Educação Física Escolar

A Educação Física no século XVIII e XIX, era vista como de grande importância, pois essa tinha como papel principal o fortalecimento dos corpos, melhoramento da raça, e formação de homens disciplinados, e disceminação de conceitos como hierarquia e de homens livre de vicios, o que era necessário ao contexto histórico. A Educação Física que começou com a ginástica como conteúdo exclusivo, hoje de acordo com o PCN conta com lutas, jogos, esportes além da ginástica, atividades rítmicas e expressivas e conhecimentos sobre o corpo. Portanto, acredito que sua desvalorização advém de uma postura adotada por alguns profissionais, que por muitas vezes por falta de espaço, material e de valorização do governo não aplicam o conteúdo proposto. Devemos conscientizar que a Educação Física é uma disciplina tão importante quanto as outras, e que ela não é simplismente a prática de esportes, mas sim o cuidado com o corpo e até mesmo com a mente.    

Fernanda, Júlia, acadêmicos de EF, professores recém-formados, e demais interessados.

Estaremos falando de Inteligência, Capacidade Adaptativa, Conhecimento amplo e conhecimento restrito, Como surgem as ideias, criatividade, intuição e, por final, aprender a pensar, heurística.

O que é inteligência?

Lembro que quando Piaget ministrava seu curso sobre inteligência, ele começava perguntando: O que é inteligência?

Ele então respondia: Inteligência é o que nos possibilita adaptarmo-nos a novas situações. E continuava salientando que existem dois aspectos em qualquer ato de adaptação: Nossa compreensão da situação e a invenção de uma solução baseada nesse entendimento.

Como surgem as ideias?

Para se ter ideias, criatividade, intuição, há que se aprender a pensar. Para isto são precisas informações.

A inteligência não pode desenvolver-se sem conteúdo. Fazer novas ligações depende de saber o suficiente sobre algo em primeiro lugar para ser capaz de pensar em outras coisas para fazer, em outras perguntas a formular que exigem as ligações mais complexas a fim de compreender tudo isso. Uma vez que o conhecimento é organizado em uma estrutura coerente, nenhum conceito pode existir isoladamente. Assim, cada ideia é apoiada e colorida por uma rede de outras ideias.

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Na Comunidade "A importância de brincar para a atividade motora", colocada pelo Lucas (Ouro Preto), transportei os leitores a diversos especialistas a repeito do que se possa dizer sobre Educação Física, Lazer, Esportes nas escolas para crianças... E para adultos, pois os conteúdos são os mesmos, diferenciando-se por sua praxia.

Apresentamos um “caso” descrito em uma tese que aborda o tema com alguma profundidade, mas que infelizmente, como muitas outras, não apresenta soluções. O que nos mantém em uma roda viva de especulações e de “achismos”.  Promovida a discussão, e antes de concluir, deixa duas questões sem resposta:

• É possível mudar a percepção dos novos professores sobre a educação física nos estágios?
• A metodologia empregada pelo professor da disciplina é fator de mudança?

Sugere uma visão diferenciada do que aí está há anos com a introdução nas escolas de um curso novo de disciplina Ed. Física. E concluiu que para mudanças – pedagógica e social - saírem do papel a ferramenta que se apresenta é o “estágio supervisionado.”

Nesse momento, procedi a uma breve interrupção e coloquei uma indagação: “Educar não é constante renovação de saberes”?

A seguir, um novo personagem é admitido em nosso bate-papo. Trata-se de Sir Ken Robison, celebridade mundial, especialista em Educação e Inovação. Atentem as três considerações que consideradas. A seguir, ele discorre sobre estratégias de ensino, estímulos às habilidades, transtorno de déficit de atenção ou tédio e valor do brincar. Sobre este último, sentencia:

 “É com brincadeiras que as crianças aprendem a sociabilizar-se, conhecem as regras da cooperação e da competição, recebem estímulos à imaginação.”

“Essas capacidades são ainda mais importantes quando viramos adultos. São características das quais nossas economias dependem hoje em dia”.

E agora, será que a conclusão da professora em sua tese nos levará há algum lugar? Torno a consigná-la: “A introdução nas escolas de um curso novo de disciplina Ed. Física, que inclua mudanças - pedagógica e social - através de ESTÁGIO SUPERVISIONADO”.

• Quem forma os professores de Ed. Física?
• Que valores se emprestam à Metodologia e Pedagogia?

Não estaria aqui implícita a raiz dos problemas que Vocês colocaram em seus depoimentos:

• “O valor e a profundidade na Formação de professores de Ed. Física”?  

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COMO POSSO MELHORAR MINHA ESCOLA?

Muito mas que Atividades Físicas... Inovando em Projetos Educacionais

Agora, em um passo adiante, estarei brindando gestores educacionais e esportivos um MANUAL de ENGENHARIA PEDAGÓGICA, nele apresentando ideias inovadoras, caminhos criativos e colocando à disposição dos leitores o resultado de vasta investigação sobre os temas abordados.

A ideia é que se inicie um currículo interdisciplinar em que a origem é a QUADRA (ginásio), e daí, para a sala de aula. E aqui está o caráter REVOLUCIONÁRIO do projeto. Está constituído de variada temática, entre outras, como construir um Protótipo, um Centro de Estudos, estudo da prática de Design thinking potencializando inovações, trabalhos em GRUPO, Avaliações mútuas entre professores e alunos, EaD (blog Procrie), vídeo-aulas, e-books.

E não menos importante: Didática e Praxia, constituindo-se uma Residência Pedagógica para acolher estagiários, acadêmicos ou não, e professores interessados.

Enfim, compartilharemos estudos e pesquisas acerca de...

• Qual a melhor Escola?
• Qual o melhor método de ensino?
• O que é um BOM professor?

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Boas leituras!

Antigamente, a Educação Física se apropriava de forma reprodutiva conteúdos de outras instituições, como a ginástica da instituição militar e o esporte da instituição esportiva, com seus respectivos códigos. Entretanto, agora já se sabe que esta disciplina, como já foi dito, é componente curricular obrigatório na educação básica e muito importante no desenvolvimento da Cultura Corporal do Movimento, que contribuirá de forma significativa na formação do sujeito, através dos esportes, lutas, ginástica, dança e jogos. Ademais, esta disciplina fornece a formação como cidadão, pois englobam aspectos como inclusão, as dimensões do conteúdo e os temas transversais. Com o princípio da inclusão, a Educação Física busca reverter o quadro histórico de seleção de indivíduos para as práticas corporais, assim tendo maior participação das aulas, independente da etnia, sexo, classe social. Através das dimensões dos conteúdos, o papel da disciplina ultrapassa o ensinar esporte, ginástica, dança, mas inclui também valores como atitude que os alunos devem ter diante das práticas corporais, e garantir o direito de o mesmo entender o motivo que está realizando o movimento. Além disso, os temas transversais possibilitam a ligação da Educação Física com outras disciplinas, para complementar a formação do aluno de forma satisfatória. No entanto, ainda se percebe que as aulas são desvalorizadas, seja pela postura adotada por alguns professores como o “rola bola”, seja por alunos que não compreendem a importância da disciplina como as outras, ou até mesmo por uma questão histórico-cultural, em que a Educação Física não tinha sua legitimidade e autonomia muito bem esclarecida.