Caro Laercio e amigos.
Começo o batepapo por aqui com a discussão sobre o tamanho do cobertor e a quantidade de gente com frio que temos em nosso país. O esporte brasileiro foi chacoalhado e mandado ladeiro abaixo com a confirmação dos Jogos Olímpicos, Paraolímpicos e da Copa do Mundo de Futebol. Isto trouxe à tona problemas e mazelas terríveis que custarão muito esforço, tempo, dedicação, planejamento, comprometimento, compromissos, tecnologia, vontade política e muito, mas muito dinheiro dos cofres públicos e de investidores (Mais dos primeiros, certamente). A partir deste cenário, em que medida os tais megaeventos esportivos serão de fato geradores de desdobramentos suficientes na cadeia produtiva do esporte ou da educação física para gerar oportunidades para novos entrantes nessa área, de empresários a profissionais de educação física?
Comentários
Por
Edison Yamazaki
em 6 de Fevereiro de 2012 às 22:29.
João,
O Brasil caiu no conto da FIFA e do COI. Sem dizer na mania megalomânica de alguns políiticos e dirigentes esportivos. Observando aqui de fora, baseado apenas nos noticiários, é claro e evidente que o país não possui infraestrutura suficiente para receber eventos esportivos de grande porte. Na bolha da euforia podem surgir alguns desdobramentos para a área esportiva e da educação física, que se esvairá, assim como foi no Pan Americano no Rio de Janeiro. Por acaso o esporte melhorou por lá por causa do Pan? A infraestrutura construída ajudaram em alguma coisa na área da educação física? O futebol feminino terá mais apoio? E o handebol? Surgirão mais remadores, nadadores, ciclistas, ginástas, etc.?
O desenvolvimento esportivo é lento, e por isso precisa de incentivos constantes. Um país forte esportivamente possuiu a cultura do apoio, da construção de centros de treinamentos, do investimento nas categorias de base, nos jogos estudantis, nas educação fisica escolar, etc. Não será uma Copa do Mundo ou uma Olimpíadas que mudará tudo isso. Acho que o problema é de mentalidade e de educação.
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