Federação Mineira sugere parceria para curso superior de vôlei

“UNIVERSIDADE DO VÔLEI”



Carlos Rios também é integrante da Comissão de Campeonatos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e, na oportunidade, sugeriu que a Unimontes inicie entendimentos junto aos Ministérios da Educação e do Esporte, a partir da articulação da própria CBV, para a elaboração de um projeto de criação do curso superior em gestão esportiva com ênfase no voleibol.

“A cada dia, o esporte de alto rendimento exige profissionais mais capacitados e preparados”, observou o presidente da FMV, ao frisar que até mesmo ex-atletas profissionais e que, atualmente, trabalham como técnicos e dirigentes, têm interesse na formação superior. Como informação, explicou que, do atual quadro de árbitros da Federação Mineira, 79% são de profissionais graduados em educação física. “A criação de uma universidade para o vôlei é viável sob todos os aspectos”, acrescentou.

Fonte: http://portal.unimontes.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6620%3Afederacao-mineira-sugere-parceria-para-curso-superior-de-volei&catid=1%3Aprincipais&Itemid=296

Pergunto então, esse curso seria mesmo necessário? Será que as pessoas não poderiam ser formar em Educação Física e depois fazer uma especialização? E coma a criação desse curso na estaria desmerecendo a Educação física?

Comentem ai galera!    

Comentários

Por Roberto Affonso Pimentel
em 14 de Setembro de 2011 às 08:52.

Estão colocando o carro à frente dos bois!   ( 14.9.2011)

O bom exemplo que a direção do voleibol vem oferecendo é inconteste e já lhe rendeu um ISO, o que significa uma eficaz administração. Para alcançar isto, valeu-se do reconhecimento e do sucesso das seleções nacionais patrocinadas pelo Banco do Brasil.

Na condução das equipes, necessariamente os responsáveis técnicos têm que ser professores de Ed. Física, como era anteriormente. Existia uma lei que doutrinava este mister, logo contornada pelo jeitinho brasileiro com a figura do coordenador técnico. Lembrem-se da seleção de futebol de 1970, em que um professor de Ed. Física "amparou" o verdadeiro técnico, não diplomado. Surgiram, então, os cursos de técnica instituídos pelas Confederações sob orientação das Federações internacionais, tornados obrigatórios aos candidatos a técnicos. Alegavam que a universidade não dava conta (e preparo específico) da demanda e, assim, foram instituídos cursos hierárquicos (níveis) para alegria da galera que não queria cursar Ed. Física. Por exemplo, em 1968, após minha graduação na ENEF (atual UFRJ), cursei e diplomei-me  em Técnica de Voleibol, um pós de um ano. Há muito tempo qualquer indivíduo faz um curso de 7-8 dias e já está autorizado legalmente a dirigir equipes. Mais adiante   acrescenta em outro curso mais um nível e, por aí vai. Provavelmente, os atletas de alto nível sejam beneficiados por seus títulos e "reconhecido saber" e estejam isentos de muitos desses degraus. É só estarem atentos para aqueles que encerraram suas carreiras no auge; o País está repleto deles e agradece penhoradamente. E, pelo visto, muitos outros virão. Aliás, isto não faz qualquer diferença pelos motivos a seguir.

Esporte e Educação - Ocorre que o mais importante para os simples mortais que estudam, labutam e não conseguem chegar ao alto nível (e seus salários) e pouco se importam com voleibol, é a prática sadia de um esporte e ter objetivos de vida. O alto nível em escala mundial virou negócio. Então, por que não volver para as novas gerações com olhar pedagógico? Assessorada pela Confederação, as universidades saberiam ou teriam liberdade para a sua missão maior? Se atualmente não conseguem pequenos feitos pedagógicos, deixados de lado a todo o momento, imagino o caos a seguir.

Vejam neste CEV as notícias sobre a introdução do Mini Atletismo nas escolas. Já lhes ocorreu que a moda pode pegar? Então teremos no mesmo educandário, atletismo, voleibol, basquete, natação (tentaram, mas não pegou por motivos óbvios), GA, além é claro, dos seculares futebol e queimada. Seria um pandemônio e talvez não sobrasse espaço para um simples Professor de EF. Lembrando que se discute no mundo o tema Esporte e Educação Física, também vinculado neste CEV.   

Influência na Formação de crianças e jovens - Para concluir, vejam o que venho propondo ao País em http://prezi.com/9nhuhq5t7coh/procrie/  Sem modéstia, duvido muito que haja disponibilidade de propósitos similar no continente. Saberiam dizer?

Público ávido por conhecimento - Tenho alcançado respostas para lá de positivas através das mais de 43 mil visitas, 94 mil páginas, oriundas de centenas de cidades brasileiras, especialmente interioranas. Além disso, somam-se o interesse despertos em pouco mais de 90 países nos cinco Continentes.  

Por Jaqueline Aparecida de Souza
em 16 de Setembro de 2011 às 15:27.

Não acho que esse curso seria necessário, pois os conteúdos que temos em nossa grade curricular durante o curso, como eletiva em vôlei, nos dá uma boa base para uma futura especialização, para um aprofundamento maior nesse esporte. Acho que a criação desse curso iria desvalorizar e muito a Educação Física, pois seria o mesmo que dizer que o curso de Educação Física não está apto a formar profissionais que possam se dedicar a área esportiva, é meio estranho, na minha opinião.

Por Rita de Cassia Cota e Souza
em 16 de Setembro de 2011 às 19:40.

Acredito que não seja necessário um curso superior para a modalidade de voleibol, pois isso desvalorizaria muito o curso de Educação Física. O profissional de Educação Física tem total condição para treinar um atleta de alto nível fazendo a disciplina eletiva de voleibol dentro da graduação e depois uma especialização. Além de não atender somente a modalidade e voleibol, pois as outras modalidades também teriam que ter o curso superior; desvalorizando ainda mais o curso de Educação Física.

Por Jorge Antônio Serenário Ribeiro
em 13 de Setembro de 2011 às 22:23.

Caro Maurí, Concordo em partes com os comentários de meus colegas. Apesar de saber que como educadores físicos podemos flutuar de um esporte para outro, e nos especializarmos em federações e ainda por cima ter um vasto campo de atuação, podemos atuar muito bem em um determinado esporte de alto nível sem problemas por conta de tais especializações. Porém se considerarmos o fato de ter uma faculdade específica para uma modalidade de alto nível, destaco que seria uma forma de especificar ainda mais, onde o foco será somente o vôlei (como descrito no presente debate) e em mais nenhum outro esporte, podendo assim sair um profissional mais preparado. Enquanto temos em nossa grade de curso de Educação Física: didática, práticas, estágios, metodologias dos esportes coletivos. Preparados exclusivamente para um campo de trabalho mais abrangente. Eles terão em sua grade tudo isso, voltado somente aquele esporte. Bom essa é minha opinião, e espero ter colaborada com seu debate.

Por Luan Carlos Guimarães Souza
em 13 de Setembro de 2011 às 19:15.

  Bom, no meu ponto de vista não acho necessário um curso especifico só para o voleibol.

Para um profissional saber fundamentos e regras e como é o esporte em si não é necessário uma graduação, pois a graduação requer muitas disciplinas para complementar seu processo pedagógico. Então não acho que o vôlei tem tanta teoria que o faz ser necessário uma graduação e sim uma complementação, uma especialização para um profissional da área de educação física, que deseja trabalhar com esse conteúdo.

Por Emiliana Silva Carneiro
em 13 de Setembro de 2011 às 20:19.

Bem, que a área de atuação da Educação Física é ampla, não se tem duvidas, mas a criação de um curso específico sobre qualquer esporte iria diminuir em muito esta amplitude.

Não acho que é necessário, e que o graduando em EFI pode se especializar na area mais desejada e ainda manter as outras possibilidades. E como dito acima, pelo amigo Mauri, na reportagem, 79% dos arbitros são graduados em EFI, o que afirma a Graduação de Educação Física como a melhor opção, e preocupa, pois ainda restam 21% de arbitros não graduados.

Mas caso seja aprovado, em breve, teremos cursos de futebol, basquete, entre outros, pois não vejo como os técnicos, atletas e mesmo professores, iriam permitir (e nem podem permitir) que um esporte sobressaia-se a outro.

Por Michella Silva Fernandes
em 19 de Outubro de 2011 às 16:56.

Essa realmente é uma polêmica!Nunca tinha pensado nisso,mas seguindo o seu raciocínio,seria bem mais interessante que cada modalidade esportiva tivesse sua especialização na área da Ed. Física,pois assim estaríamos somando na nossa profissão e não dividindo as possibilidades de crescimento na área.

Por Janaina Silva
em 20 de Outubro de 2011 às 14:27.

Concordo com os meus colegas acima que são contra a criação deste curso, em especial com a Emiliana, quando afirma que "a criação deste curso ira dar ênfase a um único conteúdo da educação física, uma vez que se têm tantas possibilidades de conteúdos nesta área". Acho interessante que os acadêmicos do curso em educação física ou mesmos os interessados pela área tenham a possibilidade de conhecer fazer uma especialização na área. Mas a criação deste curso em minha opinião é totalmente desnecessária uma vez que o profissional teria conhecimento especifico desta modalidade e não das varias modalidades esportivas que faz parte da educação física. O que limitaria seu campo de atuação, pois este dominaria uma parte do processo e não este por completo.

Por Rony Abelardo Corrêa Vaz
em 10 de Novembro de 2011 às 20:22.

Não sou de acordo, pois isso é competência do professor de Educação Física e se o professor depois da formação acadêmica tiver interesse em se capacitar-se na área, procure cursos específicos dessa modalidade.

 

Por Carlos Alberto de Souza Júnior
em 8 de Novembro de 2011 às 15:35.

Concordo com os colegas acima, não é necessario a criação de tal curso, este ja é um papel para o professor de EFI cumprir, penso que o profissional de EFI que se interessar por volêi procure uma pós-graduação ou algo do tipo para se expecificar nesta area. Esta seria uma forma de nos menosprezar(professores de EFI), portanto, sou contra a criação deste curso superior em volêi!

Por Gustavo Pereira de Paula
em 9 de Novembro de 2011 às 23:05.

Não acho nada viável a criação deste curso, pois como o mesmo disse, estaria desmerecendo o curso, pois existe todo um processo de desenvolvimento. Se uma pessoa tem a vontade de aprofundar-se no vôlei, deve então fazer uma especialização no desporto.

Por Mauri Antunes Caldeira Neto
em 10 de Novembro de 2011 às 07:54.

  Eu penso como vários companheiros aqui, que não precisaria criar um curso para essa modalidade ou para qualquer outra, se a pessoa tem um interesse maior nessa área que procure uma especialização, como outros disseram aqui que tendem a ter a inclusão na educação física juntamente com esse curso, mais as pessoas então que entram na educação física para isso não precisaram mais e o curso de educação física a demanda irá cair, e não concordo com isso e sim tem que dar a oportunidade para a pessoa ver se é realmente aquilo que ela quer um exemplo no meu caso hoje estou na graduação de educação física no 4º período quando entrei para fazer o curso eu já tinha definido que queria ser técnico de voleibol, mas se me perguntam hoje a resposta é que eu não sei o que eu quero porque é tanta coisa que se aprende no curso e tantas áreas que poderei seguir, por isso continuo concordando que não a necessidade da criação desse curso.

Por Patricia Santos Carneiro
em 10 de Novembro de 2011 às 21:21.

Não acho necessário uma criação de um curso específico para o desporto voleibol, pois este já faz parte da nossa grade de educação física, por mais que é superficial, mias da uma ênfase no que é o voleibol. cabe depois de formado o profissional se interessar por dar aulas de vôlei, ele terá que fazer um outro curso específico para o desporto.

Por Vitor Henrique de Lima Falci
em 10 de Novembro de 2011 às 22:00.

Não acho necessário a criação de um curso especifico para o vôlei, pois se for necessário um curso para o vôlei vai ser necessário um curso para as outras modalidades de quadra também e isso não seria nem um pouco viável. Alem de que lutamos tanto para nossas aulas de educação física não ser uma procura para novos atletas de rendimento, e esse curso tornaria nossas aulas muito especifica.


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