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data    13 de outubro de 2009 21:15
assunto    [Ead-l] Laboratório da UNICAMP desenvolverá conteúdos educacionais para veiculação em TV digital
  
Laboratório desenvolverá conteúdos educacionais para veiculação em TV digital
Manuel Alves Filho

[13/10/2009] A Faculdade de Educação (FE) da Unicamp inaugurou nesta terça-feira (13) o Laboratório Conteúdo Educacional para TV Digital, único do gênero na América Latina, que tem por objetivos realizar pesquisas e desenvolver conteúdos educacionais para veiculação pela TV Digital Interativa (TVDI). Na mesma oportunidade, a FE também lançou o projeto WebLab, voltado ao uso da internet de alta velocidade como plataforma para a difusão de programas educacionais. As duas ações ocorreram durante a abertura do II Simpósio Internacional sobre Novas Competências em Tecnologias Digitais Interativas na Educação, que se estende até a próxima sexta-feira (16) nas dependências da própria faculdade.

Segundo o professor Sérgio Ferreira do Amaral, um dos organizadores do simpósio, os recursos necessários à instalação do novo laboratório foram repassados pela Financiadora de Estudos e Projeto, agência vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). plateia-simposio091013_
290x250.jpgEle explica que a proposta é instrumentalizar o Laboratório de Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (Lantec) da FE com recursos materiais para a realização de pesquisas e o desenvolvimento de conteúdos e aplicações na área da TV digital interativa. “Além de possibilitar a produção de programas educacionais para a TV digital, o laboratório também servirá à formação continuada de professores e alunos”, explica o docente.

Atualmente, prossegue Sérgio Amaral, o Lantec já tem condições de formatar conteúdos e produzir programas para a TV digital. “O que nos falta para completar o ciclo é um sistema de transmissão aberto, visto que hoje isso é feito de forma restrita. Mas a ideia é, com o tempo, chegarmos lá. Por enquanto, estamos limitados à pesquisa e desenvolvimento”. O docente da FE adianta que o momento é promissor em relação à aplicação dessa tecnologia na educação. “O governo está enxergando a importância dessa alternativa, e já estabeleceu os parâmetros legais para a criação de um canal aberto. Quando ele estiver disponível, aí sim poderemos levar os conteúdos para as casas das pessoas. Por ora, vamos formando pessoas e desenvolvendo competências”.

Sérgio Amaral destaca, ainda, que o desafio é produzir conteúdos para a TV digital que se diferenciem das vídeoaulas e do formato usado pelos telecursos. “Não vai aí nenhuma crítica a essas ferramentas, que são válidas. Entretanto, pretendemos fazer algo diferente. Em vez de usarmos um ator para reproduzir um determinado conteúdo, queremos que a aula seja ministrada por um especialista na disciplina”. Outro desafio, no entender do professor da FE, será explorar de forma eficiente todas as potencialidades oferecidas pela TV digital, como a interatividade. “A título de exemplo, temos que colocar à disposição do telespectador a possibilidade de obter, por meio do teclado do controle remoto, dados adicionais sobre o conteúdo que está sendo dado ou mesmo a oportunidade de trocar mensagens em tempo real com um professor ou seus monitores para esclarecer alguma dúvida acerca da matéria”.

Sobre a WebLab, projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Sérgio Amaral esclarece que a iniciativa é mais experimental. “Nós também estamos trabalhando no desenvolvimento de conteúdo e da plataforma para aplicação na educação. Todavia, a internet de alta velocidade ainda não é uma realidade para a absoluta maioria da população brasileira. Enquanto esse tipo de recurso não é ampliado para todo o país, nós vamos cuidando de testar modelos e padrões e de definir métodos e especificações que nos permitam futuramente usar também a web para a difusão de conteúdos educacionais”.

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