COMO SERIA A ESCOLA IDEAL?

PODE SER UMA ESCOLA COM LIBERDADE?

Levando em conta as observações feitas anteriormente como alguns pressupostos, versão são geridas a partir de instituições de ensino, nessa idéia que queremos enfatizar sobre a liberdade do ser humano na escola, como este da sala de aula pode libertar e romper essas correntes que têm amarrado a uma estrutura de conteúdo e conhecimento que não vai deixá-lo emancipar, nem transcender sua formação. Betancur (2013, p.8) "... reconhecimento do outro, a capacidade de se colocar no lugar do outro a partir de suas diferenças, e, consequentemente se deixa de fazer processos de inclusão e construção social, em geral". O autor levanta uma escola onde o aluno pode estar a um nível igual ao de seus pares, que podem competir com eles e, assim, construir juntos um relacionamento de convivência baseada na inclusão. Como é maravilhoso saber que no ambiente escolar uma diferença de um parceiro para outro, torna-se uma fonte adicional de igualdade e não de desgosto, e maturidade, mesmo social onde todos os estudantes e pessoas de fora da instituição, eles se mentalizem que o caminho certo é aceitar e ajudar a cada dia sendo inclusive, e que a contribuição para a estruturação de um vínculo sólido entre as comunidades....

Castro et.al (1996, p.35) menciona "Dado que as sociedades humanas são baseadas e definidas a partir de certas práticas sociais, onde estas, são apenas na história de tais práticas". Com base nesta Murcia (2015, p.2) explica que "A partir desta perspectiva, considera que estas práticas têm historicamente dado origem a sociedades discriminatórias, sempre mostrando uma assimetria entre as classes sociais, faixas etárias e sexo e tornaram-se práticas de exploração, opressão e violência física e simbólica”.

No parágrafo acima um grande desafio para a “Escola Ideal” é a apresentação de como diferentes problemas sociais colocados por autores como a opressão, a violência, a discriminação de diferentes maneiras, são um detonador forte e principal inimigo do que queremos alcançar como Escola Ideal. E para analisar todas as questões levantadas o professor, executivos das instituições e os homens nesta tarefa de encontrar alternativas e buscar estratégias que resolvam ou pelo menos reduzir esses aspectos negativos, esclarecendo que não é para forçar as pessoas, mas para criar uma consciência saudável nas famílias, porque assim que o ensino das crianças do amanhã e de sua formação dependerá positivamente ou negativamente no que diz respeito aos problemas de exclusão, alcançando na sala de aula ou na sociedade.COMO SERIA A SUA ESCOLA IDEAL?

 

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 21 de Maio de 2016 às 20:39.

Nestor, apreciei sua sugestão - o tema que colocou - muito apropriado para nossos tempos, especialmente no Brasil. Todavia, teço algumas considerações para conhecer seuj pensamento e podermos compartilhar ideias em torno do tema que colocou. Veja, então, algumas sentenças e conversemos sobre elas descontraídamente.

-- Quem começa com a pergunta ERRADA na encontra a resposta CERTA.

-- Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.

Ensino crítico... “Os judeus são ensinados a reverenciar a rebeldia intelectual - rebeldia sintetizada em Abraão, ao destruir os deuses e inaugurar o monoteísmo”. Nada mais é do que os educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar.

O bom educador... deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado.

No seu Discurso do Método, o filósofo francês René Descartes defendeu, de forma irónica, que “o bom senso é o que há de melhor repartido entre os humanos”, mas nós sabemos bem que assim não é: somos mesmo uma das maiores contraprovas vivas dessa tese. E por isso nos entretemos a procurar reinventar a roda todas as semanas e a discutir questões absolutamente absurdas mês após mês, sem atender, ano após ano, ao que mais nos deveria importar.

Dê asas à imaginação... Penso que a inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. “Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, mais novas ideias ocorrem, e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados”. (Eleanor Duckworth, The Having of Wonderful Ideas, 1972).

Inteligência... Quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: “O que é inteligência”? Ele então respondia: “Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento.

Como surgem as ideias... A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

Enfim, para se ter IDEIAS, CRIATIVIDADE, INTUIÇÃO, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações.

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Por Roberto Affonso Pimentel
em 21 de Maio de 2016 às 20:39.

Nestor, apreciei sua sugestão - o tema que colocou - muito apropriado para nossos tempos, especialmente no Brasil. Todavia, teço algumas considerações para conhecer seuj pensamento e podermos compartilhar ideias em torno do tema que colocou. Veja, então, algumas sentenças e conversemos sobre elas descontraídamente.

-- Quem começa com a pergunta ERRADA na encontra a resposta CERTA.

-- Parece que sabemos todos o que fazer. O problema é colocar em prática.

Ensino crítico... “Os judeus são ensinados a reverenciar a rebeldia intelectual - rebeldia sintetizada em Abraão, ao destruir os deuses e inaugurar o monoteísmo”. Nada mais é do que os educadores chamam de ensino crítico; contestar sempre as verdades estabelecidas, princípio básico da pedagogia moderna. É um treinamento decisivo para quem deseja mais do que reproduzir, mas inventar.

O bom educador... deve ensinar a seus alunos a olhar sempre com uma ponta de desconfiança aquilo em que todos acreditam e dar uma ponta de crédito a ideias ou projetos que todos desmerecem. Ninguém inventa nada se for servil ao conhecimento passado.

No seu Discurso do Método, o filósofo francês René Descartes defendeu, de forma irónica, que “o bom senso é o que há de melhor repartido entre os humanos”, mas nós sabemos bem que assim não é: somos mesmo uma das maiores contraprovas vivas dessa tese. E por isso nos entretemos a procurar reinventar a roda todas as semanas e a discutir questões absolutamente absurdas mês após mês, sem atender, ano após ano, ao que mais nos deveria importar.

Dê asas à imaginação... Penso que a inteligência não pode se desenvolver sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. “Quanto mais ideias uma pessoa já tem à sua disposição, mais novas ideias ocorrem, e mais ela pode coordenar para construir esquemas ainda mais complicados”. (Eleanor Duckworth, The Having of Wonderful Ideas, 1972).

Inteligência... Quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: “O que é inteligência”? Ele então respondia: “Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações”. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação – nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento.

Como surgem as ideias... A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular, que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

Enfim, para se ter IDEIAS, CRIATIVIDADE, INTUIÇÃO, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações.

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Por Roberto Affonso Pimentel
em 24 de Maio de 2016 às 09:47.

Nestor,

Filosofia e ética sempre serão bem-vindas aos seus anseios.

Acrescento às suas indagações uma questão que deixou de consignar: COMO FORMAR BONS PROFESSORES?

Por Roberto Affonso Pimentel
em 24 de Maio de 2016 às 09:49.

Nestor,

 Em ética, busque MAUEL SÉRGIO. E, se não conhece, veja a seguir o que nos conta Freinet ao se descascar batatas.

Pedagogia do Bom Senso

- Célestin Freinet, Martins Fontes

   http://www.filoczar.com.br/Educacao/FREINET,%20C.%20Pedagogia%20do%20bom%20senso.pdf

Um nada que é tudo

Descascar batatas é, no regimento, o protótipo e o símbolo do trabalho do soldado.

Eles são uma dúzia, agrupados em torno do saco entreaberto no chão da cozinha, como combatentes desiludidos vigiando o inimigo derrotado. Começam ao sinal, quando todo o mundo está pronto. E, segundo a técnica do trabalho de soldado, batata nas mãos, vigiam o sargento. Quando ele olha, surge uma fatia de cascas. Depois descansam, até o olhar seguinte. 

Fala-se de rendimento no trabalho. Aqui é como um contra-rendimento. Quem produz demais, e depressa demais, compromete a sorte do grupo condenado a uma nova corveia(1). É a lei do meio, de um meio que não é feito para o trabalho. Mas o jovem militar que, durante toda uma manhã, descascou assim uma porção de batatas, ao ritmo dos soldados, à tarde, em casa, ouve a mulher dizer gentilmente: "Tenho que fazer a sopa..."— Deixe... batatas é comigo. Nem espera o sinal. E as batatas dançam e giram nas mãos diligentes, e a ponta da faca extrai delicadamente os olhos negros. E em que ritmo! Já não é trabalho de soldado. É simplesmente trabalho, uma atividade a que nos dedicamos com entusiasmo, por ser a condição da nossa vida, e à qual, como a toda obra de vida, damo-nos completamente.

Foi preciso muito pouco para transformar em trabalho eficiente a estéril corveia do soldado: um sorriso amável, uma palavra insinuante, um pouco de calor no coração, uma perspectiva humana, e a liberdade, ou antes, o direito, que o indivíduo tem de escolher ele mesmo o caminho por onde seguirá, sem trela, nem corrente, nem barreira. Foi preciso tão pouco, mas esse pouco é tudo.

Se você conseguir transformar assim o clima da sua aula, se você deixar desabrochar a atividade livre, se souber dar um pouco de calor no coração, como um raio de sol que desperta a confiança e a esperança, você ultrapassará a corveia de soldado e o seu trabalho renderá cem por cento.

Esse raio de sol é todo o segredo da escola moderna!

(1) Trabalho compulsório que um servo deveria realizar nos campos do senhor feudal. Um tributo especial, na forma de corveia - ou seja, de trabalho obrigatório.

Por Danilo Felício Martins Pinto
em 29 de Maio de 2016 às 21:37.

Acredito que o que torna a escola um lugar não ideal, seria os altos índices de descriminação, tanto racial, sexual...a violência que existe entre os alunos de uma escola, e os maus professores que existem nessa instituição.

Vivemos em um país onde a descriminação e a exclusão, são fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia, e esse problema em âmbito escolar, pode levar muitos a desistência da escola, e infelizmente esse fato vem crescendo cada dia mais.

Acredito que uma escola ideal, para qualquer aluno, seria aquela que não existisse descriminação ou violência de qualquer natureza, e que professores ensinassem o respeito,e a dignidade, por meio de palestras, atitudes, e ações, e que esses professores mostrassem uma verdadeira preocupação com os alunos, tanto com o aprendizado, quanto na sua vida exterior a da escola.

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 30 de Maio de 2016 às 09:01.

COMO SERIA A SUA ESCOLA IDEAL?

O comentário do Danilo acima nos leva a algumas colocações para discussão dos interessados em descortinar resolver as dificuldades que se nos apresentam em relação à atuação de professores escolares. 

Como bem coloca o Nestor (abertura), não adianta fechar os olhos aos problemas que afligem a Educação, mas "descortinar estratégias viáveis que, se não resolvem por completo os problemas atuais, pelo menos que sejam indicativas dessas buscas.

A questão é então colocada de outra forma: QUEM PRODUZIRÁ TAIS TRANSFORMAÇÕES?

-- Seriam os GESTORES, os PROFESSORES?

-- Ou, por outro lado, as UNIVERSIDADES e seus iluminados MESTRES, DOUTORES?

-- Com tantas pesquisas, estudos, congressos, simpósios internacionais, já não lhes bastam indicar soluções? Por que não o fizeram até hoje?

-- De onde (ou de quem) esperar "desvendar um primeiro passo" estratégico?

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Em meu  discenimento, de forma abreviada, deixo transparecer uma das possíveis atenuantes; para isso acrescento uma segunda indagação ao Nestor e a todos: 

-- COMO SERIA A UNIVERSIDADE IDEAL?

 

 

 

  

 


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