Cevnautas,
Cabe uma longa conversa a partir do artigo do Professor de EF aposentado George Graham, que classifica os coleguinhas segundo o jeito de trabalhar. A primeira parte é sobre os
Professores de Educação Física nos ensinos fundamental e médio
1. Roladores
2. Jogadores
3. Malhadores
4. Pensadores
5. Inovadores
6. Salvadores
7. Ativadores
8. Professores
O artigo: http://blog.cev.org.br/laercio/2015/ascensao-e-queda-da-educacao-fisica/
Comentários
Por
Roberto Affonso Pimentel
em 6 de Dezembro de 2015 às 09:40.
Laércio,
Perdoe a intrmissão, mas se autorizar, faço um preâmbulo para melhorãr o atrativo à participação de internautas nessa sadia discussão tão bem colocada no CEV. São pequenos esclarecimentos para aqueles que ainda não leram o texto na íntegra, o que pode distorcer alguns comentários e gerar confusões nas interpretações. Considere-se que o autor discorre sobre a Educação Física nos Estados Unidos.
Uma palavra...
Aqueles que se interessarem pelas questões levantadas pelo autor – George Graham – postadas originariamente em http://www.pelinks4u.org/ e trazidas em bom momento a este CEV por Adriano Campos e a sensibilidade do Laércio em http://blog.cev.org.br/laercio/2015/ascensao-e-queda-da-educacao-fisica/
Esclarecimento...
Para os que quiserem ler no original diversos artigos sobre a Educação Física nos EUA terão um vasto repertório no sítio citado - http://www.pelinks4u.org/- e caso não dominem a língua inglesa (como eu) podem usar o recurso do Google translate com razoável nível de eficácia, i.e., dá para entender e deduzir muita coisa, desde suas virtudes a seus problemas. Verão que não são muito diferentes dos nossos, como aquilatado pelos depoimentos do prof. Graham (leiam a íntegra do texto). Resumidamente, eis o que motivou o autor ao dar o seu testemunho sobre o seu trabalho em Educação Física:
“Se há uma única verdade sobre a educação física, desde a educação infantil até o ensino superior, é que a disciplina não pára de se transformar. Isso parece óbvio e entendo que essa transformação aplique-se à todas as áreas do conhecimento e à todas as instituições sociais. Há constantes e diferentes mudanças a nossa volta e a melhor forma de predizer o futuro é analisar o passado. Isso, porém é função que cabe aos historiadores e filósofos. Como não sou um nem outro, minha forma de analisar a Educação Física, em todos os seus níveis, vem de minha experiência de 45 anos na área. É por isso que escrevo este artigo, para compartilhar minha visão pessoal do que ocorreu nesse universo nas últimas décadas, embora eu não tenha a pretensão de esclarecer a complexidade desse fenômeno a partir de meu solitário ponto de vista. Para atingir meu objetivo, dividi o artigo em 4 categorias:
1) a atuação de professores de ensino fundamental e médio;
2) o cenário do cursos superiores para formação de educadores físicos;
3) as organizações profissionais da área;
4) os valores da sociedade quando o assunto é educação e/ou educação física.”
No presente caso, ele toma como tema apenas ao primeiro item: A atuação de professores de ensino fundamental e médio.
“A primeira das 4 seções deste artigo focaliza os professores de educação física dos anos escolares obrigatórios, justamente porque eles compõem a parte mais significante de nossa profissão, sendo também os mais numerosos. A cada dia escolar, milhares de educadores físicos são mobilizados para ensinar milhões de estudantes. Alguns realmente ensinam. Outros apenas supervisionam seus alunos, permanecendo nas cercanias da aula. Dentro desse imenso universo, divido os educadores físicos em 8 grandes categorias, que podem até se sobrepor, dependendo do caso. As oito categorias são: Roladores, Jogadores, Malhadores, Pensadores, Inovadores, Salvadores, Ativadores, Professores”.
Por motivos óbvios, sugere-se que procedam à leitura do texto na íntegra para que nossas ponderações sejam mais aprofundadas, não esquecendo que os “lembretes” do autor e sua atuação no contexto americano. Certamente, será impossível não realizarmos comparações, o que pode nos impedir de avançarmos nas soluções de NOSSO próprios problemas. Assim, permito-me sugerir que NÃO tomem como nossos os problemas dele, mas como observadores privilegiados, busquemos as soluções passo a passo através dos textos que ainda estão por vir.
Após tecer algumas indagações (sem respostas) na busca de solução a diversos problemas e circunstâncias intrísecas às atividades de um professor (ou não), o autor conclui seu artigo dizendo:.
"Como foi dito durante séculos, a atividade física é um remédio para o corpo. E professores de educação física têm a tarefa de transformar as crianças para a atividade física para uma vida. Infelizmente, parece que apenas uma minoria dos educadores físicos optaram por aceitar essa responsabilidade. A maioria, ao contrário, acabou encontrando maneiras de manter as crianças ocupadas e felizes apenas por alguns poucos minutos por semana".
Voltaremos...
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