O avanço tecnológico tem facilitado e muito a vida das pessoas,esse fato é inegável.Também tem mudado nossos hábitos,mas nem sempre pra melhor;essas facilidades são notadas em todo canto,principalmente pelos mais “velhos”.Há nem tanto tempo atrás,aqui na minha cidade (Ouro Preto-Mg) quase não havia ônibus circulando na via urbana pra você ter uma idéia;agora ninguém se imagina atravessando a cidade e suas ladeiras à pé.Antes se via até fila para falar no “orelhão”,hoje estão sucateados,pois todos temos celular(es)(inclusive há mais de um celular por habitante no Brasil-dados do censo);você não precisa nem sair de casa para visitar uma pessoa,basta conversar por msn ou outra rede social via internet.Enfim,o que quero dizer é que nesse mundo globalizado,TALVEZ a forma de se aplicar educação física nas escolas tenha que ser inovada também,pois o interesse está voltado para jogos eletrônicos.Em alguns casos há total desinteresse dos alunos às aulas,e o professor tem que “se virar”para reverter esse quadro.Óbvio que a capacitação do profissional vai contar muito nesse caso.Assim eu deixo aqui essa questão aos amigos(as),o que nós profissionais da área podemos fazer para “trazer” o aluno para a aula de ed.física?
Comentários
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Nilian da Silva Gonçalves
em 22 de Abril de 2012 às 09:46.
Acredito bem que primeiramente o interesse deve vir do profissional de Educação Física em querer ministrar uma aula que desperte interesse aos alunos. Em segundo lugar Mostrar para a escola que a Educação Física faz parte da grade curricular assim como as outras diciplinas e como o mesmo valor, com direito a materiais e espaço físico adequados. Em terceiro, depois da aceitação da escola, cabe ainda ao profissional de Educação Física mostrar que Educação Física não é brincar apenas e sim aprender, vivenciar uma modalidade que pode no futuro ser o campo de trabalho de um dos alunos. Enfim, só assim os alunos terão vontade de participar das aulas de Educação Física.
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Edison Yamazaki
em 22 de Abril de 2012 às 19:46.
Luciano,
Os alunos só frequentarão as aulas de EF quando as escolas exigirem notas, como nas outras matérias. Aulas de basquetebol, em seguida uma prova prática e escrita. Aulas de handebol, provas novamente. E assim sucessivamente.
Mudar alguma coisa significa mudar as pessoas, por isso, não acredito que essa mudança será rápida e consistente. Atrair as crianças para a EF precisará de um esforço hercúleo que deve começar com as mudanças de avaliações e conscências sobre a importância da matéria, e acredito que isso não será feito por nenhum diretor de escola, muito menos pelos "técnicos" da MEC. Acho que será na raça, no esforço individual e solitário de cada profissionar do esporte. Essa luga, meu amigo, já vem sendo feito há uns 50 anos.
Abraços,
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Roberto Affonso Pimentel
em 23 de Abril de 2012 às 07:59.
Luciano,
É bem possível ver o mundo através das lentes. Como fotógrafo procure buscar ângulos mais favoráveis que possam fazê-lo se deslumbrar com as possibilidades humanas. O dia a dia nem sempre o conduz a vôos mais altos. Quero dizer que no relacionamento com pessoas, existe muito mais do que ciência e os achismos, mas deve prevalecer o AMOR. Só através dele o indivíduo se realiza e é capaz de realizar a fascinante tarefa de educar outrem. A partir desse nobre sentimento, tudo se clareia e engrandece a vida.
Como realizar a tarefa? É exatamente na busca de suas próprias soluções. Há que colocar-se a serviço da causa e não esperar que alguém vá fazer ou deixar de fazer.
BONS PROFESSORES, BOAS AULAS
Em um colégio de Niterói, cujos responsáveis pela Ed. Física eram avessos ao voleibol - ex-jogadores de futebol - consegui, junto com um professor do ensino fundamental, que as crianças jogassem mini vôlei nos tempos vagos e recreio nas balizas de futsal por conta própria. Em seguida, projetamos aulas extracurriculares para alunos de 8-10 anos. Isto consistiria em duplo deslocamento para a escola. No primeiro instante, com uma única consulta aos responsáveis, 310 crianças foram inscritas. Detalhe: eu não era e nunca fui professor colegial. Em outras oportunidades, realizei projetos na praia para 300 e até 400 crianças, inclusive alunos da APAE (20), durante 4-5 anos, com duas aulas semanais. A prática era gratuita e a procura por uma vaga era intensa.
O que acham disso? Antes que respondam, façam um pequeno tour por www.procrie.com.br e vejam alguns artigos que possivelmente poderão expandir o Amor que têm dentro de vocês. E dessa forma descortinar possíveis atuações condizentes. Tenho certeza de que conseguirão seus intentos.
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Karine Marlleny Neves Corrêa
em 24 de Abril de 2012 às 14:09.
No meu ponto de vista penso, para que o professor de educação física consiga dar uma boa aula, e que os alunos se interressem sem duvida este tem que saber como adequar as aulas aos interresses dos alunos porém sem perder o objetivo principal da matéria a aprendizagem e muitas vezes conhecimentos de modalidades esportivas.
Naõ adianta ser um verdadeiro professor "rola bola" e enquanto os meninos estão na quadra "batendo seu ranca", as meninas estão sentadas nas beira das quadras falando sobre revistas, novelas, etc. Tem-se que ensinar a interração pois não existe apenas o futebol e para que sua aula se torne mais chamativa, mais procurada precisa-se estigar aos alunos a aprender coisas novas.
O principal é inovar .
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Glauber César Cruz Custódio
em 27 de Abril de 2012 às 00:41.
A Educação Física muitas vezes é desvalorizada pela sociedade, devido a professores que não cumprem com seus deveres e papéis pedagógicos, apesar de muitos professores agirem de forma correta e ministrar as aulas com objetivo de contribuir na formação e desenvolvimento dos alunos. Às vezes pode ser pela falta de compromisso do profissional de educação física ou pela falta de compromisso dos alunos com relação a esta. Em minha opinião cabe aos profissionais de educação física buscarem a valorização das aulas educação física, ministrando aulas adequadas para a realidade dos seus alunos, que desperte interesse de participação dos alunos, e que busquem o desenvolvimento global dos alunos e o professor tenha um feed back com as aulas ministradas.
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Charlene Priscila Herculano de Morais
em 3 de Maio de 2012 às 10:42.
Não sei se trazer jogos eletrônicos para as aulas de educação física seria uma boa, acho que esse se distância muito do que é a prática da educação física, o interesse das crianças e adolescentes das escolas principalmente públicas estão em aulas que saiam da mesmice, eles não querem professor rola bola, claro que ter variedade nas aulas em escolas publicas é muito difícil pois não há disponibilidade de todos os materiais possíveis para se realizar uma boa aula, mas para esses alunos o simples fato de você mudar uma mínima coisinha no jogo já faz a diferença, como por exemplo: Na minha primeira aula na escola onde eu trabalho, eu apliquei o jogo de handebol mas nos lugares das traves eu coloquei uma garrafa pet cheia de areia e não havia goleiro, onde o objetivo era derrubar a garrafa para marcar o ponto. No outro dia na escola não se falava outra coisa, os alunos estavam super empolgados, ate quem antes não fazia aula fez. O fato de "improvisar" algo em um jogo, ou modificar o jogo de alguma maneira, despertar curiosidade no aluno, ate mesmo a vontade de se testar naquela coisa nova. Jogos eletrônicos faz parte sim de um contexto da educação física, entra em Jogos e Brincadeiras, mas não deve ser muito explorado, ainda mais que a população de hoje em dia anda muito sedentária e problemas de saúde que não teriam com a pratica de atividades físicas.
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Bruno Nunes da Cruz
em 23 de Outubro de 2012 às 23:10.
Trabalhar com o tema Educação Física e Tecnologia é uma tarefa difícil e ao mesmo tempo desafiadora. Difícil pelo seu modismo e pela sua característica efêmera. Desafiadora por ter qualidades que contribuem para a formação crítica e ampliada. Na educação, as tecnologias assumem, em muitos momentos, as adjetivações de boas, más, novas, modernas, contemporâneas e, também, tendem a assumir conotações apologéticas No entanto, não podemos negar que a Educação Física tem há fazer, na experimentação corporal, nas vivências, ou nos conhecimentos historicamente construídos sobre a cultura corporal, sistematizados em formas de jogos, esportes, lutas, capoeiras,acredito que a tecnologia que mais tem a ser explorada na educação física tecnologia áudio visual .
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Lidiane Cristina Estevam
em 25 de Fevereiro de 2013 às 16:26.
O que falta tavez seja Vontade,de buscar o conhecimento,de inovar,de elaborar novas aulas,e principalmente de ouvir os alunos,buscar com eles novas idéias,alternativas,trazer algumas "ideias virtuais" para as aulas,mas pra isso há um longo percurso...que,com o mínimo de boa vontade se alcança.
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