Foi comum, no período em que me encontrava na educação básica, os professores de Educação Física passar-nos a bola deixando, na maioria das vezes, por conta a escolha do esporte que seria praticado. Prevalecia-se o futsal, numa prática na qual se tinha as meninas e os menos habilidosos excluídos. Em estudos realizados por Reppold Filho (1990; 1991), em cursos de graduação no Rio Grande do Sul, a situação apresentava-se de forma bem semelhante, onde afirma que “... frequentemente os exercícios práticos são executados naturalmente para os alunos do sexo masculino, que já tem certo nível de habilidade, e estes são o centro da atenção do professor. Os menos habilidosos e alunos do sexo feminino quando a classe é mista, se limitam a passar o tempo ou passar notas do repertório de exercícios utilizado ...”

É nesse sentido, que gostaria de saber se vocês passaram (passam) por essa situação no decorrer do curso de graduação em Educação Física.

Comentários

Por Larah Veggi
em 29 de Agosto de 2011 às 21:47.

Cara amiga Elizabethe, eu estou meio em dúvida sobre sua pergunta, a sua questão é sobre nós alunos do curso nas aulas de esporte na faculdade, ou nos estagios nas praticas de ensino, na escola com os alunos?

Por Jorge Antônio Serenário Ribeiro
em 29 de Agosto de 2011 às 22:34.

Concordo com a amiga acima a respeito de sua pergunta, mas irei tentar responder de uma forma que de ênfase tanto como sendo nós os alunos como sendo os professores de tal situação.

Em minha visão, nós como alunos em situações de aulas de "esportes ditos para homens" podendo citar como exemplo o futebol/futsal, aparece bem a parte competitiva e nos esquecemos que nossa turma é mista e totalmente heterogenia, onde cada aluno apresenta uma certa deficiência em determinados esportes (ou seja,menos habilidade), em alguns momentos o professor que está ministrando a matéria realmente dá as suas aulas perante um determinado grupinho que se interessa pela modalidade, se dedicando mais em seus estudos por conta de gostar de tal matéria. Assim sendo uma parte ficando excluída sim das aulas, mas na maior parte das aulas quando são práticas, por conta de alguns métodos. Estamos esquecendo de que nós estamos ali como postura de alunos, mas aspirantes a futuros educadores físicos.

Agora já relacionado ao aspecto de um estagiário ministrando suas aulas em algumas instituições, somos um pouco uma cópia de tudo aquilo que vivemos e passamos ao decorrer de nossas vidas. Se fomos atletas de nossas escolas ou ex-atletas antes de cursarmos o ensino superior, provavelmente iremos nos focar nos alunos mais habilidosos, gerando assim o processo de exclusão perante os outros. Mas sempre irá acontecer esse processo de exclusão, pois infelizmente, aqueles alunos que se interessam mais em determinados esportes passam ser o "favorito" do professor, enquanto aqueles que não dão a mínima para determinado esporte acabam se ato-excluirem.

Mas sou a favor de uma educação que o professor de atenção a todos os alunos de uma forma igualitária, perante suas faltas de habilidades ou suas habilidades no esporte.

 

Por Janaina Silva
em 30 de Agosto de 2011 às 15:20.

posso concorda com voce cara Elizabete, pois na minha epoca de escola/colegio eu enrolava mais que tudo: tinha declaracao que nao podia fazer as aulas de EFI, quando estudava a noite e quando estudava de manha nao era muito diferente, visto que ficava brincando para passar o tempo e nao levar falta, as vezes ficava conversando com as minhas amigas. Mas tinha os alunos que jogavam futsal/meninos e volei/meninas; a professora nos deixava bem avontade na aula. Isso ocorreu ja no fim do ensino fundamental e ensino medio. Hoje na graduacao busco participar das aulas dos esportes coletivos, adimito que nao sao gosto de todas, mas conheco os fundamentos e poderia muito bem dar uma aula de handebol e basquetebol, modalidades que ja fiz. Espero ter respondindo/contribuido com sua duvida.

Por Gabriela Vargas Nunes
em 30 de Agosto de 2011 às 15:52.

Entendo que nossa amiga elizabete, quer saber se em nossa Graduação sofremos algo parecido com o que ela citou que acoteceu quando ela estava na Educação Básica, e que se repetiu na graduação no Rio Grande do Sul.

FELIZMENTE, onde estudo nao acontece esse tipo de coisa pois os professores se preocupam muito com a participação de todos. Claro que entre os alunos acontece uma certa rivalidade, competição durante ás praticas dos desportos, mais é tudo tolerável. E nas escolas isso também vai acontecer com nossos alunos, então é até bom para sabermos como nos proceder diante de tal situação.

Um exemplo que posso citar, é uma experiência que tive em uma aula de futebol na faculdade. "Eu nao sou muito habilidosa com os pés, nunca joguei futebol, e nas aulas eu estava com um pouco de dificuldade. Entao meu professor, pediu que eu participasse de todas as aulas, e fizesse o que eu conseguisse. A intenção dele era que eu perdesse a vergonha por nao saber jogar, e que ao final do periodo ele tinha a certeza que eu nao seria uma experte no futebol, mais eu estaria mais entrosada com o futebol, e com seus fundamentos." O Professor nao fez uma aula específica para mim, ele aplicou seu conteudo e fez com que eu me adptasse, e participasse da aula. Me senti muito satisfeita, por ter tentado e ter conseguido executar alguns fundamentos.

Esse é um exemplo muito rico para mim, pois se nao fosse pelo incentivo desse professor eu nao estaria participando das aulas, e deixaria os mais habilidosos jogarem e ficaria no meu canto!

Digo á todos, que esse é o verdadeiro papel do Professor, incentivar os alunos, á praticarem um esporte mesmo que nao tenham habilidade . A prática é muito importante para o aprendizado.

Abraços.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 30 de Agosto de 2011 às 16:26.

Professora Elizabete,

Peço que faça uma visita ao site  http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/ . Ali terá uma visão bem ampla de como se desenvolveu o voleibol no Brasil e, principalmente, COMO deve ser ensinado nas escolas. Infelizmente nossa matriz de ensino universitário está demasiadamente influenciada pelo esporte competição e, naturalmente, volta-se para um ensino excludente. Enquanto o Ministério dos Esportes e o COB comandarem a política desportiva, nada conseguiremos colher no futuro. Que o Ministério da Educação deixe o seu mutismo e passe a comandar a Educação do país. 

Verá no blogue www.procrie.com.br inúmeros exemplos de aulas e projetos desenvolvidos sem a mínima preocupação de prospectar talentos, mas com fins educacionais e sociais. São muitos os textos e espero que se entretenha com todos.

A respeito de sua indagação afiancio-lhe que o que se fazia em matéria de aulas de educação física na década de 50 quando frequentei os bancos escolares, pouco ou nada mudou. É uma pena! Quanto às moças, que se indague às vovós e mamães; aliás, seria preferível que de nada se lembrassem. 

Por Rony Abelardo Corrêa Vaz
em 30 de Agosto de 2011 às 20:56.

Concordo, pude notar essa separação entre habilidosos e menos habilidosos na minha educação do ensino fundamental até o ensino médio. Agora cursando o ensino superior, tendo uma visão mais crítica, posso dizer que até no ensino superior onde deve se buscar o melhor para a formação de bons professores ainda vemos essas separações. A educação física hoje esta sendo muito seletivas pois realmente só os que tem um nível pouco maior de habilidade vam paticipar. Mas nos como futuros educadores  buscamos a inclusão com isso não devemos dividir as turmas mais sim deixa-las mistas com meninas e meninos e criar estratégias onde todos estejam incluidos. 

Por Patricia Santos Carneiro
em 30 de Agosto de 2011 às 22:03.

Concordo com a nossa amiga Elizabete e com a amiga Gabriela. Eu também tive essa esperiência no ensino fundamental e médio, em relaçao as aulas de educação fisica, os professores enrolavam as aulas, passava o que a gente queria, e muitas das veses so os meninos jogavam,e os menos abilidosos e meninas ficavam de fora.Eu particularmente tentava me enteragir com os meninos para que eu pudese ter uma noçao de jogo e alem disso gostava muito de futebol. No caso da graduaçao nao tenho esse problema, pois todos os professros incentivam para nos fazermos as aulas pratica, por mais que a gente nao goste de alguns esportes, é uma forma a mais de aprender e assim como futuros educadores possamos passar adiante o que aprendemos.

Por Carlos Alberto de Souza Júnior
em 31 de Agosto de 2011 às 20:05.

Concordo com os amigos acima. Em minha época de ensino fundamental e médio também passei por isto, onde o professor somente entregava a bola e como as aulas eram separadas por sexo(masculino e feminino), nós homens só queriamos jogar futsal e em todas as aulas era sempre a mesma coisa, o professor chegava, dava a bola e saia para tomar um cafézinho(como ele dizia), os alunos dividiam os times entre sí, os menos habilidosos sempre ficavam por ultimo na seleção dos times e eram taxados os piores da aula de ed. física, por isso não eram escolhidos antes. E como um estudante de EFI sei que jamais deveria deixar meus alunos passarem por situações parecidas, pois todos alunos merecem direitos igual, sem exclusão e muitos que estiverem em nossas aulas com certeza precisão de nossa ajuda para aprender, vivenciar esportes diferentes e mostrar que todos teem um grande potencial.

Por Wiviane de Souza Martins
em 31 de Agosto de 2011 às 21:08.

Elizabete, eu passo por situação parecida na minha graduação, mas não posso comparar com meu ensino fundamental e médio, porque naquela época eu não participava das aulas de Educação Física. Assim como grande parte da população, minha mãe entendia que educação física era bobeira e que era melhor que eu a ajudasse em casa, assim todo ano tinha “aquele” atestado médico para ser dispensada das aulas, e no ensino médio eu já trabalhava, estudava à noite, nem tinha Educação Física (eu acho); como resultado, não tenho nenhuma habilidade com os esportes coletivos. Hoje, na graduação quando tem coletivo misto, minha vontade é não participar, porque sei que vou ficar ali correndo de um lado para o outro e raramente terei oportunidade de tocar na bola, ainda pior que isso, que tenho até medo de tentar e errar por conta de alguns alunos que são muito competitivos, e exageram em gestos e palavras.

Até concordo com o que o amigo Rony disse sobre turmas mistas, mas acredito que só funciona, se começar bem nas séries iniciais, porque particularmente, quando são só as meninas no jogo, eu ainda me arrisco um pouco mais, porque mesmo que algumas sejam habilidosas elas não têm esse espírito super competitivo que os meninos tem.

Por Larah Veggi
em 31 de Agosto de 2011 às 22:30.

Elizabeth, muito interessante seu debate, é um tema que sempre vai gerar discussão, pois em minha opinião isso depende do interesse da pessoa, temos um exemplo muito claro das nossas colegas Gabriela e Wiviane, ambas não tem habilidade nos esportes, porém a Gabriela mostrou interesse nas aulas de Futebol e conseguiu sim com ajuda do professor se interagir e jogar com os mais habilidosos. Eu nunca tive esse problema, pois desde o ensino fundamental e médio eu sempre participei das aulas de Educação Física e sempre gostei e mesmo os esportes que não tinha habilidade eu jogava até conseguir acompanhar e não fazer vergonha. E na graduação não é diferente sempre participei de todos gostando ou não, tendo habilidade ou não, e não fui excluído pelos meus colegas por esse motivo, porém concordo muito no que a Wiviane falou é muito complicado pois a pessoa que não tem habilidade tenta jogar e se errar os companheiros exageram nos gestos nas palavras pois são muito competitivos, para mim esse é o maior problema e a maior razão de exclusão.

Por Roberto Affonso Pimentel
em 1 de Setembro de 2011 às 09:33.

Professora Elizabete e demais debatedores,

Buscando um consenso nesse excelente debate na busca de como proceder daqui para a frente, atrevo-me a dizer-lhes que a palavra chave foi dita no comentário da Larah: INTERESSE.  Se o professor conhecer como o cérebro guarda informações (memória), ele vai ajudar os alunos a fixar os conteúdos estudados em classe. Isto funciona para qualquer matéria e no cotidiano da vida. Assim, se souber como despertar o interesse dos seus alunos a batalha estará vencida e ele aclamado como o melhor professor do mundo.

Como despertar o interesse da classe? Dificilmente verão isto nos bancos universitários ou mesmo em compêndios especializados. Para tal há que se buscar criatividade, só presente em indivíduos desprendidos. Permito-me oferecer-lhes uma leitura a esse respeito que se encontra em www.procrie.com.br em alguns artigos. Inicialmente, recomendo "Exercícios (IV) - Memória e Ensino Esportivo" e "Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem". Ali estão consignadas algumas soluções práticas que encontrei para esse tipo de problema. Perceberão como um professor interessado em oferecer melhores aulas contorna obstáculos com o seu saber e com alguma criatividade. Dessa forma, sugiro que passemos a discutir e a comentar as soluções que certamente vocês formularão daqui para a frente. Que tal?

Navegando nas nuvens. Para não perder a chance, visitem o site exclusivamente  educacional que criei calcado em minhas experiências e histórias. Afinal, "educar não é contar histórias"?

http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/

Em dúvida, acessem www.procrie.com.br/procrienanuvem/ , que contém breve instrução para a navegação.

Por Priscila Medeiros Aquiles
em 6 de Setembro de 2011 às 16:23.

Concordo, pois na minha experiência no ensino fundamental e média em relação as aulas de Educação Física era nítido a separação que ocorria entre meninas e meninos ou entre quem tinha mais habilidade com quem tinha menos habilidade, mais eu sempre procurava participar de tudo e não queria ficar fora de nenhuma atividade,mesmo sendo para os meninos fazer, pois eu sempre tive facilidade para jogar o que se propunha. E na minha graduação procuro participar de tudo e percebo que é diferente em relação ao meu tempo de escola, pois os professores estão sempre nos motivando a participar das práticas, não excluindo ninguém. E com isso percebo que como estudante de Educação Física não será diferente, pois nas minhas aulas não deixarei meus alunos ficarem excluídos das atividades, havendo também uma integração maior entre meninos e meninas, onde a partir de estratégias criadas por mim, não haverá qualquer tipo de exclusão

Por Thaiene Aliane de Vasconcelos
em 6 de Setembro de 2011 às 17:03.

Passei por isso sim e Concordo com você Elizabete Lacerda. Pois na minha infância a Educação Física não foi diferente, visto que, metade da aula era feita somente para o futsal, na qual as meninas ficavam assentadas olhando a aula, e em outra parte, era dado um pouco de handebol para as meninas, porém nem todas gostavam do esporte e ficavam de fora a aula inteira, ficando ali somente de corpo presente, sem participar da aula, prejudicando assim o estimulo e o prazer que as pessoas tinham de ir para a aula de Educação Física. Espero que nos dias de hoje isso mude, tendo em vista que novos profissionais com mentes abertas estão por vir e estão tentando mudar isto, para que a Educação Física, sirva como uma aula prazeroza mais ao mesmo tempo de inclusão, aprendizagem, e não passe pelos preconceitos que sempre passou, sendo muito criticada devido à estes profissionais que não sabiam o "erro" que estavam ou estão cometendo. Espero de verdade que daqui pra frente seja diferente, e que eu como estudante de Educação Física consiga mudar não só esta relação, mas outras.

Por Otávio Gomide Costa
em 7 de Setembro de 2011 às 11:33.

Acho que o curso de Educação Física , está cada vez mais exposto  , onde as pessoas agora podem ter a oportunidade de conhecer o trabalho que é feito por nós, profissional da saúde. O curso de Educação Física ainda é muito mau retratado e por isso acho que não só a minha universidade, mais em geral, estão tentando mudar está imagem . Os professores, que eram chamados de " rola bola " não tem espaço no mercado, apesar de ainda existir alguns, isso reflete até mesmo o nosso passado, quanto maus professores nos deparamos e quanto de nós saimos da fase escolar sem saber se quer os fundamentos e a utilidade que tinha a educação física em nossas vidas ?!.

Os docentes em nível de graduação estão procurando passar para os alunos como ser um profissional de qualidade , pois o mundo la fora , está exigindo pessoas que tenha um bom currículo e qualidade de serviço. Acho que a área da Educação Física está ganhando espaço e começando a ser valorizado , o que antes era fruto de professores rola bola em sua maioria , hoje o produto final está saindo da graduação com a conciência de como nao ser este tipo de professor.

Por Luan Carlos Guimarães Souza
em 9 de Setembro de 2011 às 19:17.

Concordo com a situação proposta pela colega, pois como sendo do sexo masculino, em minhas vivências no futsal, sempre vi uma ênfase maior de participação dos meninos por serem mais habilidosos e machistas. Sei que isso acontece até hoje na graduação, mesmo entre os meninos os mais habilidosos com os menos habilidosos, pois já me deparei com essa situação, às vezes alguns são tão competitivos, que acabam formando seus próprios times nas praticas de esportes coletivos. Vejo a graduação como sendo um processo de construção fundamental para que nós futuros profissionais possamos mudar essa situação quando chegarmos a trabalhar em escolas. 

Por Natália Daniela Vieira Maximiano
em 13 de Setembro de 2011 às 16:10.

Na minha graduação não estou participando de nenhum tipo de jogo, mas é por opção.Já na escolar, nunca passei por essa situação, sempre gostei de jogar bola, independente da modalidade que fosse, e modestia parte eu era muito boa, porém  notava o comportamento de alguns amigos que vivenciaram isso, muitas vezes porque eram gordinhos, não jogavam bem eles mesmo se excluíam das brincadiras,mesmo com o professor dando a maior força a eles.Futuramente, como profissional de Educação física, nenhum aluno meu sentirá ou será excluídos das atividades, pois nas minhas aulas todos terão direitos iguais, independente de sua diferenças.

Por Talisson dos Reis
em 7 de Novembro de 2011 às 17:05.

No tempo em que estava no ensino fundamental e médio, passei por situações semelhantes, pelo simples fato de ser tímido e não ter habilidade para jogar modalidades como, futebol e vôlei, as duas práticas esportivas que predominavam. Era sempre o ultimo a ser escolhido para os times, quando era escolhido. Lamentavelmente esse tipo de situação continua acontecendo até hoje, e cabe a nós futuros professores de Educação Física, mudar essa situação, propondo atividades diversificadas para que alunos com poucas habilidades em vôlei, futebol e basquete, possam também participar de tais atividades.

Abraço,

Talisson

Por Roberto Affonso Pimentel
em 7 de Novembro de 2011 às 20:30.

Talisson, você não participou das aulas de futebol e voleibol pelo fato de ser tímido e não possuir habilidades. Se continua acontecendo até nossos dias é porque algo está errado: ou no ensino universitário, que forma os ditos "profissionais", ou são os próprios, que negligenciam seus afazeres em detrimento de uma boa formação para seus alunos. Em suma, maus "profissionais", o que significa, maus professores. Daqui advém a questão: "Quem é um Bom Professor"?

"(...) mudar essa situação, propondo atividades diversificadas para que alunos com poucas habilidades em(...) possam também participar de tais atividades" creio que é uma atitude precipitada, uma vez que há outros meios mais eficientes. Até porquê você estaria concordando com a situação ao criar "duas turmas": uma capacitada para determinados esportes, e a outra (ou outras) para os demais desportos.

As soluções estão nos estudos que nos oferece a Psicologia Pedagógica, assunto que a maioria dos professores não só de Educação Física, são completamente avessos. Todos imaginam-se os melhores professores do mundo e que nada têm a aprender depois de velho e muitos caminhos percorridos. O interesse de um professor em ministrar suas aulas é dúbio em relação ao que lhe é passado na escola e a realidade física das escolas. Por que se amofinar para dar uma boa aula e manter o nível do ensino, se ao lado todos desprezam tais conceitos? E assim vamos de geração em geração!  

Tomara que vocês percebam o valor da Pedagogia em suas vidas e não somente em relação à Ed. Física!

    

Por Eduardo Soares Teixeira
em 8 de Novembro de 2011 às 23:10.

Essa é uma situação interessante a ser pensada, pois como você disse passamos por isso na escola, onde as aulas de Educação Física era apenas um passa tempo um tipo recreio onde se soltava uma bola e brincava quem queria ou quem tinha um pouco mais de habilidade, devemos ter visão crítica sobre o assunto e mudarmos esse cenário, trabalhando de forma diferente, dinâmica e com um desenvolvimento mental sobre os alunos no que diz respeito a prática de qualquer esporte.

Por Gustavo Pereira de Paula
em 9 de Novembro de 2011 às 22:44.

Elizabeth, concordo quando diz que no ensino fundamental os professores liberavam a bola e acabava por alguns sendo excluídos, e eu estava nesses excluídos por não ter muita habilidade, e até hoje não tenho, mas discordo que no ensino superior tenha isso, pois agora a visão que temos é a de um profissional, e se você quer se tornar uma boa profissional tem de mesmo não sabendo jogar e não tendo habilidade, tem de tentar, mesmo errando, e digo isto por experiência própria.


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