Cevnautas,

Precisamos acertar a sintonia fina no acompanhamento do SNE2015. O início dos trabalhos foi promissor:. Vale a pena conferir o anuncio do Ministro de uma comissão MEC-Ministério do Esporte (Minuto 16:30 a 17:40 do discurso de abertura do Ministro George Hilton):

http://cev.org.br/eventos/primeira-reuniao-grupo-trabalho-sistema-nacional-esporte/videos/

Laércio

Educação física pode voltar a ser obrigatória nas escolas

09/09/2015 13h27Brasília
Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Esporte, George Hilton, anunciou hoje (9), em São Paulo, que até o fim de outubro deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional o texto do projeto de lei que cria o Sistema Nacional do Esporte. Segundo ele, falta apenas definir as fontes de financiamento da prática esportiva. Um dos principais objetivos da matéria é trazer de volta a obrigatoriedade do ensino de educação física nas escolas de todo o país.

A informação foi dada pelo ministro logo após participar do 5º Fórum Nacional do Esporte, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) .

Hilton explicou que o Sistema Nacional do Esporte será uma lei de diretrizes e bases, nos mesmos moldes da Lei de Diretrizes de Bases da Educação, na qual será definido o papel de cada ente público e privado no investimento no setor.

Questionado sobre a sua expectativa em torno da adesão dos empresários no incentivo ao esporte em um momento de dificuldades financeiras, o ministro observou que o governo fez a sua parte ao prorrogar para 2022 a política de renúncia fiscal.

“Entendemos que a prática esportiva também é uma política de prevenção. Se a gente investir no esporte hoje, vai gastar muito menos amanhã com saúde pública e segurança pública”, acrescentou.

Para o ministro, a união de forças entre os governos e o empresariado, incluindo os vários segmentos envolvidos na área, vai permitir a massificação do esporte no país.

George Hilton manifestou confiança no êxito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e disse que, por causa desse evento, serão entregues centros de treinamentos para a iniciação ao esporte em todo o país.

Participaram ainda do encontro do Lide o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, empresários que investem na prática esportiva e atletas, entre eles Ana Moser, Gustavo Borges, Henrique Guimarães, Hortência Macari, Oscar Schmidt, Ida Álvares, Lars Grael, Maurício Lima, Rogério Sampaio, William Machado, Tiago Camilo e o pentacampeão e ex-capitão da Seleção Brasileira de Futebol, Cafu.

Edição: Graça Adjuto

FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-09/governo-deve-propor-ate-outubro-lei-que-obriga-educacao-fisica-nas-escolas

Comentários

Por Daniel Carreira Filho
em 9 de Setembro de 2015 às 20:47.

Prezados amigos

Tenho, ainda, certos receios quando ouço e vejo movimentos desta natureza.

Ainda sinto, talvez por ter passado pelo meio esportivo competitivo de alto rendimento, uma tendência muito forte na direção da ampliação da base de envolvimento ou adesão às práticas das atividades da cultura corporal de movimento com o objetivo final do Esporte Institucionalizado. Um certo esportista, assim como os convidados para este encontro do ESPORTE RENDIMENTO, apregoava que a Educação Física Escolar deveria ser substituída por uma modalidade esportiva que atendesse às necessidades humanas, no caso era a modalidade que ele praticara e foi campeão olímpico.

Parece-me, no tom de alguns discursos, que o moto ainda permanece centrado na "detecção, favorecimento ou descoberta do melhor espécime humano, o mais cedo possível, para o pertencimento ao mundo do esporte rendimento".

Quero, meu caro amigo Laércio, estar totalmente equivocado. Mas, sinto que as competições esportivas entre escolares voltarão a suprimir as aulas de Educação Física na Escola, pelo menos na visão e proposições de muitos dos que participam do mundo do esporte globalizado e institucionalizado.

Desejamos que a Educação Física Escolar, que você pautua no início de sua provocação, seja, de fato, encarada como única forma de ampliação das possibilidades humanas para além da prática pela prática e dos objetivos de rendimento esportivo. Sem dúvida, o Esporte ou os Esportes devem fazer parte do universo da Educação Física Escolar. No entanto, que não o seja para retornarmos ao quarteto hegemônico (quarteto mágico como alguns referem) no seio das escolas ou para a escolha de alguns esportes, "mais esportes que os outros", estarem no seio das escolas. Que sejam respeitadas as diferenças individuais, que sejam propiciadas vivências ampliadas e que, também, tenham as devidas e indispensáveis alterações ou transformações (como colocou Elenor Kunz) para serem apresentadas aos alunos da Educação Básica Nacional.

Quando me referi a "mais esportes que os outros" lembrei-me dos intermináveis discursos sobre o melhor esporte para o ser humano, presente nos cursos de formação em cursos superiores, defendido pelos praticantes, entusiastas e defensores de determinada modalidade esportiva. O que seria do Frescobol se assim continuássemos a pensar. Lembro-me dos meus professores que diziam "minha modalidade é a melhor para o ser humano" e degladiavam-se por tal presunção.

Assim é que, nos parece que o "humano" não é considerado em seus desejos, interesses, prazeres e possibilidades em prol do Esporte Institucionalizado.

Em sentido oposto, vimos crescer a oferta de programas de incentivo ao esporte centrados na atenção às populações de baixa renda, excluídos e menos favorecidos. Se podemos ter incentivo a estes movimentos, qual a razão de não termos uma educação de qualidade e a Educação Física Escolar como um efetivo componente curricular? Creio que ainda não aprendemos a lição de que a escola e Educação Física Escolar é e deve ser para todos e não para alguns poucos e pouquíssimas modalidades esportivas.

Em 1987, você deve estar lembrado, São Paulo não participou dos Jogos Escolares Brasileiros por uma simples razão, os jogos não eram de escolares. Eram, apenas e tão somente, por estarem inscritos atletas que, por acaso, estavam na escola. Eu fui um desses na modalidade de Judô e fui tri-campeão brasileiro em 1972. E onde foi minha experiência nessa modalidade? Fora da Escola, pois nela tínhamos apenas o Basquetebol (por desejo exclusivo do então professor e por longos 4 anos). E, lamentavelmente, os não atletas ficavam, também sem as aulas para que os atletas treinassem. Se não tomarmos o devido cuidado, tudo voltará a ser como antes.

Esporte de alto rendimento tem seu espaço e suas possibilidades. Mas, todos nós sabemos que apenas uma pequena porcentagem atinge este patamar.

Me parece que o direito apregoado na constituição do acesso a todos está relegado a planos secundários. Que tenhamos, de fato, a alteração do quadro e não apenas um movimento oportunista atrelado a uma Olimpíada.

Pessimista, talvez. Mas ao interpretar sua provocação "A Educação Física voltará a ser obrigatória nas Escolas" me veio à mente que, desde 2012, por uma lei do então governador do Estado de São Paulo esta presença estaria garantida, assim como na própria LDB que a considera componente da Educação Básica. Mas, pela absoluta desvalorização e compreensão equivocada de seus objetivos, continua fora da Escola embora esteja presente nos currículos.

Abraços

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz
em 10 de Setembro de 2015 às 08:51.

E desde quando não é obrigatória? das tres disciplinas obrigatórias, em todos os curriculos e ppp's a Educçõ Física, Portugues, e Matemática são as unicas obrigatórias... o que acontece que as escolas transformram em disciplina teórica, duas vezes por semana, e não mais prática...

Por Roberto Affonso Pimentel
em 10 de Setembro de 2015 às 19:14.

Daniel,

Parabéns por suas colocações, com as quais comungo;Caso queira compartilhar, apresento a seguir algumas considerações de meu projeto que visa a incentivar a formatação de currículos escolares na disciplina Educação Físice e Esportes, um aproveitamento do Legado Olímpico. Não tive coragem de enviá-lo a qualquer dos ministérios, por motivos óbvios: nada é sério neste governo!

Estou disponível para bate-papo, palestra, e até aula prática para acadêmicos, crianças, professores e treinadores. E, acredite, professores de outros disciplinas, pois muitos dos princípios que disponho me chegam através de um matemático - George Pólya - e da Psicocinética e, agora, da neurociência - a teoria mielínica. Para saber mais, visite www.procrie,com.br/ um blogue voltado para professores lotados em escolas, especialmente públicas. O projeto é interdisciplinar, a partir do ensino fundamental.

O Grande Salto: a Metodologia Mielínica... Ponte entre cientistas e professores

Despertando Competências

Dando seguimento às nossas pesquisas (1974) na Arte de Ensinar e desenvolver na prática a teoria mielínica dirigida às atividades físicas, juntamo-nos a outros pesquisadores, na busca de solução para melhoria do ensino no Brasil.

Manual de Engenharia Pedagógica... Construímos um Manual de Engenharia Pedagógica aplicável a partir de revelações científicas recentes. Objetiva- se o ganho de Competências e Habilidades, e não talento esportivo. 

Ineditismo em Educação... Ressalta-se a profundidade com que o tema é tratado e sua aplicação não só nas mais diversas atividades esportivas, como principalmente para a vida dos indivíduos.

Principais Diferenciações Metodológicas

  • Trabalhar Competências em GRUPO: sociais, inteligência, criatividade, atenção. Caminho para futuras lideranças
  • Ensinar desacelerando os movimentos, corrigindo os menores detalhes e fazendo os alunos imitarem bons gestos inúmeras vezes. APRENDER DEVAGAR, mas CERTO!
  • Estilo GPS – Orientar cada indivíduo buscando meios de contato mais estreito. A cada acerto elogios para que se LEMBREM daquela sensação. Reforço da AUTOESTIMA
  • Comprimir e acelerar o jogo – Reduzimos os espaços, a altura da rede e a bola. Cobrimos a rede com um pano, alcançando reações mais rápidas. Mais recursos focando a ATENÇÃO
  • Ensinar a pensar – Recorre-se a uma matriz mental do campo de jogo e seus elementos fundamentais (XADREZ). Boas leituras, interpretação e expressão escrita e verbal

Destaque para a vivência com métodos de AUTORREGULAÇAO e propostas para ensinar a estudar. Constatam-se mudanças a partir do sexto mês de atuação.

 

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E APRENDIZAGEM

—   Manual de Engenharia Instrucional: Oficina Pedagógica

—   Formação Profissional Continuada de Professores: EaD     

COMO FAZER

—   Métodos e didática (séc.XXI): ponte entre neurocientistas, psicólogos, professores      

—   Iniciativas que promovem o aprimoramento contínuo de professores e programas

—   Coordenação, apoio, instruções práticas: registros, AVALIAÇÕES entre professores e alunos    

—   Tatear experimental: desenvolvendo COMPETÊNCIAS

—   MENTORIA, AUTOCONSCIÊNCIA, EMPATIA: professor x aluno; entre GÊNEROS

 

Procrie no Mundo...  Centro de Referência em Iniciação Esportiva ... Ensino a Distância ... www.procrie.com.br/

Por Edison Yamazaki
em 13 de Setembro de 2015 às 10:12.

Grupo de trabalho para discutir se a educação física é necessário ou não, é como achar que não precisamos de oxigênio para viver.

Já passou do tempo de ficar analisando esse tipo de assunto. Acho que o pessoal deve ter coisas mais importantes para ficarem pensando.

Com todo respeito aos atletas relacionados, não vejo necessidade para tanto. O custo é alto e o assunto é ultrapassado.

 

Por Daniel Carreira Filho
em 13 de Setembro de 2015 às 18:37.

Prezados Cervenautas

Há muitas décadas que são formados grupos para discussão do assunto.

Vimos muitos atores passarem por esta fase, incuindo alguns esportistas que recentemente se manifestaram com algumas pérolas:

Um esportista, famoso, acreditava que as aulas de Educação Física Escolar deveriam ser substituídas por um esporte, o dele;

Outra esportista de alto nível, afirmou que nada se aprende nos cursos superiores de Educação Física, no caso o esporte dela;

Um Governador criou o incentivo esportivo com prêmios em dinheiro para atletas que batessem recordes, municipais, estaduais, nacionais, sulamericanos, panamericanos e mundiais. Onde parrou, não calcularam o volume de recursos que esta atitude impensada geraria;

Um presidente da república decretou o "esporte como um bem superlfluo", estão lembrados?

Vários políticos que assumiram e continuam assumindo a gestão do esporte no país (municípios, estados e federação) incentivam o futebol, e hoje sabemos alguns dos motivos do"padrão FIFA";

As secretarias municipais e estaduais são objeto de barganhas entre partidos políticos para se manterem no poder e os orçamentos para a área pífios;

Observamos que alguns cursos de marketing esportivo e gestão do e no esporte são oferecidos, mas a fundamentação, a tecnologia, o conhecimento científico e as análise da realidade vivida, não fazem parte deste universo, ainda mais, não são considerados os conhecimentos, apenas as "indicações de competentes dirigentes";

São, também estes membros honoráveis, que relegam a Educação e a Escola a planos secundários, ou melhor esquecem do significado e importância de investimentos em edudação;

Alguns comentaristas esportivos continuam a afirmar que o modelo de "mata-mata" é o melhor para o esporte (espetáculo) e esquecem, ou nunca avaliaram, as consequencias deletérias desta forma aos seres humanos e ao próprio esporte e, contraditoriamente, afirmam a importância do intercâmbio como forma e evolução; ô raios.......

Como esta questão foi discutida, inúmeras vezes, com esta constituição de grupo, já é ultrapassada a hora de se fazer uma discussão séria sobre políticas públicas para o esporte, atividade física esportiva. lazer e, obviamente e separadamente,  para a educação física escolar.

Para terminar esta provocação....... não há interesse em mudançcas, pois gerará alternância no poder e pode gerar novas perspectivas que negarão o atual "estado da arte!;

abraços

Daniel

Por Roberto Affonso Pimentel
em 14 de Setembro de 2015 às 12:48.

Professores,

CULTURA, EDUCAÇÃO & ESPORTE, LAZER

Quem quer, faz!  Se ELES não sabem e se esforçam para parecer que SABEM, de nada adianta comentar o óbvio. Ninguém pode ensnar aquilo que não sabe. Cabe a quem tem a informação, o estudo, colocar na mesa para discussões o fruto de seu trabalho. Isto está visível na web como minha conttribuição. A pouco e pouco estou publicando o que denomino Manual de Engenharia Pedagógica especialmente para o oportuno Legado Olímpico. Trata-se da construção de um Currículo nacional a ser desenvolvido a partir da Ed. Física em todas as escolas brasileiras a partir do ensino fundamental.   

Visitem e critiquem coisas consistentes. Estou dando a face para que avaliem, julguem e compartilhem. Se precisarem de mais detalhes, ficarei honrado com o interesse e a participação.

www.procrie.com.br/ 

https://prezi.com/mxi45lb2egkd/cultura-educacao-esporte-lazer-antecedentes-e-diagnostico/

https://prezi.com/yce6_ts1r8uc/cultura-educacao-esporte-lazer-do-desenvolvimento-a-maturidade/

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 14 de Setembro de 2015 às 17:42.

Aos professores lotados em escolas e demais interessados (realmente)

Quando foi guindado ao ministério o pastor G. Hilton manifestou-se claramente afirmando que nada entendia de esporte, mas sim de gente!

Dada a sua atuação precípua no templo que preside, creio que se relaciona ao pastoreio de gente, em que as imposições e regras devem ser obedecidas sem discussão, de cima para baixo. O pastor e seu rebanho, e uma só voz a qual todos devem seguir cegamente e com devoção. Este deve ser o tipo de gente a que se referia com toda certeza. Todavia, do lado de fora, há outras "gentes" que lutam por seus interesses, que aguardam o tempo de suas aposentadorias, que fazem o que lhe mandam sem contestar. E ainda outras, que são éticas, estudam, pesqwuisam e se preocupam com a Educação dos seus filhos e dos outros. Querem dar a sua contribuição, mesmo que discreta, sem alarde da mídia, à melhoria do ensino no páís.

Como nada sabe, enveredou pelo caminho mais fácil de se justificar em caso de mais um descalabro cultural e esportivo. Associa-se a pessoas, ex-atletas de alto nível que, até para alcançar o topo em suas especialidades e serem notáveis e tornado heróis pela mídia, não tiveram tempo de estudar e se identificar com os problemas que afligem milhões de brasileirinhos, nem em suas disciplinas escolares e muito menos nas atividades da Ed. Física e da própia formação esportiva. E, pasmem, não só eles, mas a grande massa de professores e gestores educacionais.

-- A quem então deveria se socorrer o ministro?   

-- Por que o outro ministro - da Educação - não se pronuncia, posto que a Ed. Física não é uma das disciplinas curriculares nas escolas?

Outro detalhe que talvez passe desapercebido, é a influência do COB e suas apreciações traduzidas em uma única pessoa, sem qualquer experiência ou conhecimento no universo pedagógico: Carlos Arthur Nuzman. Cercado de ex-atletas, torna-se fácil ser a primeira e única palavra nas decisões a tomar em qualquer nível. O que sabem ele e os que o cercam para ditar normas e comportamentos para serem aplicados nas escolas? Suas ações se reportam única e exclusivamente ao fomento de torneios, campeonatos entre estudantes -Jogos Colegiais - um imenso disfarce, pois os jovens atletas, professores, treinadores, são na grande maioria pertencentes a clubes de formação de jogadores.

Quando foi guindado ao ministério o pastor G. Hilton manifestou-se claramente afirmando que nada entendia de esporte, mas sim de gente!

Dada a sua atuação precípua no templo que preside, creio que se relaciona ao pastoreio de gente, em que as imposições e regras devem ser obedecidas sem discussão, de cima para baixo. O pastor e seu rebanho, e uma só voz a qual todos devem seguir cegamente e com devoção. Este deve ser o tipo de gente a que se referia com toda certeza. Todavia, do lado de fora, há outras "gentes" que lutam por seus interesses, que aguardam o tempo de suas aposentadorias, que fazem o que lhe mandam sem contestar. E ainda outras, que são éticas, estudam, pesquisam e se preocupam com a Educação dos seus filhos e dos outros. Querem dar a sua contribuição, mesmo que discreta, sem alarde da mídia, à melhoria do ensino no país.

Como nada sabe, enveredou pelo caminho mais fácil de se justificar em caso de mais um descalabro cultural e esportivo. Associa-se a pessoas, ex-atletas de alto nível que, até para alcançar o topo em suas especialidades e serem notáveis e tornado heróis pela mídia, não tiveram tempo de estudar e se identificar com os problemas que afligem milhões de brasileirinhos, nem em suas disciplinas escolares e muito menos nas atividades da Ed. Física e da própria formação esportiva. E, pasmem, não só eles, mas a grande massa de professores e gestores educacionais.

-- A quem então deveria se socorrer o ministro?   

-- Por que o outro ministro - da Educação - não se pronuncia, posto que a Ed. Física não é uma das disciplinas curriculares nas escolas?

Outro detalhe que talvez passe despercebido, é a influência do COB e suas apreciações traduzidas em uma única pessoa, sem qualquer experiência ou conhecimento no universo pedagógico: Carlos Arthur Nuzman. Cercado de ex-atletas torna-se fácil ser a primeira e única palavra nas decisões a tomar em qualquer nível. O que sabem ele e os que o cercam para ditar normas e comportamentos para serem aplicados nas escolas? Suas ações se reportam única e exclusivamente ao fomento de torneios, campeonatos entre estudantes -Jogos Colegiais - um imenso disfarce, pois os jovens atletas, professores, treinadores, são na grande maioria pertencentes a clubes de formação de jogadores.

Por fim, lembro o que Rui Barbosa nos legou em seu pronunciamento no Senado em 1914:  "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

Sobre heróis olímpicos (e ex-olímpicos)​, vejam a inserção que realizei no blog da Kátia Rúbia, uma feliz e oportuna apreciação de Humberto Eco.

Estarei dando continuidade aos meus pensamentos possivelmente em uma Comunidade que batizarei de LEGADO OLÍMPICO, Contributos. Ali poderão os professores e interessados aporem suas ideias. Ou então, criticarem a dos outros. De meu turno, terão acolhida respeitosa e carinhosa. Poderão ver mais em www.procrie.com.br/

Aguardem!

 

Por Roberto Affonso Pimentel
em 15 de Setembro de 2015 às 07:44.

Perdoem-me a reprodução de alguns parágrafos. Tomarei mais cuidado em seguida.


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