia o comitê organizador da Rio-16.

"O COB não ajudou em nada. O Nuzman não ajudou em nada. Eu tinha a maior admiração por ele, mas agora isso mudou", afirmou Coaracy à Folha. "É a primeira vez que ele toma uma atitude contrária à minha confederação, ao meu esporte. E não vou esconder isso de jeito nenhum."

O fechamento do complexo, que dará lugar a um estacionamento para o Maracanã, guarda uma ironia que exemplifica a histórica proximidade entre os dirigentes.

Entre as instalações que vão ser demolidas está o Centro de Treinamento de Saltos Ornamentais Carlos Arthur Nuzman, homenagem prestada por Coaracy em 2002.

"Nunca precisei puxar o saco de ninguém nem do Nuzman. Mas ele conseguiu a verba para reformar aquele espaço e, por justiça, demos o nome dele. Ele ficou todo emocionado, mas agora não fez nada para impedir isso", disse o presidente da CBDA.

Por meio da assessoria de imprensa do COB, Nuzman disse que "mais importante que o nome da instalação é o contexto maior de transformação que o Rio está vivenciando em função da Copa de 2014 e dos Jogos de 2016".

O nome na fachada do prédio era apenas uma das demonstrações públicas de apoio e afagos. Cabo eleitoral de Nuzman, Coaracy é figura constante em viagens do COB -estava na Dinamarca na escolha do Rio para sede da Olimpíada, por exemplo.

A insatisfação ganha importância diante do protagonismo da CBDA, que compõe com atletismo, judô, vela e vôlei o grupo de confederações que mais recebe verbas da Lei Piva, via COB -estimativa de R$ 3,5 milhões neste ano.

A natação é a quarta modalidade que mais conquistou medalhas para o país em Jogos Olímpicos: 13.

Na semana passada, a CBDA foi informada pelo governo do Rio de que o Julio Delamare seria fechado anteontem. Além de local de treinos e competições, a área abriga a sede da entidade.

Ontem, Coaracy se reuniu com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer e conseguiu adiar a mudança para um novo escritório até 10 de maio.

Os atletas, porém, ainda não sabem onde vão treinar.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/101918-apos-despejo-comandante-dos-esportes-aquaticos-ataca-nuzman.shtml