A sociedade sexista em que vivemos foi construída por meio de estereótipos. Não há mulher em si com características universais que permitam definir o que é “natural” ou “normal” no comportamento feminino (ARANHA, 1990).
As crianças aprendem desde cedo maneiras de como se tornar meninos e meninas (SCHWENGBER, 2009). Essas construções estereotipadas em torno do sexo parecem sobressair na fase escolar reforçando a oposição entre os sexos e acirrando as questões de gênero que não se limitarão ao ambiente escolar (FINCO, 2003).
Os jogos e brincadeiras presentes na Educação Física, muitas vezes acabam sendo categorizados como apropriados para meninos ou meninas, dividindo a aula em polos reforçando a dicotomia entre os gêneros.
Comentários
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Rildo Ansaloni Gomes
em 12 de Maio de 2015 às 11:13.
Alguns fatores podem ser motivo dessa separação, como exemplo a questão cultural ( escola, família, sociedade),e técnica (habilidades), a criança desde pequena ja é condicionada à atividades que a sociedade julga ser específicas para cada gênero. Os meninos geralmente tem uma maior liberdade enquanto as meninas ficam mais restritas dentro de casa, isso reflete na questão dos meninos apresentarem um maior repertório motor nas atividades na aula de Educação Física.
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Thayane da Silva Campideli
em 13 de Maio de 2015 às 22:15.
Infelismente este tipo de cultura faz com que meninos e meninas tenham certas deficiências de habilidades ao longo da vida. Uma vez que somente meninos podem brincar de carrinhos e jogar bola enquanto as meninas brincar de casinha e bonecas, a sociedade sofre as consequencias. Com isso, as mulheres continuam com a fama de serem roda-dura, enquanto que os homens continuam com o costume de que não foi feito para serviços domésticos. Isto desequilibra muito a atual condição de vida da sociedade em geral, uma vez que mulheres não são mais aquela figura de dona de casa, e o homen acaba sofrendo ainda mais o preconceito principalmente quando opta por profissões que a sociedade batiza como afeminadas. Todos somos merecedores de termos a escolha de nossas atividades sem preocupar com a opinião de uma sociedade machista, e principalmente podermos contar com habilidades diversificadas.
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Kethlen Isabela de Oliveira Ribeiro
em 15 de Maio de 2015 às 15:02.
Creio que a Educação Física já está sendo mais atenciosa quanto a esse assunto, uma vez que na minha época escolar, os professores já incentivavam muito a interação entre gêneros em todas as praticas esportivas e atividades em geral. Mas ainda há uma resistência muito grande pelos próprios alunos a realizar tal progresso. Meninas se queixam de que os meninos são muito "agressivos" durante as atividades e ficam com medo de se machucar, enquanto os meninos reclamam da "falta de habilidade das meninas" e as excluem no momento da prática. O que deve ser feito é a continuação desse incentivo para misturar meninos e meninas nas atividades, mas será preciso um pouco de paciência e também informar aos alunos dessa necessidade, para que, gradativamente, os mesmos possam ir se acostumando com a idéia e deixe de ser uma "regra" social essa ideia de dividir atividades masculinas e femininas.
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Jaguaracy Conceição
em 22 de Maio de 2015 às 12:29.
Infelizmente temos observado que docentes da Educação Física vêm contribuindo para essa separação quando planejam aulas para meninos e meninas em horários diferentes contribuindo assim com a dicotomia perniciosa. E o pior é saber que os(as) gestores têm-se omitido e permitem a sua ocorrência.
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Hugo Leonardo Barros de Paula
em 7 de Junho de 2015 às 23:47.
As escolas são importantes contextos para a spcialização de genero, devido ao fato de as crianças passarem longos períodos de tempo envolvidos nesses ambientes. Elas podem ampliar ou reduzir as diferenças de genero, através das experiências que são disponibilizadas as crianças. Existem ainda escolas que separas as meninas dos meninos nas aulas de Educação Física, reforçando ainda mais essa questão. Muitos são os fatores, e como profissionais não podemos contribuir para que essa separação ocorra.
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Roberto Affonso Pimentel
em 8 de Junho de 2015 às 10:05.
Olá Hugo e demais representantes da "escola de Ouro Preto". Escrevo com admiração pelo incentivo que a Universidade empresta a vocês acadêmicos para se relacionar com a comunidade e compartilhar informações e conhecimento. Hà algum tempo já me reportei a esse respeito neste CEV.
Volto a fazê-lo porque identifico muito interesse em todos. Assim, volto a dizer-lhes que mais importante para a vida profissional, e mesmo global, é interessante que aprendam em relativa profundidade o que nos diz a Psicologia Pedagógica e, já agora, a Neurociência a respeito de "Como Ensinar". No Rio, nos dias 5 e 6 de julho será realizado o I Internationall Symposium on Sciente for Education, cujos temas voltam-se para a sala de aula a partir do ensino fundamental. Percebam a importância do evento, tanto mais que é algo que se está desenrolando aprimorar a educação de indivíduos nascidos nesse século. Lembro então o que profetiza o professosr José Pacheco, "Temos escolas do séc. XIX, professores do séc. XX e alunos no séc. XXI".
A dicotomia entre os métodos a empregar para crianças nesse momento nosleva a um novo tatear experimental em Educação, ou estaremos condenados a nos repetir eternamente. Inclusive, os catedráticos de Pedagogia face as descobertas da neurociência.
Estarei postando no Procrie - www.procrie.com.br - elementos iniciais do trabalho que realizei e que pretendo dibvulgá-lo pelo Brasil e EUA. Façam uma visita e comentem. Se surigr alguma oportunidade, estou disponiível e entusiasmado a retornar a Ouro Preto.
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