Cevnautas dos Desportos Aquáticos,

Mais um trabalho especial do Mestre Lamartine Pereira da Costa http://cev.org.br/qq/lamartine/ . Laércio

Museu Maria Lenk contará história da 1ª brasileira em Olimpíada

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO 20/04/2015  14h23   A memória da primeira heroína olímpica do país será resgatada em forma de museu.  

Maria Lenk, primeira mulher sul-americana a ir a uma edição dos Jogos, em Los Angeles-1932, terá trajetória contada e relíquias expostas em acervo online que será disponibilizado até o final do ano.  

À coleção será dado o nome de Museu Maria Lenk. A digitalização de todo o material começou agora, em abril, e prosseguirá até julho, com ajuda financeira da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).    É possível que os Correios também apoiem a iniciativa.  

A ex-nadadora, morta no ano de 2007, quando tinha 92 anos, colecionou recortes de jornal de suas façanhas, fotografias, documentos e outros itens ao longo da vida. À parte ter sido pioneira olímpica, ela também foi recordista mundial e hoje tem seu nome imortalizado no Hall da Fama da natação, que fica nos Estados Unidos.  

Já com idade avançada, confiou a Lamartine da Costa, professor especialista em estudos olímpicos e seu colega na Universidade Gama Filho, no Rio, o acervo.  

"A maior parte é de documentos, tudo montado em álbum. Também recortes de jornais entre 1932 e 1945, no auge da Maria Lenk, que resgatam muita coisa que se perdeu dela", disse o professor.  

Só após receber o material é que Lamartine notou a riqueza do que tinha em mãos.    Eram mais de 10 mil peças e, para não correr risco de perdê-las, as armazenou na biblioteca da universidade.  

O problema é que a Gama Filho acabou descredenciada pelo MEC (Ministério da Educação) em 2014 e o "memorial" de Maria Lenk teve de ser desalojado também.   Lamartine, então, apoiou-se em uma inovação lançada no ano passado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) para não deixá-lo apodrecer.   

A Agenda 2020, pacote de 40 medidas aprovadas pela entidade para modernizar o movimento olímpico, prega que é preciso misturar com profundidade cultura e esporte, como, por exemplo, em museus itinerantes.  

"Aí eu propus ao Ricardo [de Moura, coordenador técnico da CBDA] que esse seria o primeiro projeto montado em função da Agenda 2020, e ele gostou", disse Lamartine, uma das maiores autoridades em Olimpíada no país.  

A ideia calhou ainda mais porque Maria Lenk completaria 100 anos em 2015.  

"A CBDA topou dar visibilidade porque é um marco importante. A plataforma está praticamente pronta e estamos nos concentrando em focá-la para tablets e smartphones", complementou.   Há um sonho de que o acervo seja exposto fisicamente, mas não tão brevemente.  

Lamartine contou que, além dele, outras pessoas serão responsáveis pela manutenção do acervo: o presidente da CBDA, Coaracy Nunes, e Francisco da Silva Júnior, sobrinho de Maria Lenk e coronel aposentado da Aeronáutica.   

FONTE com fotos e links: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/04/1618854-museu-maria-lenk-contara-historia-da-1-brasileira-em-olimpiada.shtml

Comentários

Por Scheyla Althoff Decat
em 28 de Abril de 2015 às 19:08.

Laércio parabéns pela notícia!

Realmente Maria Lenk foi um exemplo de atleta e merece ter sua trajetória contada e suas relíquias expostas, haja vista que muitos desconhecem a pessoa impecável que foi. Sempre me lembro da Maria Lenk como uma docura de pessoa e sempre atenta e incentivadora da natação brasileira. O meu filho como nadador foi um previlegiado, pois esteve sempre em contato com Maria Lenk nas competições.

Abraços

Scheyla 


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