Na sua cidade, a Ed. Física Escolar é obrigatória na educação básica;;;;;;;;Com Profissional Habilitado....
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João Batista Freire
em 6 de Julho de 2009 às 09:06.
Olha, até água, quando é obrigatória, é ruim. O sonho é que nenhuma disciplina seja obrigatória. Nós que somos professores sabemos que não há nada pior que querer ensinar a quem não quer aprender. Um abraço. João Freire
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Marcelo Isidorio
em 6 de Julho de 2009 às 09:50.
Prezados Listeiros, bom dia!
Aqui em Itabira MG, e em nosso estado como um todo a disciplina EFI é obrigatória na educação básica com profissional habilitado. É uma exigencia da Rede Estadual (SEE). No município, e só posso falar daqui, ocorre o mesmo procedimento na rede pública municipal.
Abraços,Marcelo.
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Rubens Guimaraes Pinheiro Silva
em 6 de Julho de 2009 às 10:04.
Bom dia Marcelo,
Tudo bem?
Então, Leis estão aí, mas não são aplicadas.
LDB obriga as aulas de Ed. Física Escolar serem componentes curriculares na Educação Básica.
Aqui em MG, no Estado as aulas de Ed. Física Escolar são obrigatórias no ensino fundamental e médio (Lei dezembro de 2008).
Aqui em Lavras-MG temos na grade curricular, nas Escolas Municipais, obrigatoriedade nas séries finais do ensino fundamental (2 aulas de 50min. por semana). Agora, que através de minha intervenção, conseguimos inseri-lá a partir de 2010, nas séries iniciais do ensino fundamental (será 1 aula de 50min. por semana). Ed. Infantil por enquanto não terá. Lógico, com Profissional Habilitado. Sou registrado no sistema CONFEF/CREFS. Mas, não existe Lei que proiba o Profissional Habilitado e não Registrado de ministrar aulas. Temos que lutar p/ isso.....
Abraços e aguardo notícias....
e-mail e msn: rubinho.ef@hotmail.com
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Marcelo Isidorio
em 6 de Julho de 2009 às 10:27.
Bom dia Rubens, td bem...
Em relação ao municipio aqui tb era assim, obrigatoriedade somente nas series finais. Nós, professores desta série, conseguimos mudar esta situação e o último concurso já contemplou as séries iniciais (1 aula/sem.) e hj temos mais 22 profissionais habilitados trabalhando aqui! Aluta continua...
Abraço.
MSN:marceloblade@hotmail.com
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João Batista Freire
em 6 de Julho de 2009 às 11:03.
Rubens, Marcelo e os demais cem mil que vão entrar nesta comunidade: eu sei que nos próximos séculos as coisas necessárias, como a escola, ainda serão necessárias. Haja desenvolvimento humano para gerar a compreensão que nos isente da obrigação. A não-obrigatoriedade é o sonho, e o sonho leva a gente para adiante.
Visitem meu blog, nem que seja para se irritar: http://blog.cev.org.br/joaofreire
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Leosmar Malachias de Oliveira
em 11 de Julho de 2009 às 22:04.
Ólá colegas professores, creio que além destas questões existe uma outra que tavez defina de forma mais pujante as decisões em realção ao Ciclo I do Ensino Fundamental (Séries iniciais). Já não é de hoje que existe uma pressão forte dos Estados pra que os Municípios assumam as séries iniciais e posteriormente o Ensino Fundamental de forma integral. A chamada Municipalização tem sido vendida como uma saída para melhorar o nível das Escolas Públicas, que cada vez mais obtém péssimos resultados nas avaliações internacionais. Isto implica em maiores dificuldades para se conseguir dinheiro dos bancos internacionais e investimento educacionais. Paulo Guiraldelli chama esta abordagem educacional de PTE - Pensamento Tecnocrata Educacional. Quanto ao Professor especialista nas séries iniciais, trata-se de mais uma questão de investimentos. Ninguém quer assumir este abacaxi. A aprovação e regulamentação desta situação envolve folha de pagamento e aumento dos gastos públicos, assim onde se preocupa mais com a verba do que com a qualidade do Ensino este impasse tende a ser insolúvel.
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Guilherme de Arruda Carvalho Freitas
em 17 de Julho de 2009 às 21:27.
Compartilho do sonho do professor João Freire... uma escola em que nada seja obrigatório. Visto que o conhecimento só existe na voluntariedade, discordo em procurarmos uma reserva de mercado para nós em detrimento de acreditar numa escola que objetive aproximar o educando do conhecimento produzido pela sociedade.
Mas aqui a Educação Física é obrigatória... E o obrigatório não é atrativo. Quanto mais passa o tempo para quem senta nas carteiras da escola, menos atrativa ela é...
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Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 18 de Julho de 2009 às 00:11.
Educação Física obrigatória... sim, mas no sentido de as escolas serem obrigadas a oferecer a disciplina - notem que com a nova LDB deixou de ser matéria e passou a ser disciplina...
Com o engessamento ’grade curricular’ e a carga horafria minima a ser ministrada e os legisladores cada vez mais criando novas obrigatoriedades - afro-brasileiro, sociologia, genero ... - dependendo do estado, os ’da pedagogia’ resolvem o que? aumentar a carga horaria? não... cortar algumas horas de disciplinas ’de segunda’... e quem é cortada em primeiro lugar? a educação física... dai que se determinou (quem????) que a carga horaria de 3 h/a semanais passou a duas e em alguns estados, no ensino medio, eliminada no terceiro ano...
Mas se a aula for chata, o professor um ’pé-no-saco’, até matemática fica dificl de assistir, que dirá educação fisica... e isso, sem contar que não temos sala-de-aula, não temos material suficiente para as aulas... é. não deve ser obrigatória... assim, deve até ser tirada do curriculo... afinal, para que serve mesmo, a educação fisica?
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João Batista Freire
em 20 de Julho de 2009 às 11:45.
Vamos pensar no obrigatório, em todas as instâncias. O não obrigatório, só numa sociedade anárquica; todos sendo absolutamente éticos, para que a obrigação, não é mesmo? Mas, não custa sonhar. Vamos radicalizar. Vivemos num campo de concentração, igual ao dos nazistas, por exemplo. Não podemos sair de lá, somos prisioneiros. Mas, nossos algozes transformam o campo num paraíso; tudo é melhor que em qualquer outro lugar, só não podemos sair do campo por estamos presos. Provavelmente, a maioria preferirá viver no paraíso do campo de concentração que arriscar a vida pela liberdade.
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Guilherme de Arruda Carvalho Freitas
em 21 de Julho de 2009 às 00:35.
Se me permitirem dar uma volta, o grande problema (ou a grande justificativa) da obrigatoriedade das disciplinas escolares mora justamente na formação do profissional (professor, diretor, coordenador e demais funções da educação), explico por quê: talvez existam muitos profissionais com vontade de voar mais alto que o teto, mas esbarram em pessoas que, ao invés de se formarem para atuar, se formam atuando dentro de um sistema condicionante, estanque, paralisado pela ferrugem dos números e estatísticas incessantemente requeridas pelos superiores, também reféns dessa mesma engrenagem. Definem regras e conceitos que se perpetuam, constituem uma maciça barreira pela qual passar leva tempo, desgaste e paciência. Sozinho, o professor tem que lutar bastante e contar com todas as ferramentas de que foi habilitado... Nem assim termina sendo suficiente.
Aí, aquele cara que não teve (ou abriu mão de ter, também acontece e vi dessas coisas...) base suficiente, se acomoda na mesmice e justifica sua presença com a disciplina obrigatória "necessária para o desenvolvimento integral do aluno" --> grande papo furado. O certo, ao que penso, seria nos justificarmos todos os dias a cada tema desenvolvido juntamente com os educandos. Eles sim deveriam ter o poder de justificar e reinvidicar cada presença dentro da escola, uma pena que exista tal ciclo venenoso na educação...
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Vitor Fabiano dos Santos Silva
em 6 de Janeiro de 2010 às 22:48.
Não penso no sentido "obrigatório", mas sim na formação integral de nossos alunos através do movimento corporal... Sabemos do atrativo que o Esporte possui para se alcançar a Educação. Por isso, aqui em Arapiraca-AL, o conteúdo da Educação Física Escolar, será abordado na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, prioritariamente e ministrado exclusivamente por professores de Educação Física. Esse é o ponto que estaremos garantindo o proposto pela LDB. Um forte abraço a todos!
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João Batista Freire
em 7 de Janeiro de 2010 às 10:02.
Sendo realista, vamos pensar numa boa Educação Física numa escola em que tudo é obrigatório. O sonho da liberdade continua, mas a realidade é outra. Tem mais, a criança não é capaz de decidir tudo. Por exemplo, uma criança de cinco anos não pode decidir sozinha atravessar uma rua movimentada. Ela vai ter que dar a mão a um adulto, queira ou não queira, senão ela vai morrer. Por deixarmos nossos filhos fazerem tudo que querem (comida, roupa, diversão, amigos, estudo, etc.), formamos uma legião de irresponsáveis, sem rumo, drogados. Para mim, a boa educação é aquela que ensina, ao mesmo tempo, a trabalhar e a usufruir da vida.
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