Professor é flagrado chamando aluno de “burro” nos Jogos Escolares
Caso aconteceu em Juiz de Fora (MG); treinador de Pouso Alegre disse que chama os alunos da forma que quiser

12/08/2011 – 15:42

EPTV

Um professor de uma escola de Pouso Alegre, técnico da equipe de handebol da instituição que participou dos Jogos Escolares de Minas Gerais, foi flagrado por uma equipe da Rede Globo (Veja o vídeo) chamando um aluno de 14 anos de “burro”. O flagrante aconteceu durante a semifinal dos Jogos Escolares, em Juiz de Fora (MG), entre a equipe da Escola Estadual Cândido Gomes, de Alvinópolis (MG) e o time do Colégio São José, de Pouso Alegre. O jogo estava equilibrado e os ânimos estavam exaltados. Durante o tempo técnico, o treinador de Pouso Alegre, Ricardo Paula, exagerou ao cobrar um posicionamento de um atleta da equipe: “Você vai pra lá marcar quem? Quem? Burro”, disse ele aos gritos.

Logo após à ofensa, os gritos continuaram. O treinador chegou a ser repreendido por um dos árbitros: “São Jogos Escolares professor!”. A partida recomeçou e muito agitado, Ricardo de Paula acabou expulso de quadra. O destempero custou a eliminação da equipe de Pouso Alegre, que perdeu o jogo. Logo após a partida, o treinador tentou se explicar. “Eu falo com meus alunos da maneira que eu quero. Se eu estou aqui é porque o meu diretor aprovou eu estar aqui e os pais assinaram”, disse ele. Não contente, ele comparou a atitude a grandes nomes conhecidos: “Se for desse jeito vamos ter que prender o Bernardinho, prender o Murici Ramalho. São Jogos Escolares, mas se o pai e o diretor não confiassem em mim, meus alunos não estariam aqui”.

A coordenação dos Jogos Escolares se manifestou sobre o incidente e disse que a Comissão Disciplinar da competição vai analisar uma possível punição ao treinador. “O objetivo dos jogos é utilizar o esporte como uma ferramenta educacional. Os professores são informados e preparados em congressos e reuniões técnicas. Mesmo assim, quando um professor toma uma atitude dessas, o caso é encaminhado à comissão disciplinar, podendo até ser desqualificado da competição”, explica o coordenador dos Jogos Escolares de Minas Gerais, Heglison Todelo.

O diretor do Colégio São José, Giovani Marques Santos, disse que o conselho pedagógico da escola vai se reunir para discutir a atitude do professor. Assim que o treinador retornar de Juiz de Fora, o colégio vai aplicar a sanção que será decidida pelo conselho.

(http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?363297)

Caros colegas,

o que vocês acharam da atitude desse professor? Deixe seu comentário!

Obrigada,

Michella

Comentários

Por Eduardo Soares Teixeira
em 6 de Novembro de 2011 às 22:55.

Com certeza os pais dos alunos estavam cientes que seus filhos estavam representando a escola num "jogos escolares", o que também acredito é que os pais não conhecem a personalidade desse treinador sem recursos técnicos para lidar com garotos em formação, repassando a eles um total descontrole, o que nos deixa mais triste é que essa atitude vem de uma pessoa que deveria estar preparada para passar ensinamentos dignos para seus alunos.

Por Vitor Henrique de Lima Falci
em 7 de Novembro de 2011 às 21:42.

O professor foi muito infeliz no ton de voz e na palavra falada para um aluno especifico. Mas o professor deve ter entrado no calor do jogo, vejo que não podemos torna ele um monstro por esse único episódio, temos que conhecer o professor por um todo ele pode ser a uma pessoal que trata seus alunos com um carinho muito grande durante todo o tempo de suas intervenções. Não cabe a nos falarmos e afirmamos que ele não pode ser considerado um profissional por apenas um momento de sua carreira.

Por Marcelo Isidorio
em 5 de Novembro de 2011 às 12:21.

Oi Michela e demais colegas...

Realmente está td errado! Os JEMG está longe de ser algo relacionado ao esporte educacional. O seu formato é de rendimento mesmo...infelizmente!

A atitude do "professor", independente da situação q é o JEMG, deveria ser, pelo menos, de respeito ao "atleta" em formação.

Aguardo outras participações para complementar meu raciocínio...

Saudações mineiras!

Marcelo - Itabira MG

Por Juliana Vieira da Silva
em 5 de Novembro de 2011 às 13:32.

SOU PROFESSORA E TENHO UM FILHO DE TREZE ANOS...ANO PASSADO ELE DESISTIU DE PRATICAR AS ATIVIDADES RELACIONADAS AOS ESPORTES NO CONTRATURNO DA ESCOLA ONDE ESTUDA; ELE ME DISSE QUASE COM ESSAS PALAVRAS: 

- MÃE, O PROFESSOR SÓ SE PREOCUPA COM OS JOGOS ESCOLARES, ELE NÃO "ESTÁ NEM AÍ" COM AQUELES QUE TEM DIFICULDADE NOS ESPORTES! E EU NÃO QUERO PARTICIPAR DOS JOGOS, É MUITA COMPETIÇÃO...MEUS AMIGOS FICAM BRIGANDO COMIGO QUANDO EU ERRO(...)

DOEU DEMAIS OUVIR ISSO, ELE É UM MENINO QUE APRESENTA UM LEVE ATRASO PSICOMOTOR E É CLARO, ISSO FICA EVIDENTE NOS ESPORTES, NAS AULAS DE ED. FÍSICA.

A VISÃO E A PREOCUPAÇÃO DO PROFESSOR É TÃO EXPLÍCITA QUE ELE MESMO, MEU FILHO, CHEGOU A ESSA CONCLUSÃO...

NÃO ESPANTA O PROFESSOR MINEIRO TER CHAMADO SEU ALUNO DE "BURRO", ISSO É BASTANTE COMUM; PORÉM IMPLÍCITO EM UM OLHAR, UM GESTO, UM PENSAMENTO, BRAÇOS CRUZADOS, SINAIS DE REPROVAÇÃO COM A CABEÇA...CHAMAM NOSSOS ALUNOS E FILHOS DE BURRO O TEMPO TODO!

O AUTORITARISMO E A TÉCNICA, A BUSCA CONSTANTE POR RESULTADOS E COLOCAÇÕES DESUMANIZA O ATO EDUCATIVO, EXCLUINDO, ESTIGMATIZANDO E COLABORANDO PARA UMA EDUCAÇÃO DESPIDA DE RESPEITO, ÉTICA E AMOR PELO "SER" EM CONSTANTE APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO.

JULIANA VIEIRA

CAMPO LIMPOPTA./SP

Por Marcelo Isidorio
em 5 de Novembro de 2011 às 13:48.

Prezada Juliana.

A Educação Física Escolar tem se esforçado para mudar o carater esportivista predominante ainda percebido Brasil afora! Temos visto e tenho trabalhado questões mais inclusivas e q valorizam as relações humanas como os Jogos Cooperativos, por exemplo.

Infelizmente, práticas como as q vc cita são recorrentes e é preciso problematizar isso na escola. Sugiro q leve para as reuniões (escolares/ de pais) este assunto, pois tenho quase certeza q uma minoria de alunos da escola de seu filho estão tendo a oportunidade de vivenciar o movimento como oportunidade de emancipação do sujeito.

Aqui em Itabira, na escola em q trabalho (EEMZA), separamos as coisas. Uma coisa é aula de Educação Física, outra coisa é preparação para Jogos escolares, coisa com a qual tenho muitas resistencias. Mas já é um avanço!

Saudações mineiras,

Marcelo - Itabira MG

Por Wiviane de Souza Martins
em 5 de Novembro de 2011 às 15:28.

Lamentável!

Por causa de profissionais ignorantes como este, alunos deixam de praticar esporte. Se o objetivo dos jogos realmente é usar o esporte como ferramenta educacional, esse aí passou foi muito longe disso. Ele se esqueceu que estava atuando em jogos escolares, jogou no lixo os objetivos propostos, e mostrou que ele não tem condições nenhuma de atuar na escola e em nada relacionado a educação, porque afinal de contas, educação e respeito ao próximo são qualidades que ele não possui.

Por Kerllyn Trindade Coimbra
em 5 de Novembro de 2011 às 20:48.

Concordo com a Wiviane, e também acho lamentável esse tipo de comportamento!

O que vem quando vejo coisas desse tipo, e que tudo isso tem forte ligação com a esporte de alto rendimento. Infelizmente, ainda existem profissionais na área que não conseguem pensar em uma educação física, diferente de "esporte" e do "alto rendimento". Esta é uma questão delicada ao meu ver pois, o esporte ainda tem forte influência ao que diz respeito a educação física e aos profissionais da área. Não vejo nenhum problema no treinamento de alto rendimento, muito pelo contrário acho muito válido explorar o potencial daqueles que o dispõe, segundo TUBINO (1996), atribui-se ao esporte três diferentes dimensões: educação, participação e rendimento, mas independente da esfera que se manifeste, o esporte sempre será educacional, seja ele escolar ou de rendimento e pensar ao contrário é reducionista. Portanto mesmo no treinamento de alto rendimento sempre será um forma de esporte educacional, mais às vezes a busca insensante pela vitória a qualquer custo, faz com que existam esse tipo lamentável de atitude. É preciso mudar isso, e ter discernimento ao que diz respeito ao esporte espetáculo, ao esporte de alto rendimento.

Por Jorge Antônio Serenário Ribeiro
em 6 de Novembro de 2011 às 19:03.

Infeliz e lamentável situação essa que se apresenta aos montes espalhados por nosso país. A Educação Física escolar no Brasil está longe de ser inclusiva, ainda mais quando se fala em JEMG, nessa perspectiva a educação física esta sendo voltada a performance, gerando exclusão de muitos  sem habilidades (por conta da importância dada na busca de resultada e vitórias).

Caindo em questão o seguinte questionamento: Esporte da escola e Esporte na escola, quais deles devem ser trabalhados no âmbito escolar? E qual deles estão mais presentes nas aulas de Educação Física?

Por Jorge Antônio Serenário Ribeiro
em 6 de Novembro de 2011 às 19:05.

Infeliz e lamentável situação essa que se apresenta aos montes espalhados por nosso país. A Educação Física escolar no Brasil está longe de ser inclusiva, ainda mais quando se fala em JEMG, nessa perspectiva a educação física esta sendo voltada a performance, gerando exclusão de muitos  sem habilidades (por conta da importância dada na busca de resultada e vitórias).

Caindo em questão o seguinte questionamento: Esporte da escola e Esporte na escola, quais deles devem ser trabalhados no âmbito escolar? E qual deles estão mais presentes nas aulas de Educação Física?

Por Eduardo Rodrigues
em 6 de Novembro de 2011 às 22:11.

Realmente lamentável ver este tipo de cena, vale lembrar que este ato, mesmo quando o professor tenta se comparar a grandes técnicos, não passível de forma alguma. E o pior é que são esses tipos de atitudes que acabam levando o jovem a desistir da prática esportiva, vale ressaltar o modelo proposto por Weinberg & Gould (1999) onde mostram os fatores pessoais para motivação de determinado esporte, sendo estes: personalidade, necessidade, interesses, motivos, metas e expectativas. Sem dúvida alguma este “professor-treinador” pode ter destruído alguns destes fatores pessoais, logo vale relembrar que a idade em que se encontra o garoto, 14 anos, é uma idade proposta por Gallahue & Ozmun (1995) como uma idade de direcionamento para o esporte, logo não haveria a necessidade de tal comportamento, onde também nessa fase utilizam-se as competições com o objetivo de refinamento das destrezas do indivíduo. Por fim, perante o ato do professor é lamentável ver pais permitindo, se é que permitiram, que tal pessoa eduque seus filhos em relação ao esporte desta maneira, por isso que o numero de crianças que vêm desistindo das aulas de educação física só tem aumentado.

Por Rafael Gomes de Oliveira
em 6 de Novembro de 2011 às 22:29.

Isso é o que causa certo pré-conceito em nossa área, "profissionais" que não respeitam seus próprios alunos, talvez ele deva saber o suficiente para tratar o aluno dessa forma, mesmo se soubesse. Se ele realmente fossi competente em seu trabalho o aluno conseguiria aprender com ele, se quer que o aluno aprenda, de a ele informações sólidas. Isso com certeza causou uma grande desistimulação no aluno, depois se procuram fatores que levam as crianças e adolescente a desistirem da prática da educação física principalmente no âmbito escolar, lamentável.

Por Elizabete Lacerda da Silva
em 7 de Novembro de 2011 às 12:55.

É triste saber que existem alguns profissionais que ainda trabalhem dessa forma, desrespeitando o aluno, fazendo com que ele se sinta desmotivado, sem interesse em pela pratica de educação física.

E isso reflete em toda a vida, como mencionou o ator Leandro Hassum em uma entrevista no sábado 05/11/2011 na “TV Xuxa” ele disse que durante muitos anos, deixou de praticar esporte porque foi fazer um curso de futebol, e ninguém o escolhia para jogar, ele disse para o professor: toda vez que venho pra cá ninguém me escolhe para o time, e o professor sem pensar lhe respondeu: também gordo desse jeito você que o quê, e nunca mais se interessou por nenhum esporte, muito menos o futebol.

Ou seja, esse professor mudou a vida, e o interesse que ele poderia ter em praticar esporte. O mesmo pode está fazendo esse profissional agora, com esses alunos do time do Colégio São José, de Pouso Alegre.

Por Swand de Paula Fernandes
em 7 de Novembro de 2011 às 14:08.

O pressuposto que fundamenta o uso de uma visão autoritária está baseada nos excessos que tangem a realidade das escolas no seu dia-a-dia. As instituições escolares atualmente encontram muitas dificuldades em estabelecer um padrão de autoridade com relação ao cumprimento das normas. As regras são impostas aos alunos, praticamente sem diferenciação da série em que se encontram, que precisam obedecer cegamente, no sentido de que todos devem acatar as normas sem questionamentos.

Exercer o magistério é um dom. A questão em debate não diz respeito à competência, e sim às atitudes, que mesmo que isoladas, condenam indivíduos por não medirem o temperamento diante de uma situação adversa. Escola é lugar de educação, e sabemos que é necessário que alguns princípios sejam respeitados na aplicação do esporte na mesma.

“Profissionais” como esse, que se dizem “educadores”, podem ser responsabilizados judicialmente pelo artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente que prevê punição em caso de: "Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento".

Por Priscila Medeiros Aquiles
em 7 de Novembro de 2011 às 20:56.

É lamentável que ainda ocorra esse tipo de comportamento de profissionais que desrespeitam os alunos e fazem com que eles se sintam inferiores e percam a motivação para a prática de tal modalidade. E por mais que esteje voltado para a competição, que em questão é o JEMG, não cabe ao professor reagir dessa forma, pois penso que os jogos escolares não podem perder essa característica de esporte educacional, seja ele escolar ou de rendimento.

Por Thúlio Luiz
em 7 de Novembro de 2011 às 21:31.

É inaceitável a atitude deste homem que se diz educador. Um educador que se preze não adota de maneira nenhuma esta postura agressiva com seus alunos. Mesmo que seja uma competição, não justifica gritar com seu aluno agredindo-o verbalmente. Professores assim devem no mínimo ser afastado das salas de aula até que consiga controlar seus impulsos.

Por Francisco Roberto Carneiro
em 7 de Novembro de 2011 às 23:56.

Infelizmente essa é a postura de muitos profissionais da área da educação. Tais profissionais não entendem que o modo como é percebido as situações não é igual para todos, apesar de muitos estarem observando uma cena, cada um vai vivenciar a situação de um jeito. Ao meu modo de ver é por causa de profissionais assim que a educação física está perdendo seu valor. Pois uma disciplina fundamentada em desenvolver certos parâmetros como a socialização e o respeito aos colegas, permite que pessoas como estas, ocupem um lugar de destaque em um ambiente de ensino e aprendizagem.

Por Patrícia Arantes de Queiroz
em 8 de Novembro de 2011 às 00:45.

Eu também acho  LAMENTÁVEL o ocorrido e também concordo que o professor foi infeliz no tom de voz. Eu já participei de jogos escolares, campeonatos de escolinha de handebol e vôlei e isso acontece demais no calor do jogo, mas eu não acho correto de maneira alguma.  A competitividade acima de tudo não pode ser o foco de nenhum educador quanto mais chegar ao ponto de  perder o controle  e tratar um aluno dessa forma. Atitudes assim, só mostram o desequilibro, a falta de preparo e metodologias ultrapassadas de profissionais que não tem a mínima preocupação e respeito por seus  alunos. Eles adoram participar desses jogos, então nós profissionais devemos aproveitar ao máximo dessa troca de experiências para que eles aprendam, absorvam da melhor maneira possível tudo de importante que o esporte pode proporcionar.

Por Waldir de Meira Albuine
em 8 de Novembro de 2011 às 10:54.

E muito constrangedor esta situaçao com que o aluno foi exposto ,pois os alunos na disputa ja estao vivenciando um estresse para alcançar a vitoria no jogo e contudo o professor perde o controle emocional. E por isso que os tecnicos precisam estar tambem preparados emocionalmente para surportar estas pressoes durante as competiçoes esportivas.Mas isto nao vem ao debate em questao,porem nao existe aluno ruim ,existe professor ruim,pois o que o professor manda, o aluno faz .Entao os professores  tinham que estimular a socializaçao e utilizar as competiçoes de modo positivo e aprendizagem para a vida dos alunos e que nao somente tenham como objetivos medalhas e trofeus  como unica opçao de comparaçoes de suas capacidades de conquistas e sucesso.

Por Sandro Ivo Mariano da Motta
em 8 de Novembro de 2011 às 11:42.

Burro é este professor, acho que ele não aproveitou muito bem do seu material didático, da universidade em que formou, e nunca leu a carta brasileira de EDUCAÇÃO FÍSICA, onde a Educação Física ao ser utilizada em espaços distintos de toda ordem constitui-se numa expressão de democracia, atendendo às opções das pessoas e oferecer condições de igualdade em sua prática. Buscar a percepção nos beneficiároes da sua importancia ao longo das suas vidas, desenvolvendo nos mesmos padrões de interesse em atividades físicas. o que ele estava fazendo era um desincentivo enorme ao jovem na prática do esporte.

Por Otávio Gomide Costa
em 8 de Novembro de 2011 às 13:15.

Já participei de muitos jogos escolares, e sei como que o clima fica tenso dentro de quadra, principalmente se tratando de uma final , seja o típo e nível de competição quer for. A atitude do professor , realmente não integra e assimila junto com os processos educacionais , a exautação dentro de quadra é comum , mais é preciso ter controle , principalmente de palavras a serem ditas ao alunos ( jogadores ). Talvez o Professor queria impor uma pressão emocional no aluno para que ele pudesse melhorar seu desempenho dentro de quadra, mais acho que se tratando em  de Jogos Escolares, em que os alunos estão em nível amador em relação a competição e psicologicamente imaturos para tais pressões . Acho que o professor foi muito infeliz neste comentário  “Se for desse jeito vamos ter que prender o Bernardinho, prender o Murici Ramalho..." , não se pode comparar um nível profissional de alto rendimento com o esporte escolar , onde o profissional ja tem todo um preparo para receber pressões e aceitar um estilo de treinador , onde na maioria das vezes é necessário se impor. O esporte escolar deve ser encarado como mais um processo educacional com objetivo de integração e ensinamento de valores que o aluno acaba aprendendo dentro da competição.

Por Rodrigo Müller Patrício
em 8 de Novembro de 2011 às 14:03.

Em uma opinião pessoal, esse professor deveria levar uma punição bem dada pelo ocorrido. Onde já se viu um educador tratar dessa forma um aluno/criança? Por mais que os nervos e a competição estavam à flor da pele, fato que é inerente ao ser humano, devemos nos controlar e saber lidar com essa situação, e não sair xingando qualquer um por aí! Sou à favor de que esse professor tome uma punição do mesmo tamanho do xingo que ele efetuou no aluno...Isso é um descaso!

Por Leticia Maria Resende Moreira
em 8 de Novembro de 2011 às 15:37.

Lamentável,isso não é atitude de um profissional da educação,são atitudes assim que levam a muitos a desistirem da prática do esporte.Os alunos adoram participar desse tipo de competição e nos Educadores devemos apoia-los ao invés de recrimina-los, este professor não tem senso esportivo,como uma pessoa assim vai ensinar a sua equipe o espírito de compeiçaõ entre os alunos?! o Saber ganhar e o saber perder?!A escola é um lugar de educação não de esporte de alto rendimento é preciso respeitar alguns principios básicos para aplicar o esporte dentro dela.

Por Gabriela Vargas Nunes
em 8 de Novembro de 2011 às 21:07.

A Atitude desse professor só vem mostrar á todos nós a falta de capacitação profissional existente. È uma situação muito complicada. Será que o professor acha que chamando o aluno de Burro a situação vai melhor? que assim ele está motivando o aluno? como fica o aluno nessa história? Ninguém gostaria de ser chamado de burro ou qualquer coisa parecida, tenho certeza. Como uma pessoa dessa( nenhum pouco profissional) pode estar inserida no âmbito escolar? Como educar seu alunos, se ele é quem precisa de educação? Èhhh... muitas coisas precisam mudar. Abraços.

Por Thaiene Aliane de Vasconcelos
em 9 de Novembro de 2011 às 16:39.

Uma pessoa que formou para ser professor, para educar outras pessoas, e dar subsídios para que o individuo cresça como cidadão, e tenha valores não só na vida profissional como individual, chama um aluno de burro, não tem a menor capacidade de trabalhar com crianças e nem com qualquer tipo de pessoa. Não tem noção do que é ser um verdadeiro profissional, não tem valores, não tem ética e deveria ser exonerado de seu cargo, e nunca mais ter o direito de atuar em uma área que exige tanto respeito, dedicação, atitudes que ajudam o individuo a crescer e não diminuir como pessoa. Esse tipo de caso revolta qualquer pessoa! Vamos lutar a favor da exoneração de pessoas como este professor. Abraços

Por Pablo Vecchi Moreira
em 10 de Novembro de 2011 às 00:35.

Bom , a atitude desse professor em minha opinião esta totalmente errada . Esse tipo de jogos tem como objetivo a integração dos alunos de diferentes escolas  , mas não é isso que esta acontecendo . Devido ao alto nivel de rendimento ser hoje uns dos principais enfoques da educação fisica, cada vez mais os alunos estão sendo colocados em situações como essas,que  além de  causar um sentimento de inferioridade no  aluno , pode até causar o abandono do esporte . Isso demonstra a falta de etica desse profissional da Area da Educação Fisica.


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