Cevnautas, a edição de hoje do ComCiência (do parceiro do CEV LABJOR, como todos sabem esta nossa EFE começou lá, junto com o Observatório da Imprensa) traz um tema obrigatório para todos os terráqueos que tem céu em cima e terra embaixo, como definiu o Zeca Pagodinho. Colo abaixo o editorial do Prof Vogt e o sumário. Não perca a entrevista do Prof Abel Parker, da BIREME e Scielo. (vou colar direto pra aproveitar os links, que não conseguir entrar por causa do seu programa de email é só ir até a página que funciona. Se enroscar mando de novo). Laercio
Editorial | |
Bibliotecas virtuais | |
Por Carlos Vogt 10/06/2012 |
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Entre as transformações acarretadas e tornadas possíveis pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs) está a organização e a disponibilização de grandes acervos de obras e de periódicos que, considerados, não fosse por outros motivos, só do ponto de vista acadêmico, representam uma revolução na forma de acesso às bibliotecas que constituem. As bibliotecas virtuais têm, de certo modo, os predicados com que o escritor argentino Jorge Luis Borges define a sua fantástica Biblioteca de Babel: são ilimitadas e periódicas. Desse modo, atualizam, no que oferecem e na forma em que o oferecem, uma espécie de otimismo cético próprio do racionalismo. Capazes de abrigar ilimitadamente o conhecimento produzido, difundido, divulgado, socializado e em circulação, abrem-se também para as conexões e interconexões de bibliotecas que se agregam, como o próprio conhecimento, para formar, periodicamente, grandes instituições virtuais que se expandem, se modificam, se encolhem, se alastram e que, sendo uma, logo em seguida, serão múltiplas para juntar-se depois, em uma, outra, outra mais, as mesmas que, ora iguais, ora diferentes, cumprem todas, quando não há trincos burocráticos e trancas comerciais, o desígnio do acesso aberto da sociedade ao conhecimento e do conhecimento às sociedades que o originaram. Os grandes portais de periódicos, como o da Capes, cumprem, para a dinâmica do ensino e da pesquisa, um papel de integrador de acervos, de gestor e facilitador de acessos, de difusor e divulgador do conhecimento no mundo acadêmico. A Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo -, por sua natureza, desde que surgiu como programa em 1908, e agora mais ainda que se encontra, por iniciativa do atual governo, em processo de institucionalização, estabeleceu como uma de suas metas prioritárias a constituição de bons acervos virtuais de materiais instrucionais e a indicação de links para acesso gratuito de seus estudantes a grandes bibliotecas. Como esses, abaixo, sugeridos a nosso pedido, por Rosaly Fávero, coordenadora da Biblioteca Virtual - Centro de Documentação e Informação da Fapesp, que muito nos tem ajudado no trabalho de mineração desses bons caminhos eletrônicos para boas bibliotecas na rede de computadores:
- Fundação Biblioteca Nacional – visita virtual
- Domínio Público – Ministério da Educação
- Biblioteca Europeana – conta hoje com mais de 10 milhões de itens entre livros, fotografias, filmes, pinturas.
- Brasiliana – portal para download de materiais sobre divulgação científica (Museu da Vida/Fiocruz)
- Portal Universia – relação de livros para download grátis
Project Gutemberg – livros em línguas diversas É uma pequena amostra de um universo de conhecimento que vem até o estudante, seus pais, sua família, seus amigos, suas amigas, sua casa, seu bairro, sua cidade, seu estado, seu país, seu mundo. A biblioteca está e vai com você, onde você estiver, como uma Babel feita do paradoxo do conhecimento: quanto mais se sabe, mais há para saber, de modo que, o máximo sendo também o mínimo, nunca nos falte nem a pergunta ilimitada, nem a resposta periódica que os livros e revistas postos ao alcance de nosso cotidiano podem nos ajudar a formular, ou, ao menos, entrever. Sumário
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